Este é o blog de referência sobre jogos vídeo, dos históricos Spectrum, Atari ST e Commodore Amiga, até aos mais recentes PCs, Xbox, PlayStation e Nintendo Switch.
A Apple não permite que serviços de streaming de jogos como o xCloud da MS e o Stadia da Google sejam disponibilizados como apps no iOS, mas é possível ter acesso ao Stadia com a ajuda do browser.
Embora todos os browsers no iOS tenham que usar obrigatoriamente o motor do Safari disponibilizado pelo sistema, podendo apenas mudar o interface e outros parâmetros, parece dar liberdade suficiente para que se possa aceder ao Stadia através do browser com um pouco de ajuda.
Essa ajuda consiste em recorrer ao browser full-screen Stadium, e de seguida:
definir a página principal como https://stadia.google.com/home
definir o user agent como: Mozilla/5.0 (Macintosh; Intel Mac OS X 10_15_5) AppleWebKit/537.36 (KHTML, like Gecko) Chrome/85.0.4183.83 Safari/537.36
fazer a autenticação da conta Google via https://accounts.google.com/
e é tudo.
Não se sabe durante quanto tempo esta técnica irá funcionar, mas não se pode dizer que seja completamente inesperada. A própria Apple fez referência, quando esclareceu a proibição das apps de streaming de jogos, de que as web apps poderiam ser uma forma alternativa de aceder a esses serviços. E mais recentemente, a Amazon anunciou o seu serviço de streaming de jogos Luna, que também irá chegar ao iOS e Android dispensando apps tradicionais, recorrendo a web apps.
Veremos se este sistema se aguenta de forma oficial, e se assim for, veremos quanto mais tempo será necessário para que também a MS facilite o acesso ao xCloud usando este método.
Não é o serviço xCloud, mas parece que está iminente a possibilidade dos possuidores de Xbox poderem jogar os seus jogos num iPhone ou iPad.
O streaming de jogos nos iPhones tem sido um ponto de conflito entre a Apple e MS, com a Apple a não permitir que seja lançado o xCloud no iOS, fechando as portas a um "Netflix" para jogos (curiosamente, algo que a Amazon quer contornar no seu serviço Luna, disponibilizando-o como web app e dispensando uma app na App Store). No entanto, há uma alternativa para jogar jogos Xbox num iPhone, embora mais limitada.
Neste caso os utilizadores só terão acesso aos jogos que têm instalados na sua Xbox, com o serviço a funcionar meramente como um serviço de acesso remoto, estando o jogo a ser executado na sua Xbox e a ser transmitido para o seu iPhone ou iPad, tanto na rede local doméstica WiFi como quando está fora de casa, via rede móvel ou rede WiFi noutro local.
Desta vez a Apple não terá desculpas para impedir esta funcionalidade, sendo que a mesma está disponível na app da Sony para a PS4 há mais de um ano.
O célebre Farmville, responsável por milhares de milhões de cliques nos ratos, vai encerrar no final do ano, sendo mais uma vítima da morte do Flash.
A Zynga anunciou que o Farmville original, lançado em 2009 no Facebook, irá ser encerrado o final do ano. Uma morte previsível já que também o Adobe Flash será removido dos browsers, e o Facebook deixará de suportar jogos em Flash a partir de 31 de Dezembro de 2020 - uma medida que afectará todos os demais jogos em Flash que ainda permaneciam na plataforma.
Fiel à sua tradição e reputação, as compras in-app irão ser mantidas até 17 de Novembro (até admira não ser até ao dia 30 de Dezembro); sendo que a partir de 31 de Dezembro o próprio jogo deixará de estar acessível.
Não se pense no entanto que isto é o fim dos Farmville. A Zynga recomenda os fãs do jogo a mudarem-se para o Farmville 2: Tropic Escape que continuará a estar disponível, e relembra que em breve irá ser lançado o Farmville 3 nos smartphones. Veremos se ainda terá capacidade de fazer frente aos novos clássicos da era mobile, como o Candy Crush, ou se o tempo da agricultura virtual já passou.
O Dead by Daylight é um jogo já com alguns anos que apela aos fãs dos filmes de terror, mas quando decidi experimentá-lo o maior terror foi mesmo voltar a constatar a péssima optimização dos jogos e os intermináveis tempos de loading.
Noutros tempos, estávamos resignados a que, carregar um jogo num ZX Spectrum, fosse acompanhado por alguns minutos de paciência a ouvir o chilrear de uma cassete. Hoje em dia, temos hardware com gigabytes de RAM, discos que transferem centenas de megabytes por segundo (ou SSDs que transferem gigabytes), e no entanto os períodos de espera para carregamento parecem manter-se como dantes.
Mesmo sendo um grande fã de filmes de terror confesso que nunca tinha experimentado este Dead by Daylight; mas vi-o enquanto passeava pelos jogos disponíveis no Xbox Game Pass e decidi dar-lhe uma oportunidade. A mecânica do jogo é interessante: de um lado temos quatro jogadores, cuja missão é escapar ao "assassino" que os persegue (que fica a cargo de um 5º jogador). É uma verdadeira mini-dose de filme de terror, que tem importado elementos de diferentes filmes, jogos e épocas, para manter novidades a intervalos regulares.
Se o jogo em si é bastante feliz e garante uma dose de adrenalina sempre que ouvimos o som do "assassino" a aproximar-se; o mesmo não se pode dizer de todos os detalhes que o rodeiam, que posso dizer que são profundamente irritantes. São coisas que não são exclusivas deste jogo em particular (na verdade, afectam praticamente todos os jogos da actualidade), mas infelizmente calhou a este ser a "gota de água" que me fez vir escrever sobre isto.
