Em busca da maior fluidez mas com nitidez de movimento, a Nvidia apresentou o sistema ULMB2 que promete reduzir os pontos negativos do ULMB original.
Há inúmeros factores que afectam a qualidade de imagem em movimento, e de pouco ou nada serve anunciar monitores de 100 Hz, 500 Hz, ou 1000 Hz, se as imagens que forem apresentadas se tornarem numa sequência esborratada de píxeis sem qualquer nitidez.
Para lidar com esse problema a Nvidia apostou no ULMB (Ultra Low Motion Blur), que basicamente consiste no mesmo princípio que possibilitou os projectores de cinema. Para que um filme se tornasse numa sequência de aparente imagem em movimento, há uma peça que bloqueia a passagem de luz enquanto a película está em movimento, deixando-a passar luz apenas quando frame está parado durante breves instantes. No caso do ULMB isso é feito de forma digital, apagando a retroiluminação do monitor enquanto os pixeis estão em processo de transição de um frame para o outro, iluminando-se novamente apenas quando já estão no seu estado final.
O problema é que, com isto, a luminosidade da imagem no monitor é também afectada drasticamente, e esse é um dos aspectos que o ULMB2 melhora. Com a resposta mais rápida dos painéis de última geração, o tempo passado com o backlight desligado foi reduzido, e resulta numa nitidez melhorada. Um monitor de 360 Hz a Nvidia promete uma nitidez idêntica à que exigiria um monitor tradicional de 1440 Hz.
Não sendo um fã do ULMB original precisamente devido à redução da luminosidade que lhe estava associado, fico bastante curioso para ver um destes monitores ULMB2 ao vivo.
Os monitores G-Sync Acer Predator XB273U, ASUS ROG Swift PG27AQN, ASUS ROG Swift Pro PG248QP e AOC AGON AG276QSG, terão direito a actualização para suportar este novo modo ULMB2 melhorado.
quarta-feira, 31 de maio de 2023
terça-feira, 30 de maio de 2023
Nvidia mostra personagem AI para jogos
Tirando partido do mediatismo dos assistentes AI, a Nvidia antecipa como serão os jogos no futuro com personagens AI capazes de lidar com perguntas dos jogadores.
Já estamos habituados a que, nos jogos, as interacções com os personagens sejam feitas através de um sistema de selecção de perguntas pré-concebidas, para as quais se obtém um conjunto de respostas também pré-determinadas. Mas, tirando-se partido das capacidades AI, essa interacção pode tornar-se bastante mais natural e interessante (ou pelo menos, será essa a ideia), permitindo que os jogadores falem directamente com os personagens com a sua própria voz.
Infelizmente, embora o pressuposto seja interessante, a Nvidia parece ter optado por um sistema AI bastante mais limitado do que o ChatGPT / GPT-4, o que limita desde logo o tipo de interacções que se poderá ter com o personagem do jogo.
Fica agora a questão sobre se os futuros "cheat modes" terão que ser activados através de diálogo com um personagem AI, onde temos que o convencer a dar-nos super-poderes ou benefícios especiais. :)
Já estamos habituados a que, nos jogos, as interacções com os personagens sejam feitas através de um sistema de selecção de perguntas pré-concebidas, para as quais se obtém um conjunto de respostas também pré-determinadas. Mas, tirando-se partido das capacidades AI, essa interacção pode tornar-se bastante mais natural e interessante (ou pelo menos, será essa a ideia), permitindo que os jogadores falem directamente com os personagens com a sua própria voz.
Infelizmente, embora o pressuposto seja interessante, a Nvidia parece ter optado por um sistema AI bastante mais limitado do que o ChatGPT / GPT-4, o que limita desde logo o tipo de interacções que se poderá ter com o personagem do jogo.
