Este é o blog de referência sobre jogos vídeo, dos históricos Spectrum, Atari ST e Commodore Amiga, até aos mais recentes PCs, Xbox, PlayStation e Nintendo Switch.
Demorou, mas finalmente temos em Portugal o serviço My Nintendo.
O serviço My Nintendo oferece aos seus utilizadores a oportunidade de ganharem recompensas, tais como aplicações exclusivas e descontos em compras de jogos e conteúdos descarregáveis, à medida que vão interagindo com produtos e serviços disponibilizados pela Nintendo.
Para começar a usar este serviço, basta criar uma Conta Nintendo de raíz ou usar a vossa Nintendo Network ID / conta de redes sociais (Facebook, Google+, Twitter) para começar, desde já, a cumprir missões e ganhar pontos que poderão ser depois trocados por recompensas como jogos e items exclusivos, ou descontos em jogos Wii U e Nintendo 3DS.
Para informações mais detalhadas sobre o My Nintendo e as suas funcionalidades basta dar um salto à secção My Nintendo e a página de assistência do site oficial da Nintendo onde poderão ver esclarecidas as principais questões relacionadas com este serviço.
As compras digitais já deixam os consumidores com inúmeras limitações face à compra de produtos físicos (nomeadamente a revenda), e na Austrália a Valve enfrenta agora uma derrota devido à falta dos reembolsos nos produtos digitais devolvidos.
Uma associação Australiana levou a Valve aos tribunais por esta não permitir a devolução de produtos digitais e o seu reembolso, e os tribunais deram-lhe razão, condenando a Valve (que entretanto já implementou essa possibilidade.)
O factor mais marcante é que assim se equiparam os bens digitais a bens físicos, para efeito de compra à distância de algo que poderá não ser aquilo que se pensava que seria (como jogos que apresentam imagens bonitas mas depois se revelam um autêntico "terror" em jogabilidade.) Esperemos que a tendência se mantenha, de não prejudicar os consumidores quando optam por comprar conteúdos digitais em vez de físicos.
O DiRT há muito que é um dos jogos de referência na categoria do rally, e o novo DiRT Rally promete levar o realismo ao limite, com todo um novo sistema de simulação física, para garantir que os carros se comportam como deveriam, ao circularem em todo o tipo de pisos.
Contrariamente ao que acontece na maioria dos jogos de corridas de automóvel, onde apenas se lida com um tipo de piso, o rally coloca foco adicional em diferentes tipos de pavimento, terra, gravilha, lama, etc. O problema é que essa parte do jogo era uma verdadeira "caixa de pandora" em que ninguém se queria atrever a mexer... Mas foi precisamente isso que foi feito, dando origem a todo um novo sistema de simulação física que se aproxima do realismo das condições de condução sobre gravilha, onde a tracção varia em função da profundidade em que as rodas se "afundam" no solo.
Como sempre... a teoria de pouco conta, pois o que interessa é aquilo que os jogadores poderão sentir aos comandos destas máquinas. :)
Os Humble Bundle costumam trazer-nos jogos prontos a jogar, mas desta vez temos uma oferta menos comum - mas igualmente interessante, em particular para todos os que têm aspiração de serem gama developers, ou de simplesmente sentirem curiosidade para brincar com motores de jogo como o CryEngine.
Um motor de jogo como o CryEngine (que agora é de uso gratuito) só é tão bom quanto as peças que lá colocarmos, e é aí que entra este CryEngine Bundle, que disponibiliza milhares de elementos 3D, texturas, efeitos, e animações, prontas a usar. Temos até vários projectos de jogos prontos a usar, que poderão servir de base para outros projectos (jogos de carros, FPS, etc.) e quem der um pouco mais, pode também ter acesso a elementos que foram usados no jogo Ryse.
... Olha se a moda pega: não só nos vendem o jogo completo, como de seguida nos vendem os elementos que foram usados no jogo para quem os quiser usar nos seus projectos pessoais. ;P
O jogo Star Citizen tem o potencial para se tornar num mundo virtual do qual muitos fãs nunca irão querer sair (se alguma vez chegar a estar pronto), e não faltam naves que nos relembram a ambição deste mega projecto de Chris Roberts.
Na maioria dos jogos espaciais as naves são feitas apenas com a preocupação de serem bonitas e... nada mais. Em Star Citizen, as naves são feitas de forma "tecnicamente correcta" (mesmo se recorrendo a tecnologia futurista não existente), e isso faz com que surjam naves como esta Starfarer, que foi recentemente revista e expandida.