Ora vejamos, quando se inicia o jogo temos direito a ver um longo vídeo que serve de "publicidade" ao jogo. Ter vídeos iniciais nos jogos é algo que me irrita desde sempre, pois acho ridículo estar a ocupar permanentemente umas largas centenas de megabytes (ou até gigabytes) para algo que, depois de uma única visualização - se tanto - será sempre passado à frente pelos utilizadores. Mas, neste caso a coisa passa de irritante a ridícula, pois mesmo que se perca umas dezenas de segundos a ver o vídeo, quando finalmente carregamos num botão para passar à frente somos levados para... o ecrã de carregamento do jogo! Ou seja, todos aqueles segundos que poderiam estar a ser utilizados para adiantar o carregamento do jogo de forma a poupar o jogador, são completamente e totalmente desperdiçados.
Passo à frente a questão do interface excessivamente confuso, já que isso é algo que ficaria resolvido com a habituação ao jogo; mas o que não posso passar à frente é a fase de início das sessões de jogo. Mais uma vez, somos atirados para uma secção que serve para que os cinco jogadores possam fazer ajustes aos seus personagens, e que demora cerca de 40 segundos (a não ser que todos os jogadores marquem estar prontos para dar início à partida) - mas querem tentar adivinhar o que acontece depois de terem passado estes 40 segundos à espera? Pois é... passamos para um ecrã de carregamento do nível, que demorará mais umas longas dezenas de segundos. Custava assim tanto utilizar o tempo de espera na preparação dos personagens, para ir carregando o nível de jogo?
Há mais de uma década atrás, ficava incrivelmente frustrado por, mesmo tendo um computador com "excesso" de RAM (na altura), tinha que lidar com jogos que, para reiniciar um nível que tinha acabado de ser carregado para a memória, voltavam a fazer o carregamento tradicional demorando dezenas e dezenas de segundos. Mais de uma década passada, vemos que a completa despreocupação com o tempo desperdiçado continua a ser prática comum.
Aguardo com ansiedade a nova gerações de consolas (PS5 e Xbox Series X), já que os tempos de carregamento foram um dos elementos críticos que ambas esperam conseguir reduzir substancialmente ou eliminar por completo. Agora os estúdios deixarão de ter desculpas, e espero que os jogadores passem também a demonstrar o seu desagrado de forma bem audível se, mesmo assim, continuarem a ser confrontados com os tempos de espera nos carregamentos que até permite pegar no smartphone e fazer um jogo rápido em qualquer outra coisa.
A MS guardou uma última novidade para as suas Xbox Series X e S: serão também as primeiras consolas a suportar jogos em HDR com Dolby Vision, para além do som Dolby Atmos 3D.
O HDR, para quem tiver um televisor ou monitor capaz de realmente tirar partido disso (e não me refiro aos monitores que simplesmente dizem suportar HDR mas não têm coisas como local dimming), permite ter uma experiência visual completamente diferente, tanto a nível de filmes e séries como, neste caso, nos jogos.
Com suporte para Dolby Vision nas novas Xbox, podemos contar com até 12-bits de cor, mas obviamente ficando limitado pelas capacidades do televisor / monitor escolhido.
Introducing the next level of gaming.
The Xbox Series X and Xbox Series S are the first consoles ever with gaming in Dolby Vision® (coming soon) and Dolby Atmos® (available at launch).
@Xbox, welcome to gaming in Dolby. https://t.co/5lkpVT8ntb
O Dolby Vision é mais versátil que o sistema HDR tradicional, já que em vez de usar uma única referência fixa desde que se activa o modo HDR (mantendo os níveis constantes ao longo de um filme ou série), permite que esses níveis sejam ajustados continuamente de cena para cena. Algo que já foi replicado pelo mais recente HDR10+.
Quanto ao som Atmos, será também uma vantagem para todos os que tiverem um sistema Atmos em casa, já que em vez de disponibilizar meros canais de som para "esquerda, direito, centro, trás", aqui são disponibilizados sons em canais individuais, juntamente com as suas coordenadas no espaço tridimensional, e será descodificador Atmos que se encarregará de calcular a melhor forma de colocar o som nesse local tendo em conta as colunas disponíveis.
Três clássicos títulos do Metal Gear fazem um grande retorno aos computadores mais modernos, juntamente com outros cinco clássicos de 8 bits.
O primeiro título da série é o clássico de todos os tempos do Metal Gear de 1987. Amplamente considerado um dos primeiros jogos furtivos da história, o Metal Gear é um clássico do gênero stealth, e é um jogo absolutamente obrigatório se você quiser conhecer as origens da cultuada série. O segundo título da série é um sucesso da KONAMI de 1998 - Metal Gear Solid. Este título continua a redefinir o gênero stealth com jogadores assumindo o papel de Solid Snake, em uma missão de infiltração em uma instalação de armas nucleares para neutralizar a ameaça terrorista chamada FOXHOUND, uma unidade de forças especiais renegadas.
Depois de ter restaurado clássicos como Blade Runner e Diablo, trazemos a você Metal Gear Solid 2: Substance em uma versão que é totalmente jogável em computadores modernos. Como uma versão expandida do Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty, Metal Gear Solid 2: Substance encontrará jogadores que podem mais uma vez se juntar à Solid Snake e Raiden em sua missão de impedir que a organização terrorista "Sons of Liberty" afunde o mundo no caos nuclear!
Finalmente, preparamos um verdadeiro deleite para os jogadores retrô. Com a série Konami Collector's: Castlevania & Contra agora no GOG.COM, você tem a oportunidade única de descobrir as raízes de duas séries clássicas. Este pacote consiste em cinco jogos únicos da era dos 8 bits: Castlevania, Castlevania II: Simon's Quest, Castlevania III: Dracula's Curse, Contra, e Super C. Isto significa que você recebe cinco chances de salvar o universo em um!