Fica agora a questão sobre se os futuros "cheat modes" terão que ser activados através de diálogo com um personagem AI, onde temos que o convencer a dar-nos super-poderes ou benefícios especiais. :)
quinta-feira, 25 de maio de 2023
Google Play Games for PC Beta chega a Portugal
A Google expandiu o acesso beta do Google Play Games for PC a mais países, passando a abranger Portugal.
O Google Play Games for PC (beta) é mais uma tentativa da Google em conquistar o seu nicho de mercado no sector dos jogos nos PCs, além do que já nos Android e Chrome OS, e que permite jogar centenas de jogos Android em Windows.
Os requisitos mínimos são um PC com Windows (v2004), CPU quad-core, 8 GB de RAM, 10 GB de espaço em disco, e GPU integrado Intel UHD Graphics 630 ou equivalente. No entanto, a Google recomenda que se utilize um CPU octa-core e um GPU mais adequado para jogos, como os seguintes:
O Google Play Games for PC (beta) é mais uma tentativa da Google em conquistar o seu nicho de mercado no sector dos jogos nos PCs, além do que já nos Android e Chrome OS, e que permite jogar centenas de jogos Android em Windows.
Os requisitos mínimos são um PC com Windows (v2004), CPU quad-core, 8 GB de RAM, 10 GB de espaço em disco, e GPU integrado Intel UHD Graphics 630 ou equivalente. No entanto, a Google recomenda que se utilize um CPU octa-core e um GPU mais adequado para jogos, como os seguintes:
- NVIDIA GeForce GTX 600, 700, 800, 900, 10 series
- NVIDIA Volta series
- NVIDIA GeForce 16, 20, 30 series
- Intel Iris Xe Graphics
- AMD Radeon HD 7790, 7850, 7870, 7950, 7970, 7990
- AMD Radeon HD 8970, 8990
- AMD Radeon R9 200 series
- AMD Radeon R7/R9 300 series
- AMD Radeon RX 400 series
- AMD Radeon RX 570, 580, 890
- AMD Radeon RX Vega series
- AMD Radeon VII series
- AMD Radeon RX 5000 or 6000 series
sábado, 20 de maio de 2023
Nvidia apresenta RTX 4060 e RTX 4060 Ti
A Nvidia expandiu a sua família RTX 40xx com dois novos GPUs, o RTX 4060 e RTX 4060 Ti.
Completando a oferta da Nvidia abaixo do patamar de preço da Nvidia RTX 4070, estas RTX 4060 e RTX 4060 Ti vêm reforçar a família de GPUs da empresa, disponibilizando a geração RTX 40xx abaixo do patamar dos 500 dólares.
A RTX 4060 vai custar $299, abaixo dos $329 da RTX 3060 no lançamento, mas essa redução de preço também chega acompanhada por uma redução na memória, que é de apenas 8 GB em vez de 12 GB - uma decisão que seguramente irá ser criticada pelos fãs, e que potencialmente poderá resultar no lançamento de versões com mais memória em data posterior. A placa poderá gastar 115 W, com consumo típico de 110 W durante os jogos, o que representa uma melhoria de eficiência substancial face aos 170 W em média da RTX 3070.
A RTX 4060 Ti começará nos $399 e também vem com apenas 8 GB VRAM, mas com direito a uma versão de 16 GB que custará $499. Os consumos médios serão de 140 W, também bem abaixo dos cerca de 200 W da RTX 3070 Ti.
A nível de desempenho, a Nvidia parece posicionar ambas as placas para jogar em resoluções 1080p.
Ambos os modelos deverão permitir jogar a maioria dos jogos a mais de 100 fps em resolução 1080p.
Será uma boa opção para quem estiver a montar um computador novo e não tiver orçamento para chegar às RTX 4070, ou que esteja a pensar actualizar uma velha RTX 2070 - ou até mesmo uma RTX 3060, já que há jogos em que uma 4060 consegue duplicar o framerate relativamente a essas placas.