A Starfarer foi inicialmente concebida como sendo uma nave de transporte de combustível, mas que agora é capaz de alojar uma tripulação de sete pessoas, e com vários postos de defesa para desincentivar ataques por parte de piratas, o respectivo alojamento para tripulação e comandantes, cápsulas de escape, sala do reactor, espaço para manutenção e engenharia, espaço de carga, e tudo o mais que se possa considerar necessário, completamente modelado e "funcional".
... Importará relembrar que, embora seja uma nave virtual, quem a quiser comprar terá que gastar 300 dólares em moeda bem real...
A Atari pode já não ser aquilo que quer noutros tempos, mas ninguém lhe poderá retirar a nostalgia de ter criado alguns dos jogos que ainda hoje permanecerão na memória de milhões de pessoas.
O Atari Vault chega ao Steam e vem com 100 jogos arcade e do Atari 2600, incluindo jogos como Asteroids, Crystal Castles, Missile Command, Centipede, Tempest e muitos outros.
Dark Souls III é mais um jogo que promete levar as capacidades das consolas e PCs ao limite, e para aqueles que não aguentam esperar mais, já se podem adiantar e ir buscar o jogo da versão Xbox One à loja japonesa.
Infelizmente é também um jogo que nos relembra o estado actual das coisas, estando já prometido um patch para quando for lançado oficialmente em todo o mundo (a 12 de Abril), e por agora os jogadores internacionais também não terão ainda acesso às partes multiplayer.
Enfim, para quem esperou tanto tempo, não me parece que faça assim tão mal aguardar mais duas semanas e jogar o jogo sem recurso a métodos criativos para o obter.
Os robots e os exoesqueletos mecanizados são uma parte indispensável de Fallout 4, e já está disponível o primeiro DLC para jogo, Automatron, que como se poderá inferir pelo nome, expande significativamente esta vertente do jogo.
Para enfrentarmos o novo vilão, Mechanist, e as suas máquinas assassinas, passamos a poder criar os nossos próprios robots para que a luta seja mais equilibrada. Como sempre, se forem fãs do jogo o recomendado será investirem no season pass em vez de comprarem os DLCs separadamente (embora não sejamos fãs destes sistemas de jogos "às prestações"!)
Depois de ter sido avançado que a Nintendo se preparava para suspender a produção da Wii U, tornando-a na mais "curta" consola da marca, a própria Nintendo veio desmentir e confirmar que a produção da Wii U se deverá manter durante o resto do ano.
O rumor tornava-se credível devido a todas as notícias que têm surgido sobre o desenvolvimento da nova consola da Nintendo e da dificuldade que que a Wii U, mesmo tendo sido lançada com cerca de um ano de avanço sobre a concorrência, tem tido em atrair clientes - e isto tendo em conta que aos poucos lá vão saindo excelentes jogos que não têm paralelo nas restantes consolas.
Mesmo não podendo competir tecnicamente com a Xbox One e PS4, a Wii U é bem capaz de aguentar jogos que combinem gráficos atractivos com uma jogabilidade única - sendo apenas pena que sejam poucos os jogos que consigam tirar completo partido do seu gamepad com touchscreen.
Esperemos que a chegada da nova Zelda para a Wii U (e um Metroid Prime - que tem estado ausente!) possam vir ajudar a revitalizar a plataforma...
Lembram-se de quantas horas perderam a jogar Bully e Manhunt na PS2? Se são jogos que vos ficaram na memória e que gostavam de revisitar, a Sony faz-nos a vontade, pois passam a estar disponíveis na PlayStation Store na lista de jogos compatíveis com a PS4.
Tal com tem acontecido nos restantes jogos que recebem compatibilidade PS4, estes clássicos da Rockstar funcionam agora em resolução Full HD 1080p, e funcionalidades extra como troféus, shareplay, remote play, suporte 2nd screen na PS Vita e PS App para mostrar manuais do jogo, etc. etc.
Estes são dois jogos que foram polémicos, por serem considerados violentos (o Manhunt era considerado "ultra-violento") e bem sabemos que essa faceta de tentar associar a violência virtual dos jogos às violências reais é um tema recorrente do sector, e que se repete ciclicamente em cada nova geração de consolas.
A aproximação da Nintendo às plataformas mobile da concorrência tem sido feito de forma bastante tímida, mas eis que está dado o primeiro passo. O Miitomo é a primeira app da Nintendo a chegar aos smartphones iOS e Android, e só no Japão já superou 1 milhão de downloads.