A GOG é mais conhecida pelos gamers por GOG.COM - a loja digital que escolhe a dedo jogos sem DRM, e o GOG GALAXY - um aplicativo de jogos que traz todos os seus amigos e jogos em um só lugar. Como parte do grupo CD PROJEKT, juntamente com o estúdio de desenvolvimento CD PROJEKT RED, a GOG também está trazendo a melhor experiência online possível para os jogadores de PC e console, nos jogos CD PROJEKT RED. O CD PROJEKT RED é também o estúdio por trás de um dos jogos mais esperados de 2020, o CYBERPUNK 2077.
A MS reformulou por completo a sua app Xbox para Android (beta), e que agora dá acesso ao Remote Play para streaming de jogos da Xbox a todos os jogadores.
O Remote Play permite jogar os jogos da Xbox no ecrã de um smartphone, mas não deve ser confundido com o serviço xCloud de streaming de jogos. No xCloud nem sequer é necessário ter uma consola ou os jogos instalados, com os jogos a serem executados na cloud e transmitidos para o nosso smartphone; no Remote Play só temos acesso aos jogos que estiverem instalados na nossa consola, funcionando apenas como acesso remoto à Xbox.
Era algo que estava a ser testado há bastante tempo, mas apenas disponível para utilizadores Insider; e que com a mais recente app Xbox beta passa a estar acessível para todos.
A MS está também a reforçar a aposta na captura e partilha de momentos de jogo - algo já previsível tendo em conta que o novo controlador que acompanhará as Xbox Series X até conta com um botão dedicado para as partilhas, à semelhança do que a Sony já tinha feito no DualShock da PS4. Passa a ser possível associar esses clips ao perfil dos jogadores, para que possam exibir os seus melhores momentos.
Numa medida que parece não estar a ser muito apreciada pelos fãs, o World of Tanks passa a contar com skins Hot Wheels.
O World of Tanks tem feito inúmeras coisas ao longo dos anos para apresentar novidades e ir mantendo o interesse dos jogadores (e ganhar dinheiro com isso, obviamente) - mas parece estar a chegar a um ponto de ruptura com os fãs, pelo menos é a ideia com que se fica ao ler os comentários ao vídeo que se segue.
Confesso que sou grande fã do World of Warships Legends (em consola), mas que nunca me senti cativado pelo World of Tanks, mesmo quando recentemente lhe voltei a dar uma nova oportunidade (por conta do World of Warships). Ainda assim, o mesmo tipo de política de conteúdos adicionais recorrentes (e pagos) é algo transversal a todos os seus jogos... restando saber se conseguem manter a coisa equilibrada, ou se exageram e passam para o ponto em que afugentam os fãs, que depois muito dificilmente regressarão.
A Microsoft continua a reforçar a sua posição no mundo dos jogos, e com a chegada iminente da Xbox Series X anunciou a compra da ZeniMax Media por 7.5 mil milhões de dólares, possuidora da Bethesda Softworks e id Software, responsáveis por jogos como as sagas Fallout, The Elder Scrolls, DOOM, Wolfenstein, entre muitos outros.
A intenção é juntar o seu catálogo de jogos ao serviço Xbox Game Pass, tornando-o ainda mais atractivo. E com um dos jogos mais aguardados a ser o futuro Starfield, que tem sido mantido praticamente em segredo durante os últimos anos.
É já a partir de amanhã (22 de Setembro) que será possível fazer a encomenda de uma das novas Xbox Series X ou Xbox Series S, que têm preços de 499 e 299 euros respectivamente. Ambas as consolas suportam Dolby Vision e Atmos, e o Xbox Game Pass que agora até inclui o serviço xCloud e também incluirá o acesso aos jogos EA Play - serviços que garantirão o acesso a centenas de jogos a um preço bastante competitivo.
De referir que, ao contrário da opção da Sony para a PS5, lançando duas versões da PS5 por €499 e €399, com drive óptico e sem drive óptico; neste caso da Xbox Series X e Series S, temos duas Xbox com capacidades diferenciadas, com a S a ter um desempenho inferior à X - e que embora seja descrita como tendo cerca de 4x o desempenho de uma Xbox One, não dará acesso aos jogos melhorados da Xbox One X.
... Estando já cansado de tanto escrever Xbox Series X e Series S - que considero serem nomes bastante infelizes - aproveitava também para recomendar uma pequena alteração de nome: que tal se as começássemos a designar por Xbox SX e Xbox SS? Não que este último resulte muito bem, mas pronto, foi a MS que se pôs a jeito para isso (talvez as pudesse ter chamado SX e SY).
A próxima geração de consolas que deverá chegar no final deste ano - com a PS5 da Sony e a Xbox Series X da Microsoft - não vai apenas oferecer aos consumidores jogos com qualidade visual melhorada, mas arrisca-se também a tornar esses mesmos jogos ainda mais caros.
Nos EUA, onde o preço dos jogos das consolas actuais se situava nos $59.99, o preço dos jogos da próxima geração irá passar para os $69.99. Ora, se por cá os preços já se situavam nos €69.99, se se mantiver um agravamento idêntico significa que os jogos PS5 / XBX irão passar a custar €79.99 (actualização: já confirmado).
São preços que começam a ser complicados de justificar, especialmente tendo em conta que muitos jogos ainda disponibilizam versões "premium", ou incentivam a compra de passes pagos, e que se somam à subscrição de serviços de acesso. Com tudo isto, temo que se começará a tornar cada vez mais comum comprar uma consola e aderir a um serviço tipo Xbox Game Pass, que dá acesso a centenas de jogos pagando-se uma mensalidade... e que no futuro poderá acabar por se tornar na forma preferencial de usar uma consola - fazendo chegar ao fim a era em que se compravam jogos e ficavam nossos.