Completando a oferta da Nvidia abaixo do patamar de preço da Nvidia RTX 4070, estas RTX 4060 e RTX 4060 Ti vêm reforçar a família de GPUs da empresa, disponibilizando a geração RTX 40xx abaixo do patamar dos 500 dólares.
A RTX 4060 vai custar $299, abaixo dos $329 da RTX 3060 no lançamento, mas essa redução de preço também chega acompanhada por uma redução na memória, que é de apenas 8 GB em vez de 12 GB - uma decisão que seguramente irá ser criticada pelos fãs, e que potencialmente poderá resultar no lançamento de versões com mais memória em data posterior. A placa poderá gastar 115 W, com consumo típico de 110 W durante os jogos, o que representa uma melhoria de eficiência substancial face aos 170 W em média da RTX 3070.
A RTX 4060 Ti começará nos $399 e também vem com apenas 8 GB VRAM, mas com direito a uma versão de 16 GB que custará $499. Os consumos médios serão de 140 W, também bem abaixo dos cerca de 200 W da RTX 3070 Ti.
A nível de desempenho, a Nvidia parece posicionar ambas as placas para jogar em resoluções 1080p.
Ambos os modelos deverão permitir jogar a maioria dos jogos a mais de 100 fps em resolução 1080p.
Será uma boa opção para quem estiver a montar um computador novo e não tiver orçamento para chegar às RTX 4070, ou que esteja a pensar actualizar uma velha RTX 2070 - ou até mesmo uma RTX 3060, já que há jogos em que uma 4060 consegue duplicar o framerate relativamente a essas placas.
sexta-feira, 19 de maio de 2023
The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom vende 10M em três dias
As lágrimas da Nintendo, a existirem, serão de felicidade, com novo recorde de vendas atingido pelo mais recente The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom.
O The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom dá continuidade à saga Zelda, uma das mais longas da Nintendo, e volta a demonstrar que não são precisos grandes argumentos técnicos ou gráficos com ray-tracing para conquistar o coração dos jogadores.
O jogo vendeu 10 milhões de unidades em apenas três dias; sendo que o anterior Breath of the Wild vendeu 30 milhões, ao longo de seis anos. Ou seja, vendeu um terço de todas as vendas do Breath of the Wild, em três dias, tornando-se no jogo Zelda de maior sucesso até à data. E não será difícil antecipar que não demorará muito para superar as vendas totais do título anterior, e até poder vir a superar os 53 milhões de unidades vendidas do Mario Kart 8.
Por um lado, pode dizer-se que isto não é assim tão surpreendente, pois todos os fãs destes jogos, com uma Nintendo Switch, certamente se apressaram a comprar o jogo assim que foi lançado, explicando este volume. Mas isso em nada retira o mérito à Nintendo, de continuar a fazer jogos que apaixonam os jogadores, ao longo de múltiplas gerações.
O The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom dá continuidade à saga Zelda, uma das mais longas da Nintendo, e volta a demonstrar que não são precisos grandes argumentos técnicos ou gráficos com ray-tracing para conquistar o coração dos jogadores.
O jogo vendeu 10 milhões de unidades em apenas três dias; sendo que o anterior Breath of the Wild vendeu 30 milhões, ao longo de seis anos. Ou seja, vendeu um terço de todas as vendas do Breath of the Wild, em três dias, tornando-se no jogo Zelda de maior sucesso até à data. E não será difícil antecipar que não demorará muito para superar as vendas totais do título anterior, e até poder vir a superar os 53 milhões de unidades vendidas do Mario Kart 8.
Por um lado, pode dizer-se que isto não é assim tão surpreendente, pois todos os fãs destes jogos, com uma Nintendo Switch, certamente se apressaram a comprar o jogo assim que foi lançado, explicando este volume. Mas isso em nada retira o mérito à Nintendo, de continuar a fazer jogos que apaixonam os jogadores, ao longo de múltiplas gerações.
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