O Miitomo não é propriamente um jogo, mas mais uma "social app", inspirada pelo Tomodachi Life, e onde poderemos interagir e comunicar com os nossos amigos por intermédio dos nossos Mii. Falta agora saber quando é que a Nintendo disponibilizará a app no resto do mundo (e particularmente em Portugal), e... quanto mais tempo se terá que esperar até que a Nintendo traga os seus jogos e personagens populares para os Android e iOS.
Várias pessoas têm falado que a Sony já está a trabalhar numa nova PlayStation (PS4.5, PS4K?) que terá a capacidade para correr jogos em resoluções 4K e ser pensada de raiz para utilização em VR.
Acaba por ser uma confirmação natural; pois já se sabe que assim que uma consola é lançada para o mercado, as equipas de desenvolvimento começarão logo a trabalhar na sua sucessora, e por muito sucesso que a PS4 tenha tido, a Sony não irá certamente ficar parada.
Dito isto, nenhum destes rumores significa que o lançamento desta PS4K esteja para breve, isso poderá acabar por acontecer mais cedo do que se imaginaria, uma vez que a adopção dos televisores 4K tem sido bem mais acelerada do que as anteriores transições para os ecrãs HD; algo que irá agradar a todos os fãs. (Por outro lado, é conveniente que tal aconteça apenas quando se tiver hardware que realmente consiga garantir uma experiência de jogo 4K a 60fps a preços convidativos e com consumos de energia "aceitáveis").
Resta ainda a possibilidade das consolas, que nesta geração já acabam por ter arquitecturas estilo "PC", poderem evoluir no sentido de serem máquinas actualizáveis, e onde se pudesse apenas ir trocando de GPU de forma mais regular... uma solução que agradaria a uns, mas acabaria por diluir ainda mais a sua diferença face a um PC para jogos.
Enfim, teremos que esperar para ver em que sentido o mercado irá evoluir.
Já sabemos que hoje em dia não há jogo que consiga resistir à tentação de ir pedindo euros extra aos jogadores, e no caso do Star Wars Battlefront isso é feito à custa de DLCs. O primeiro DLC pago será o Outer Rim, que traz novos maps, armas e heróis, e que dará aos fãs a possibilidade de jogarem no Palácio de Jabba the Hutt em Tatooine, nas fábricas de Sullust, e "muito" mais.
Se fazem parte do grupo que comprou este jogo, que tal têm achado a sua longevidade? Continuam a jogar, ou já se fartaram e passaram para outros jogos?
(Como sempre, a chegada do DLC também vem acompanhada da importante questão, de que uns irão comprar e jogar... mas também irá fragmentar o universo de jogadores, pois haverá quem não compre e depois deixe de poder jogar nestes mapas com os amigos que compraram.)
LawBreakers é o projecto de estreia do novo estúdio de Cliff Bleszinski, responsável pelo Gears of War, e que tem atraído as atenções desde que revelou as primeiras imagens e vídeos. E agora o mesmo vem revelar que afinal o jogo não irá ser gratuito como inicialmente tinha sido anunciado.
A modalidade Free 2 Play tem sido bastante popular para inúmeros estilos de jogos, mas Bleszinski diz que depois de muita reflexão, a equipa chegou à conclusão que esse sistema não seria adequado para este jogo, uma vez que teria que ser monetizado com a venda de capacidades adicionais, que iriam afectar o equilíbrio do jogo entre os que pagassem e os que não pagassem (o chamado "pay 2 win").
Com um jogo pago Bleszinski diz que o jogo poderá ser igual para todos, mas por agora não revelou qual seria o custo final do jogo, dizendo apenas que seria inferior ao dos jogos "normais". Uma vez que nem sequer há data marcada para o lançamento de LawBreakers... não será assim tão preocupante (por agora.)
Se pensam que as despesas para entrar no mundo da realidade virtual terminam com a compra de uns Oculus Rift e o upgrade do PC (que já eleva a conta para mais de 1000 euros), estão enganados. Essa será apenas a primeira prestação... pois depois será preciso comprar os jogos que tirem partido das suas capacidades.
A Oculus já revelou a lista de jogos que estará disponível logo no momento do lançamento dos Rift, e não faltam títulos para todos os gostos, e com preços bastante variados, que vão dos gratuitos aos $59. Felizmente, no kit inicial teremos logo acesso ao Lucky's Tale e ao EVE Valkyrie, pelo que quem investir nuns Rift não será obrigado a gastar dinheiro imediatamente para ver o que poderá fazer com eles.