... Não que isso seja inteiramente verdade; há muito que os jogo começaram a recorrer aos códigos de activação válidos apenas para uma utilização , para impedir que um jogo comprado fosse revendido - pelo que, na verdade, a ideia dos jogos serem "nossos" já acaba por ser uma ilusão; temos apenas "direito" de os jogar.
Após quase uma década, a Nintendo dá por fim a era da 3DS, encerrando a produção das populares consolas portáteis que fascinaram o mundo.
A Nintendo encerrou a produção de todos os modelos da 3DS, a sucessora da anterior Nintendo DS Lite, por sua vez sucessora da DS original. A 3DS foi revelada em 2010 e chegou às lojas no ano seguinte, na altura apostando em força na sua capacidade de apresentar jogos 3D face à geração anterior (felizmente com um sistema que permitia ajustar ou desligar o efeito 3D).
O seu lançamento não foi o sucesso que a Nitendo estava à espera, mas sendo isso resolvido com uma redução no preço passados poucos meses, que a tornou mais apetecível para os consumidores, e com a Nintendo a oferecer 20 jogos NES e GBA a quem tinha comprado a consola ao preço antigo, como forma de compensação - mas na prática confirmando aquilo que sempre dissemos, que mais vale fazer um lançamento a preço competitivo e garantir sucesso imediato, do que lançar a preço elevado, não vender, ter que baixar o preço, e no processo arreliar todos os que compraram ao preço elevado. Não seria mais simples ter lançado desde logo a este novo preço reduzido, deixando todos contentes?
A 3DS deu origem a uma série de variantes que se seguiram: a 3DS XL, uma 3DS melhorada, um regresso ao 2D com a 2DS, e a 2DS XL. Foram mais de 75 milhões de 3DS vendidades ao longo desta década, mas ainda assim representa metade das 154 milhões de DS vendidas. E ainda me recordo perfeitamente de estar na linha da frente para apanhar uma DS Lite no lançamento, e com isso ter "obrigado" uma dúzia de amigos a ficarem contagiados e a comprarem também (ah, grandes sessões de Mario Kart multiplayer! :)
Mas pronto, a evolução é inevitável, e com este encerramento a era (3)DS chega ao fim, e a Nintendo pode focar-se exclusivamente na Switch e na sucessora que os rumores dizem que estará para breve.
Arranca hoje a temporada Transformers no World of Warships e World of Warships Legends, com missões até 5 de Outubro que permitirão ganhar skins permanentes para vários navios, e também capitães especiais com capacidades e vozes características.
Vamos lá ver o que me calha, embora ainda esteja a meio da campanha actualmente em curso... :)
A Sony já revelou finalmente aquilo que mais importava saber: quanto é que irá custar a PS5 e quando é que estará disponível - com a versão digital a ficar por €399, a versão com drive óptico a ir para os €499, e a data de lançamento na Europa a ficar marcada para 19 de Novembro.
A acompanhar a revelação dos preços da PS5, a Sony demonstrou mais uma série de jogos que irão acompanhar a nova PlayStation, com estilos variados para todos os gostos - mas sendo necessário relembrar que agora irão custar 79.99 euros, mais 10 euros do que o preço de referência dos jogos PS4.
Para além dos jogos e das consolas, temos também uma série de acessórios apresentados pela Sony:
DualSense Wireless Controller - €69.99
Pulse 3D wireless headset - €99.99
HD Camera - €59.99
Media Remote - €29.99
O preço da PS5 fica alinhado pelo da Xbox Series X, mas a MS tem como trunfo o serviço Game Pass, que dá acesso a centenas de jogos (e até aos jogos xCloud) pelo preço de um par de jogos por ano. Uma proposta que se revela bastante tentadora do que a perspectiva de gastar quase mil euros por anos em jogos (assumindo a compra de um jogo por mês) e que a Sony vai combater com o novo PlayStation Plus Collection, benefício adicional do PlayStation Plus para quem tiver PS5, dando acesso a jogos como God of War, The Last of Us Remastered, Uncharted 4, Battlefield 1, Monster Hunter World, Fallout 4, Final Fantasy XV, The Last Guardian, Ratchet & Clank, Infamous Second Son, Days Gone, Bloodborne, Detroit Become Human, Batman Arkham Knight, Mortal Kombat X, Persona 5, Until Dawn, e Resident Evil Biohazard.
Seja como for, parece-me que o factor decisivo será mesmo qual a consola que já se tinha. Quem tiver PlayStations muito provavelmente irá optar pela PS5, que tinha Xbox preferirá a Xbox Series X (quem jogar em PC, poderá sentir-se mais tentado pela Xbox e a possibilidade de poder pagar um único jogo e poder jogá-lo tanto na Xbox como num PC).
Se já terminaram o The Outer Worlds e gostavam de ter desculpa para lá regressar, aqui está aquilo que esperavam: o novo DLC Peril on Gorgon.
Este conteúdo adicional traz-nos uma nova aventura, que tem início com a chegada de uma estranha encomenda com um braço cortado e uma mensagem misteriosa que vai obrigar a nossa tripulação a fazer trabalho de detectiva para descobrir o que se passa. Novas armas, novos personagens, novos locais; é tudo aquilo que se podia pedir para aprofundar o mundo de The Outer Worlds em todas as suas vertentes.
Há aspectos que deviam ser revistos, a começar pela forma de acesso a esta expansão. Quem tiver terminado o The Outer Worlds terá que carregar um save game anterior ao início da fase final do jogo (aquele que aconselha a fazer um save game precisamente por, a partir daí, entrarmos na fase final do jogo que impede exploração adicional). Teria sido simpático que o jogo tivesse tido isso em consideração e tornasse o processo mais fácil.
Mas depois disso feito, bastará viajar para qualquer planeta para se activar a recepção da dita encomenda que dá início à aventura. Ainda vou na fase inicial, pelo que ainda não posso avaliá-la na totalidade, mas por agora tem mantido o nível a que o resto do jogo nos habituou. :)
Este DLC está disponível para PC, PlayStation 4, e Xbox One e obriga a ter o jogo The Outer Worlds (no caso da Xbox, poderão utilizá-lo em conjunto com a versão incluída no Game Pass).
Arranca hoje o serviço de streaming de jogos xCloud, que dá acesso a jogos Xbox e PC num smartphone Android, para os subscritores do serviço Xbox Game Pass Ultimate.
Não é segredo que a Microsoft tem trabalhado no sentido de fazer da Xbox uma espécie de Netflix dos jogos, com o serviço Game Pass que dá acesso a inúmeros jogos mediante uma mensalidade fixa; e agora dá o passo seguinte, no sentido de dar acesso a estes jogos a partir de qualquer dispositivo que se tenha, mesmo que não tenha uma Xbox ou um PC com hardware capaz para correr os mais recentes jogos, com o xCloud.
O xCloud é o serviço de streaming de jogos da MS, que passa a estar integrado no Xbox Game Pass Ultimate, dando acesso imediato, sem necessidade de instalação, a mais de 150 jogos, num catálogo que promete ir crescendo de forma regular.
O serviço Xbox Game Pass Ultimate, que também inclui o acesso a muitos mais jogos que podem ser instalados na Xbox ou em PC, custa €12.99/mês - o que não é um valor reduzido, mas que acaba por ser atractivo face ao que oferece. Para começar, inclui o Xbox Live Gold, que acaba por ser indispensável na Xbox (que por si só custaria 7 euros por mês); e por outro lado, inclui o acesso a todos os jogos Xbox Game Studio no dia de lançamento, e que significam que por lá se encontram jogos como o Halo, Gears of War, Forza Horizon, e muitos, muitos outros. Basicamente, pelo preço de dois jogos por ano, ficamos com acesso a centenas deles... e em muitos casos, este serviço evitará que tenham sequer que comprar qualquer jogo "em separado" para se manterem entretidos a tempo inteiro na Xbox.
A maioria dos jogos xCloud precisará de um gamepad associado ao smartphone para se poder jogar a melhor forma, mas alguns jogos, como o Minecraft Dungeons, têm sido optimizados para poderem ser jogados no smartphone unicamente com o touchscreen.
Por agora o xCloud fica apenas disponível para Android, já que a Apple não permite o xCloud a não ser que fossem lançadas apps individuais para cada jogo. Em breve também teremos o xCloud no PC, permitindo que mesmo computadores "fracos" possam ter acesso a estes jogos.
Lista de todos os jogos disponíveis no lançamento do xCloud:
A MS tem feito melhorias ao interface da Xbox ao longo dos anos, e agora que estamos a poucos meses da chegada da Xbox Series X, volta a fazê-lo.
A Xbox partilhou a sua visão do design, bem como um olhar antecipado das actualizações que chegarão às experiências em todo o ecossistema, incluindo um visual renovado para a interface, tempos de carregamento mais rápidos e, ainda, algumas das funcionalidades sociais que estarão disponíveis na nova app mobile da Xbox. Alguns dos updates específicos, a chegar em breve, incluem:
Texto mais legível; formato de caixas e tipos de letra mais consistente, bem como um estilo de ilustração actualizado e transversal à experiência Xbox para consola, PC e mobile;
Tempos de carregamento mais rápidos para o Home Screen, tanto para o processo de arranque da Xbox One ou Xbox Series X, como quando se regressa ao menu Home a partir de um jogo;
Parties e Chats estarão localizados numa só tab, nas consolas Xbox, no Guide, para uma experiência unificada sobre o que está a acontecer com os amigos e comunidades;
Estes updates fazem parte de um esforço para manter uma maior consistência das experiências no crescente ecossistema Xbox, e serão partilhadas através de todas as apps mobile Xbox, nas experiências Xbox no PC, assim como nas consolas Xbox One e Xbox Series X.
Embora continue sem permitir que um serviço como o xCloud dê acesso a centenas de jogos através de uma só app, a Apple diz que as empresas poderão lançar jogos para iOS via streaming, desde que lancem uma app para cada jogo separadamente. Ou seja, seria possível termos Gears of War ou Forza Horizon nos iPhones, via xCloud, desde que não fosse através de uma só app "xCloud" da Microsoft mas sim de apps separadas, em que cada uma se ligaria e daria uso ao xCloud internamente.
É um sinal de abertura por parte da Apple mas que continua sem satisfazer a Microsoft, que compara a situação ao que aconteceria se, no caso de serviços como a Netflix ou Spotify, os subscritores também tivessem que fazer o download de centenas de filmes ou músicas em separado, para poderem usufruir de um serviço cuja vantagem é ter tudo centralizado num único local.
Não é de esperar que a MS aceite fazer isto, pelo menos até que saiam as decisões dos casos que estão em curso relativamente à App Store. De qualquer forma, se a Apple continuar a manter o controlo como quer e deseja, sempre será uma alternativa a que os serviços de streaming de jogos poderão recorrer para "desenrascar" e fazerem chegar alguns jogos ao iOS - nem que seja como forma de demonstrar que isso não é prático e contar com o reforço da opinião pública para, eventualmente, forçar a Apple a mudar as regras.