Portanto, a 28 de Março podem esperar ter acesso aos seguintes jogos:
Adrift: $19.99
Adventure Time: Magic Man's Head Games: $4.99
AirMech: Command: $39.99
Albino Lullaby: $9.99
Audio Arena: $9.99
Project CARS: $49.99
Chronos: $49.99
Darknet: $9.99
Dead Secret: $14.99
Defense Grid 2 Enhanced VR Edition: $29.99
Dreadhalls: $9.99
Elite Dangerous: Deluxe Edition: $59.99
Esper 2: $9.99
EVE Valkyrie Founder's Pack: $59.99
Fly to KUMA: $14.99
EVE Gunjack: $9.99
Herobound SC: $9.99
Keep Talking and Nobody Explodes: $14.99
Lucky's Tale: Bundled
Omega Agent: $14.99
Radial G: $24.99
Rooms: $14.99
Shufflepuck Cantina Deluxe VR: $9.99
Smashing the Battle: $19.99
The Vanishing of Ethan Carter: Price unknown
Vektron Revenge: $9.99
VR Tennis Online: $24.99
Pinball FX2 VR: $14.99
BlazeRush: Price unknown
Windlands: $19.99
The Climb: April release, $49.99
E ainda sem data nem preço anunciado, temos mais uma série deles: Dead & Buried; Fantastic Contraption; I Expect You to Die; Job Simulator; Rock Band VR; VR Sports; Damaged Core; Dragon Front; Eagle Flight; Edge of Nowhere.
O meetup de Realidade Virtual que se realizou no Porto permitiu-me conhecer muitas pessoas envolvidas em projectos fascinantes. Um deles, que nem fazia ideia de que pudesse existir em Portugal, é o Sceelix, que facilita a criação de todo o tipo de coisas geradas matematicamente.
A geração procedimental (procedural) não é nova, e é algo que recentemente adquiriu um pouco mais de notoriedade graças ao No Man's Sky, o jogo que nos deixa explorar todo um universo com triliões de planetas, que se tornam possíveis graças à magia da matemática. É precisamente o tipo de coisas que o Sceelix permite fazer, e que está a ser feito aqui no Porto.
Usando o Sceelix, que é uma ferramenta destinada a developers, é possível criar coisas como paisagens, cidades, estradas, edifícios, florestas, e praticamente tudo o mais que se desejar - sem que seja necessário criar manualmente todo e cada elemento. Por exemplo, se quisermos criar uma cidade usando um editor 3D, é fácil copiarmos um edifício para que se fiquem com 100 (ou 1000), mas não seria muito realista ter uma cidade com centenas de edifícios exactamente iguais. Isso obrigaria a andar manualmente a aplicar variações, e facilmente ocuparia dezenas ou centenas de horas. Com o Sceelix, bastará definir os parâmetros pretendidos, e isso pode ser feito de forma quase instantânea e aplicar-se não só ao tamanho e formato dos edifícios, mas às próprias texturas e outros elementos. E tal como as cidades, também o mesmo se aplica a florestas, paisagens, e demais coisas que se quiserem fazer.
É bom ver que temos pessoas a trabalhar em coisas deste tipo mesmo aqui à porta de casa, e se também andarem pelo Steam, não deixem de deixar um voto positivo no Sceelix, que se encontra lá no Greenlight.
Depois dos preços exorbitantes dos Oculus Rift e HTC Vive, é a vez de - finalmente - a PlayStation revelar os detalhes e preço do seu PlayStation VR, que poderá ser o grande vencedor desta primeira fase da realidade virtual para o grande público.
Depois de muita espera, ficamos a saber que o PlayStation VR da Sony chega em Outubro e irá custar 399 euros. Não é um preço tão barato quanto seria desejável (esperava sinceramente que fosse algo na casa dos 299 euros) mas, fica bem abaixo do preços dos Oculus Rift (mais de 600 euros) e HTC Vive (mais de 800 euros).
O PlayStation VR usa um ecrã OLED de 5.7" com resolução Full HD (e subpixeis RGB), resultando em 960x1080 pixels para cada olho. Este display pode funcionar a 60Hz e 120Hz, e permite um campo visual de cerca de 100º.