Após nove meses de trabalho, um fã da Nintendo especializado na transformação de consolas revelou a sua mais recente obra-prima: uma Nintendo Wii condensada em formato portátil Game Boy.
Aquilo que à partida pareceria apenas uma consola Game Boy mais moderna com ecrã de maiores dimensões revela ser uma Nintendo Wii portátil. Mais impressionante é que não estamos a falar de uma máquina baseada num Raspberry Pi Zero ou num smartphone a correr uma qualquer emulação de uma Nintendo Wii, mas sim de uma verdadeira Nintendo Wii, com todo o seu hardware original, que foi cuidadosamente cortado e ajustado para se acomodar na caixa.
O resultado é uma verdadeira Wii em formato portátil, com ecrã de 3.5" (480p), baterias 18650 que lhe dão um autonomia de até 3 horas, e nem sequer faltando uma porta USB-C para carregamento, ficha de 3.5mm para headphones, e a obviamente indispensável porta USB para os jogos. Para que os controlos se mantivessem fiéis ao espírito da consola, utilizou os joysticks usados nos JoyCon da Nintendo Switch, alguns botões da DS Lite, e os circuitos do controlador da GameCube - e não esquecendo alguns hacks para que o controlador GameBoy pudesse controlar os menus e jogos da Wii.
Os interessados poderão contactá-lo para ver se o convencem a fazer mais alguma; mas tendo em conta o tempo e componentes necessários para tal projecto, parece-me que terá que ser uma daquelas encomendas apenas para pessoas que não têm que se preocupar com o detalhe do "quanto custa?"
Ideal para manter os mais pequenos (e não só) entretidos no período de férias, e simultaneamente aprenderem mais um pouco sobre arte e cultura, temos uma série de jogos disponibilizados pelo Google Arts & Culture.
O Play with Arts & Culture, acessível na web e também via a app para Android (e brevemente também para iOS), disponibiliza uma série de jogos diversificados, onde seguramente encontrarão um ou mais que seja do vosso interesse.
Puzzle Party
O Puzzle Party desafia-nos a resolver puzzles baseados em obras de arte, com vários níveis de dificuldade, e podendo ser jogado a solo ou em família.
What Came First?
O What came first põe à prova os conhecimentos cronológicos dos participantes, desafiando-nos a perguntar qual dos acontecimentos indicados ocorreu mais cedo.
Cultural Crosswords
Para os fãs das palavras cruzadas, o Cultural Crosswords oferece um desafio que segue a temática cultural.
Visual Crosswords
E para aqueles que não se derem bem com palavras, podem também explorar o Visual Crosswords, que troca as letras por imagens.
Art Coloring Book
E por último, para quem quiser relaxar enquanto vai dando cor a algumas obras clássicas, temos este. livro de colorir digital.
Dar maior imersão aos jogos, fazendo com que reajam à posição da nossa cabeça não tem necessariamente que ser feito com óculos de realidade virtual. Com este SmoothTrack, podemos fazê-lo com um iPhone ou um smartphone Android.
Não há dúvida de que muitos jogos, especialmente os jogos de simulação (de voo, corridas, comboios, etc.), podem beneficiar da capacidade de reagir aos movimentos feitos pela cabeça do utilizador, permitindo fazer coisas como olhar para os instrumentos ou olhar pela janela. Mas o melhor de tudo é que podemos evitar esses aparelhos e usar o smartphone para esse fim, com o Smooth Track.
O SmoohTrack funciona em conjunto com o OpenTrack, que é o programa que se encarrega de fazer a ligação entre os dados recolhidos pelo smartphone e os protocolos utilizados pelos diferentes jogos: Flight Simulator, Elite: Dangerous, X-Plane, Kerbal Space Program, e muitos outros, incluindo todos os jogos que suportem FreeTrack ou TrackIR.
A experiência não é igual à que se tem ao usar óculos VR, pois estamos a movimentar a cabeça mas temos que manter os olhos no monitor fixo à nossa frente; mas após um pequeno período de adaptação, torna-se natural usar a cabeça dessa forma como controlador adicional. E considerando o custo reduzido do SmoothTrack (cerca de 10 euros), será dos mais económicos investimentos que se poderá fazer em termos de controladores para jogos.
A Microsoft já oficializou a data de lançamento e preços das novas Xbox Series X e Series S, que chegam com expansão do programa All Access, e também com a oferta do EA Play incluída no Xbox Game Pass Ultimate e Xbox Game Pass PC.
Confirmando os rumores que eram dados como garantidos, a nova geração da Xbox chegará efectivamente a 10 de Novembro, com a Xbox Series X a ter um preço de €499 e a Series S a custar €299, e as pré-reservas a abrirem a 22 de Setembro. Considerando o caminho que a MS tem seguido na Xbox, também não será surpresa ver que o programa All Access, que permite comprar as consolas por uma mensalidade fixa (com serviço Game Pass e Gold incluído) foi expandido a mais países, mas infelizmente ainda não incluindo Portugal. Com esta modalidade, os interessados poderiam pagar uma mensalidade de $24.99 para ficarem com uma consola e o acesso a centenas de jogos.
Ainda assim, há boas notícias para todos, já que a Xbox fez uma parceria com a Electronic Arts e anunciou que o serviço EA Play (que dá acesso a diversos jogos da EA) passará a estar incluído no serviço Xbox Game Pass Ultimate e Xbox Game Pass para PC. Ou seja, para além das centenas de jogos disponibilizadas pelo Game Pass, teremos também acesso aos jogos EA, sem necessidade de uma subscrição adicional, tornando o Game Pass ainda mais atractivo. O Game Pass Ultimate dá acesso ao EA Play na Xbox One, Xbox Series X e S, e PCs Windows 10; o Xbox Game Pass PC dará acesso ao EA Play para Windows 10.
Uma boa aposta da Xbox que está a tornar-se cada vez melhor, e que seguramente terá um papel importante para os indecisos entre a futura PS5 ou uma Xbox Series X / S (ou até uma Xbox One).
Há alguns dias falamos da situação absurda dos testes de gravidez digitais descartáveis usarem tecnologia complexa que se limita a ler a tira de um teste de gravidez convencional escondido no seu interior - e agora temos a demonstração de que têm hardware capaz de correr o jogo Doom.
Para demonstrar ao ponto a que chegamos, e de que não é mentira quando se diz que o micro-processador existente no interior de algo tão banal quanto um teste de gravidez é mais potente que os computadores que nos levaram à Lua, eis que temos uma eficaz demonstração, com o Doom a correr no micro-processador de um desses testes de gravidez.
Yesterday I had a lot of retweets and reddit posts and such for playing Doom on a pregnancy test.
But as I explained then, it wasn't really PLAYING on a pregnancy test, it was just a video being played back, not an interactive game.
Inicialmente, tinha sido mostrado o Doom a correr no hardware do teste de gravidez mas era apenas um vídeo. Desta vez temos mesmo o Doom a funcionar efectivamente, reagindo às teclas de um teclado externo, apenas com a limitação de se estar a usar um ecrã minúsculo e monocromático, o que obriga a apresentar as imagens com dithering para simular os gradientes.
Portanto, quem usa um teste de gravidez digital descartável, está literalmente a atirar para o lixo um computador capaz de correr Doom, e que é usado apenas para lhe apresentar num ecrã aquilo que podia ver com os seus próprios olhos numa tira de papel dos teste gravidez, de alguns cêntimos.
Confirmando as suspeitas, a Microsoft já revelou a Xbox mais compacta e económica que acompanhará a nova Xbox Series X: a Xbox Series S.
Tal como acontece actualmente com a Xbox One X e Xbox S, a próxima geração das consolas Xbox irá manter dois modelos X e S. A Xbox Series S será a mais pequena consola Xbox até à data, sendo pouco maior que dois gamepads, e será uma opção tanto para quem tem limitações físicas de espaço, como também limitações de orçamento. Ao contrário da Series X que se espera que vá custar €499, esta Series S deverá ter um preço de €299 ou inferior.
As capacidades desta Series S serão mais limitadas que a Series X, mas ainda assim a MS anuncia capacidade para suportar jogos em resoluções 1440p e até 120fps, pelo que poderá ficar num patamar equivalente à actual Xbox One X mas em formato bastante mais compacto (e sem drive óptico) e - espera-se - silencioso. Por outro lado, terá apenas 512GB, o que se vai revelando cada vez mais curto numa era em que os jogos facilmente ultrapassam os 50GB; embora seja de esperar que, tal como a Series X, venha com um slot para expansão do SSD que permita ampliar essa capacidade mais tarde.
Segundo os rumores, a MS irá lançar esta nova geração Xbox a 10 de Novembro.
É preciso ter em conta que estamos a falar de um jogo que custa €70, e no qual a EA ainda se acha no direito de poder apresentar publicidade por cima. Pena que mais uma vez tenha sido necessário causar tal indignação nos jogadores para a EA perceber que esta medida "não foi bem recebida", tendo desde já desactivado estes anúncios no jogo.
A reforçar a ideia da má-vontade da EA, está também o facto desta publicidade apenas ter sido activada várias semanas após o lançamento, o que é visto como uma forma de evitar que isso fosse referido nas análises no lançamento do jogo.
Pode parecer apenas um Game Boy um pouco estranho, mas a sua grande novidade é que, ao contrário do original e da maioria dos equipamentos electrónicos móveis, esta consola portátil pode funcionar eternamente, já que não precisa de pilhas ou baterias.
Esta consola baptizada de Engage dá acesso aos jogos da consola Game Boy da Nintendo, mas em vez de precisar de pilhas ou de carregamentos regulares, funciona exclusivamente por conta de energia solar e energia recuperada do pressionar dos botões.
O sistema funciona no limite do que é possível fazer com a tecnologia actualmente disponível, pelo que há jogos em que a energia recolhida poderá ser apenas suficiente para manter o jogo durante alguns segundos, entrando em modo de suspensão até que o jogador carregue nos botões mais algumas vezes para gerar a energia necessária. Por isso mesmo, é algo que funcionará melhor com jogos que necessitem do pressionar constante dos botões.
Acima de tudo, este é um projecto que visa sensibilizar a sociedade para reequacionar a extrema dependência que temos nas baterias; e consequentemente nas limitações da respectiva autonomia. E mesmo nos aparelhos que agora forneçam autonomia adequada, sabemos que será uma questão de tempo até que as baterias se degradem ao ponto de se tornarem intuilizáveis.
Já este "Game Boy Engage" (cujos planos estarão disponíveis como open-source em breve), continuará a funcionar daqui por 10, 20, 50 ou 100 anos - bastando que haja sol e alguém a carregar nos seus botões. Dá que pensar. :)
P.S. - Faz-me recordar a primeira calculadora técnica que comprei, há mais de 30 anos, e que por ser a energia solar, ainda hoje vai funcionando sem qualquer problema. E agora, só estou à espera das condições certas para fazer o mesmo com painéis solares em casa. :)
Se ainda não tem o The Division original, aqui está uma excelente oportunidade para o adicionarem à vossa colecção. A Ubisoft está a oferecer o The Division gratuitamente até dia 8 de Setembro.