O que podemos encontrar na caixa:
Dispositivo PlayStation VR
Unidade do processador
Auriculares estéreo
Cabo HDMI
Cabo USB
Adaptador de CA e cabo de alimentação
Adaptador de ligação do dispositivo de RV
No meetup de Realidade Virtual tive oportunidade de falar com pessoas que já estão a trabalhar com este sistema, e que confirmaram que embora a qualidade de imagem possa estar um pouco abaixo da dos Rift e Vive, tem vários outros aspectos em que ganha claramente... como a nível do conforto de utilização. Em vez de pressionar os olhos e nariz, o PlayStation VR fica "suspenso" à frente dos olhos, e isso acaba por eliminar muitos problemas.
Infelizmente, também aqui estamos perante uma situação com custos extra escondidos. Se nos Rift e Vive é quase certo que se tenham que gastar (muitas) centenas de euros extra a fazer upgrade ao PC para que consiga estar à altura das exigências da Realidade Virtual; no PlayStation VR temos também que somar o custo de uma PlayStation Camera (obrigatória) e controladores PS Move Motion (opcionais mas recomendados) que não estão incluídos no conjunto e se tornam necessários para muitos dos jogos VR que a Sony promete ter prontos na data de lançamento. É algo que, para quem ainda não os tiver, representará cerca de mais 100 euros a somar aos 400 euros do PS VR.
Ainda assim, pode considerar-se que é um custo "aceitável" (se optassem por um sistema VR no PC, só a placa gráfica necessária andaria perto deste valor - a somar aos 600/800 euros dos óculos VR propriamente ditos). Para além disso, é um valor próximo daquele que estes jogadores já pagaram pela PS4, e que por isso fica dentro do "limite" que poderão considerar aceitável. De qualquer forma, já se sabe que a evolução será explosiva ao longo dos próximos anos e eventualmente teremos coisas muito melhores a preços bastante mais acessíveis - mas até lá... é este o preço a pagar para quem quiser acompanhar a linha da frente desta ofensiva VR.
A simples menção do nome System Shock é suficiente para provocar calafrios naqueles que passaram horas a jogar estes jogos (numa altura em que a definição de "gráficos espectaculares" era sinónimo de algo que actualmente se consideraria vergonhoso num smartphone); mas em breve teremos um System Shock remasterizado e pronto para contagiar novas gerações de jogadores, e já temos alguns minutos de jogo, e que mesmo em fase prá-Alpha já permitem começar a ver um pouco daquilo que se está a fazer.
Ao contrário do que acontece com a PS4, a Microsoft não facilitou o processo de fazer upgrade ao disco interno da Xbox One. Felizmente, há fabricantes de acessórios que já trataram do assunto e permitem fazê-lo de forma muito mais cómoda, como demonstra este hub USB 3.0 com espaço para disco da Collective Minds.
A maioria das pessoas poderá nem reparar que uma Xbox One equipada com este hub tem alguns extras, uma vez que o módulo se enquadra perfeitamente no design da consola e passa completamente despercebido. O que não passará despercebido é que graças a este hub, passamos a ter três portas USB 3.0 facilmente acessíveis na parte frontal, e - talvez ainda mais importante - podemos usar um disco de 2.5" no seu interior para expandir a capacidade de armazenamento da Xbox One (se puderem, usem um SSD para velocidades ainda mais imediatas. :)
Resta apenas procurar um pouco mais para encontrar uma loja que envie este produto para Portugal, já que na Amazon UK e na Amazon Espanha este produto não está disponível com envio para o nosso país. (Não será problema para quem já estiver habituado a utilizar um "reencaminhador" de encomendas no Reino Unido... :)
Um dos primeiros jogos que os jogadores poderão jogar em VR na PS4 é Golem, um jogo que recorre a um truque curioso para nos deixar "mexer" enquanto estamos sentados. Em Golem, temos o controlo sobre uma jovem rapariga que está na sua cama sem se poder movimentar, mas que tem o poder para controlar telepaticamente gigantes de pedra (os Golems).
O resultado poderá muito bem ser responsável por convencer (ou afastar) os jogadores do potencial dos sistemas VR.
Numa altura em que frequentemente nos queixamos da falta de suporte nos jogos, e onde muitos estúdios se apressam a encerrar servidores para forçar que os jogadores comprem as versões mais recentes dos jogos, eis que a Blizzard vem fazer o impensável e lança um patch para o Diablo II.
Relembre-se que o Diablo II é um jogo de 2000, e este patch 1.14a centra-se essencialmente em fazer com que esse jogo funcione correctamente no hardware imensamente superior das máquinas actuais (para os Macs este patch inclui também um novo instalador para OSX). A Blizzard diz que os patches para este jogo do início do século não se irão ficar por aqui, e que ainda deverão ser lançados mais alguns que visam combater o hacking e cheats.