O processo é fácil, basta dar um salto ao site da Ubisoft e dizerem que querem o jogo. Será necessário ter uma conta UPlay, como seria de esperar, mas para o processo de adicionar o jogo à vossa colecção nem sequer é necessário terem o UPlay instalado, pelo que podem fazê-lo agora para que no futuro o tenham à vossa espera quando o instalarem.
Para os subscritores do Xbox Live Gold na Xbox, também podem apanhar o The Division gratuitamente este mês - embora este jogo não conte com cross-play entre as plataformas nem permita a sincronização entre o jogo PC e Xbox.
A mais recente actualização do World of Warships 0.9.8 serve como celebração do seu 5º aniversário, e chega com diversas novidades, incluindo batalhas assimétricas.
Procurando replicar um pouco mais o espírito das verdadeiras batalhas navais, onde raramente as forças estavam equilibradas, estas batalhas assimétricas irão por frente a frente equipas de 5 a 7 oponentes equipadas com navios de classe VII-VIII, contra equipas de 9 a 12 oponentes equipadas com navios de classe V-VI. É aproveitar, já que se trata de uma modalidade temporária (esperemos que o seu sucesso a torne permanente).
De resto, temos numa nova campanha que nos leva por cinco épocas das forças navais, um novo dockyward com o U.S. Anchorage de nível VIII, diversos bónus, e alguns ajustes visuais feitos para melhorar o nevoeiro no jogo.
Só tenho pena de ter começado a jogar o World or Warships na versão Legends na Xbox, e agora não ter tempo / vontade de repetir tudo para a versão PC. Espero que talvez um dia eles venham a permitir a sincronização de contas entre as plataformas (ou, no mínimo, lançar o Legends também para PC).
Depois do Super Mario em LEGO, a Nintendo volta a apostar na mistura dos jogos virtuais com o mundo real, desta vez aplicado às corridas do Mario Kart, com carros telecomandados reais.
O Mario Kart Live: Home Circuit recria a experiência de jogar Mario Kart na Switch, mas desta vez vem acompanhado por um carro real cujo controlo remoto é feito automaticamente por aquilo que fizemos no jogo, que apresenta um cenário em realidade aumentada onde vemos os carros dos adversários sobre o cenário onde estivermos a fazer a corrida - provavelmente, os corredores da casa, ou a sala, ou o quarto.
O carro físico reage ao que vai acontecendo no jogo, podendo parar ao bater em algo, ou receber uma aceleração ao apanhar um boost; e como se pode imaginar, será mais um acessório com sucesso garantido para a Switch - nem que seja à custa de fazer reviver as memórias das corridas dos carros nas pistas de slots.
Vão estão disponíveis os carros do Mario e do Luigi, com um preço de €99.99 cada, a 16 de Outubro.
Com os anos a passar, a Nintendo parece estar a preparar-se para lançar uma Switch actualizada em 2021, que também lhe dará a capacidade para suportar jogos em 4K.
A Switch marcou o regresso da Nintendo às fórmulas ganhadoras, depois do fracasso da Wii U demasiado radical, e fazendo relembrar o sucesso histórico da Wii original. Ao contrário da Wii U, que tinha apostado no incomum gamepad "tablet" com ecrã integrado - que tão poucas vezes era utilizado da melhor forma - a Switch apostou num formato mais convencional: uma consola portátil que pode ser encaixa numa docking station para jogar na TV, com versáteis Joycons que se podem adaptar a uma imensa variedades de utilização.
Mesmo com a habitual tradição de que "em equipa vencedora não se mexe", e desde logo sabendo-se que a Nintendo não se aventura a competir directamente em capacidades de hardware com a PlayStation ou Xbox, também a Nintendo parece achar que está na altura de refrescar a Switch com uma nova versão - e não apenas algo como a Switch lite.
Para o próximo ano a Nintendo deverá lançar uma nova Nintendo Switch, com hardware actualizado e melhorado. De relembrar que mesmo na altura do lançamento a Switch utilizava um CPU Nvidia Tegra X1 já com alguns anos, pelo que não será complicado arranjar algo melhor e mais adequado nesta altura. É referido que a nova Switch terá capacidade para jogos 4K, embora não me pareça que essa devesse ser uma das prioridades da Nintendo; acho que os jogadores prefeririam ter maior autonomia, ou possibilidade de terem mundos mais complexos e com mais efeitos em resoluções HD e Full HD.
Mas veremos o que a Nintendo nos trará em 2021... E de preferência, desta vez não se esquecendo das coisas básicas como permitir que os jogadores possam ter acesso aos savegames dos seus jogos no caso de terem consolas avariadas / perdidas / roubadas, e os possam utilizar numa nova consola; assim como não se esquecer dos casos de famílias com duas ou mais consolas, e onde será conveniente permitir a partilha de jogos entre as consolas (mesmo que apenas numa de cada vez).
O Ancestors: The Humankind Odyssey da Private Division e a Panache Digital Games chegou ao Steam após o seu lançamento bem-sucedido em 2019 na PlayStation 4, Xbox One e na Epic Games Store.
Este jogo de sobrevivência de mundo aberto transporta-nos para a odisseia da evolução humana, milhões de anos no passado, pondo-nos no controlo de hominídeos lutando contra um mundo cruel e brutal para garantir o futuro da sua linhagem. A mecânica do jogo concentra-se em três pilares: explorar, expandir e evoluir. Com o perigo à espreita em cada esquina, os jogadores devem explorar cuidadosamente o mundo da África Neogene, expandindo lentamente o seu território e escolhendo como evoluir o seu clã de uma geração para a próxima.
Ancestors: The Humankind Odyssey está agora disponível no Steam por $19.99 com um desconto de 50%. A chegada do jogo ao Steam foi acompanhada pelo lançamento da banda sonora oficial do jogo que possui um som único inspirado na música africana.