Pode parecer estranho que ainda haja quem jogue jogos com mais de 15 anos de idade, mas confesso que eu próprio ainda regresso ocasionalmente ao Command & Conquer: Red Alert, que já tem 20 anos! :)
E vocês... têm algum jogo do "século passado" que ainda vão jogando de tempos a tempos?
Se estavam a aguardar pelo momento certo para comprar uma Xbox One e são fãs do FIFA, esse momento pode ter chegado. a Worten está a fazer uma promoção em que se pode comprar uma Xbox One com o FIFA 16 por 299,99 euros.
Ora, não é segredo que não sou fã da loja online da Worten (todas as compras que lá fiz foram sempre "uma aventura"), mas quando as condições se justificam - como será este caso - não teria problemas em voltar a arriscar (e não custará passarem numa loja e comprarem o pacote directamente, assim contornando a eventualidade de novas aventuras.)
A Xbox One não é uma consola perfeita, e tem algumas coisas que são verdadeiramente irritantes (como não nos deixar escolher livremente a língua em que queremos utilizar a consola quando se escolhe o país como sendo Portugal - o que faz com que se tenha que enfrentar muitos jogos em "brasileiro"), mas continua a ser uma excelente consola e onde jogos como Titanfall e Forza Horizon 2 (entre outros), para além do FIFA 16 que vem incluído, serão suficientes para garantir divertimento por tanto tempo quanto quiserem.
Com mais de 3.5 milhões de unidades vendidas a nível mundial, a Nintendo anuncia que na Europa este divertido shooter para a Wii U já superou o milhão de unidades vendidas.
As regras de Splatoon são simples: duas equipas de quatro jogadores lutam para reclamar o seu território cobrindo-o com tinta da sua cor. Esta nova abordagem aos shooters online foi recompensada com inúmeros prémios, incluindo “Best Shooter” nos The Game Awards 2015, “Best Game” nos British Academy Children’s Awards do ano passado, e muitos outros prémios e menções de jornalistas nas suas listas de Melhores Jogos do Ano. Este entusiasmo é partilhado pelos fãs, com centenas de milhar de seguidores nas redes sociais da Nintendo: consulte a página oficial de Splatoon no Facebook, a conta de Twitter japonesa e o Tumblr de Splatoon da Nintendo of America.
No mundo de Splatoon existem eventos regulares chamados "Splatfests", onde os jogadores votam em debates importantes, tais como decidir se preferem gatos ou cães, ou se pizza com ananás é boa ou simplesmente intragável! Uma vez escolhido um lado, os jogadores com os mesmos gostos são emparelhados e devem lutar contra a facção rival para atingirem a supremacia num espaço de 24 horas.
Bem que gostava de ter mais tempo para me dedicar a estas batalhas coloridas... mas neste momento o (pouco) tempo livre que me resta tem sido completamente absorvido pelo Xenoblade Chronicles X. :)
Os Splatfests são apresentados pelas "Squid Sisters", um grupo pop que recentemente deu o seu primeiro concerto ao vivo no Japão, em janeiro de 2016.
Más notícias para todos os que aguardavam a chegada do divertido Fable Legends; a Microsoft anunciou que o jogo foi cancelado, e que o próprio estúdio responsável pelo jogo - o Lionhead Studios - poderá também encerrar, pondo ponto final num estúdio histórico no mundo dos videojogos.
É uma notícia que apanha os fãs de surpresa, pois poucas horas antes desta revelação os responsáveis pelo jogo ainda diziam que "estava tudo bem", mas que é um sinal de que a MS parece ter perdido a paciência para projectos que se arrastem durante anos, e preferirá centrar-se em projectos com benefícios a curto-prazo. O Fable Legends estava actualmente em fase close beta, com uma fase open-beta prometida para os próximos meses.
Vamos lá ver qual será então a "aposta" da MS para o futuro da Xbox... ou se já se está a dar por vencida e nem tentará fazer frente à PS4.
Já começa a ser uma infeliz tradição de que o lançamento de um jogo mediático seja acompanhado por problemas nos servidores, e infelizmente The Division não foi excepção.
Depois das fases beta, muitos aqueles que aguardavam ansiosamente pelo lançamento do jogo para se aventurarem no seu mundo pós-apocalíptico foram confrontados com mensagens de erros como "Sierra" e "Romeo" que impediam os jogadores de jogar (ter em conta que The Division é um daqueles jogos que necessita de uma ligação permanente à internet, e onde qualquer interrupção é suficiente para nos atirar para fora do jogo).
O problema parece ter sido causado pelo afluxo de jogadores na América do Norte, e a Ubisoft fez os possíveis por tentar regularizar a situação o mais rapidamente possível. Ainda assim, é sempre uma má experiência para os jogadores mais devotos, que provavelmente fizeram a pré-compra do jogo e que esperavam poder apreciá-lo logo no primeiro dia.
No Man's Sky é um dos jogos mais aguardados do ano, com o seu universo gerado matematicamente com biliões de estrelas e planetas; e finalmente temos uma data definitiva para o seu lançamento: 21 de Junho.
Este jogo de exploração espacial tem atraído as atenções desde que revelou as suas primeiras imagens; e o seu sistema de Universo gerado matematicamente (já explorado em jogos como Elite - mas aqui levado ao extremo, graças às capacidades das máquinas actuais) tem-nos feito sonhar com a possibilidade de nos aventurarmos em mundo após mundo, com a garantia que nenhum deles será exactamente igual.
O jogo foi desenvolvido por um pequeno estúdio independente (com 10 pessoas) mas o preço do jogo irá ser idêntico ao dos jogos dos grandes estúdios (€60 para a versão PC). Também pouco comum é o facto deste jogo ter direito a versão física, em vez de se limitar à versão digital por download - e até a uma versão especial "Explorer Edition", que conta com um pequeno modelo da nave que temos no jogo.
Dito isto, e sem querer "azarar" o lançamento do jogo, há alguns aspectos que aconselham alguma cautela. Embora seja fã deste tipo de jogos, e aprecie a componente técnica do mesmo, há que relembrar que o jogo corre um sério risco de rapidamente passar de "mega-êxito" a "mega-desilusão", bastando para isso não conseguir atingir todas as expectativas que cada pessoa terá imaginado.
Para além disso, com um universo à disposição, é também garantido que nem todos os planetas terão coisas interessantes para ver... e encontrar esse equilíbrio entre coisas aborrecidas/interessantes não será tarefa fácil.
De qualquer forma, e independentemente do jogo que se trate, sou também um sério opositor das pré-compras (está disponível desde já por 60 euros no Steam), por isso ser passar um cheque em branco por um produto ainda inacabado... e que poderá ser lançado à pressão e cheio de bugs (coisa que em casos extremos já tem levado ao cancelamento dos jogos após o seu lançamento - como aconteceu com o mais recente Batman na sua versão para PC.) Até lá, resta-nos marcar 21 de Junho no calendário para a versão PS4, e 22 de Junho para a versão PC.
Não é a primeira vez que a Microsoft usa os jogos como ferramenta para pressionar a actualização para um Windows mais recente; mas para o Windows 10 essa pressão está a ser feita de forma mais preocupante, removendo as vantagens que se associam aos jogos em PC.
O segmento dos gamers representa uma fatia importante do universo "PC" - sendo estes que normalmente ocupam o segmento de topo destas máquinas; uma vez que para a grande maioria da utilização dita convencional, há muito que se chegou àquele ponto de "qualquer computador serve". Já no passado a Microsoft forçou os jogadores a se mudarem para Windows mais recentes através do DirectX, com versões que não ficavam disponíveis para os Windows anteriores; e agora volta a fazê-lo com o DirectX 12 que só estará disponível no Windows 10. O problema é que agora isso está a ser acompanhado pelos jogos da Windows Store.
A Microsoft quer ter a sua loja de apps, ao estilo do que as plataformas concorrentes têm - sendo que nos jogos o objectivo será tentar combater o domínio da Steam da Valve. Mas, se ninguém se incomoda por comprar e usar umas "apps" usando a Windows Store, o caso muda de figura quando se tratam de jogos mais complexos... e que demonstram todas as limitações a isso associadas.
Para os jogos comprados via Windows Store, deixamos de ter um jogo no formato "tradicional", passando a ser em formato universal. Significa que não temos um ficheiro .exe; nem acesso aos restantes ficheiros do jogo (impossibilitando a aplicação de mods, por exemplo); e que também não se podem aplicar perfis personalizados a nível de controladores, sistemas multi-GPU, ou sequer a capacidade para se fazerem coisas tão básicas como desligar o V-SYNC. (Coisas que, por exemplo, continuam acessíveis para quem tiver comprar o Rise of the Tomb Raider via Steam em vez de na Windows Store.)
Só que, em breve começarão a chegar jogos exclusivos Xbox/Windows Store, como Quantum Break, que começarão a complicar a vida aos jogadores - isto, para aqueles que se mantêm fiéis ao PC enquanto plataforma de jogos, e que não verão com bons olhos verem esta plataforma começar a fechar as portas a tudo que a distingue das plataformas das consolas. A Microsoft que tenha atenção... pois senão, com tanta ânsia de dirigir os jogadores para onde desejam, ainda acabam por descobrir que os jogadores "pularam a cerca" e optam por outras paragens onde se sintam melhor tratados.
A saga Forza dispensa apresentações e tem sido um dos títulos obrigatórios para todos os possuidores de Xbox ao longo dos anos; e agora vai expandir o seu alcance também para os PCs, com o Forza Motorsport 6: Apex.
E não faltam motivos para se ficar satisfeito: esta versão irá ser gratuita e permitir jogar em resoluções 4K; embora seja um pouco mais limitada do Forza 6 - temos apenas 63 carros disponíveis em vez dos 460 da versão completa na Xbox One; e apenas 6 pistas em vez de 26.
Ainda assim, será uma excelente primeira abordagem, que talvez no futuro se possa expandir a um Forza Horizon para PC. ;)
Tivemos mais uma Nintendo Direct que veio revelar os próximos jogos que os fãs da marca poderão jogar nas suas Nintendo 3DS e Wii U; e há coisas para todos os gostos:
Star Fox Zero and Star Fox Guard para a Wii U
Metroid Prime Federation Force para a 3DS
Fire Emblem Fates - Edição especial para a 3DS
Monster Hunter Generations para a 3DS
LOST REAVERS para a Wii U (e free to play! :)
EarthBound para a 3DS
Seria bom ver uma mais forte aposta na Wii U, mas percebe-se o foco da Nintendo na 3DS, bem mais popular (e para além disso, sabendo-se que já estarão a trabalhar na sucessora da Wii U). Ainda assim, não lhes perdoo se não nos trouxerem um Metroid Prime digno da Wii U - mas até lá vou-me entretendo com o Xenoblade Chronicles X. ;P
Quem esperava poder jogar o Uncharted 4 já em Abril terá que refrear os ânimos. A Sony veio anunciar que o lançamento do jogo será novamente adiado, desta vez para 10 de Maio.
É apenas mais um nova longa série de adiamentos, que inicialmente tinha prometido o jogo para 2015, depois em Março de 2016, depois em Abril... e agora para Maio (e esperemos que não passe para Junho). Pelo lado positivo, a Sony diz que o adiamento não se deve a problemas técnicos, mas sim para se ter tempo para produzirem mais uns milhões de exemplares para que não haja problemas de o jogo esgotar no seu lançamento.
O jogo Titanfall 2 ainda não foi sequer anunciado, mas parece que isso deverá mudar muito em breve, pois o mesmo já começou a surgir nas prateleiras das lojas GameStop, o que prenuncia a sua oficialização a curto prazo.
Já era esperado que depois do sucesso do primeiro Titanfall (que infelizmente não foi aproveitado da melhor maneira) se seguisse um novo Titanfall, e o mesmo era esperado para este ano. Isso ganha agora credibilidade acrescida com este surgimento nas GameStop, faltando apenas saber se isto significa que o jogo chegará já nos próximos meses com um lançamento surpresa, ou se será o início de uma campanha mais demorada com lançamento lá para o final do ano.
O que é certo é que é mais um dado que se junta a outros, como as referências a uma linha de bonecos e modelos do Titanfall; a chegada de uma série de TV inspirada em Titanfall; e de que desta vez não será um exclusivo Xbox/PC e também poderá ser jogado na PS4... e que teremos também uma campanha single-player digna desse nome.
Por mim, só espero que tenham aprendido com os erros cometidos no Titanfall original (a nível da fragmentação do jogo com os DLCs) e que não os repitam novamente.
O simpático Fallout Shelter que nos deixa gerir um abrigo nuclear recebeu a maior actualização desde o seu lançamento, e agora aproxima-se um pouco mais do jogo que lhe deu o nome. Com a versão 1.4 passa a ser possível fabricar as próprias armas e armaduras a partir das coisas que se vão encontrando.
Temos novas salas, como as que permitem criar armas e armaduras, e até um barbeiro que permite modificar o aspecto dos nossos pequenos habitantes virtuais; temos mais animais de estimação (papagaios); as lunchboxes vêm com uma 5ª carta extra de bónus (que a Bethesda diz que será "extremamente útil"); e a altura do dia passa a ser representada correctamente, para que não seja dia durante a noite, ou noite durante o dia.