sexta-feira, 13 de março de 2009

Rape Simulator - RapeLay

Até onde deverão ir os limites impostos nos vídeojogos? Se jogos como o GTA causaram grandes polémicas ao permitir roubar veículos e actuar impunemente numa cidade virtual, que dizer de um jogo vindo do Japão, o RapeLay onde o objectivo é violar uma mulher virtual?


O que está em causa - mais que a ausência de bom senso - é se será correcto banir ou proibir este tipo de jogos. O Japão é fértil neste tipo de mercado, que se estende por várias áreas, desde os comic books até aos programas televisivos, e incluindo - obviamente - os vídeojogos.

Muitos países e lojas online tem simplesmente optado por banir completamente este tipo de produtos. No entanto, tal como as medidas anti-pirataria nunca impediram alguém de piratar, também este jogo permanece disponível por vias não-oficiais para todos aqueles que o queiram experimentar.

A pergunta que vos coloco é: será correcto banir este tipo de jogos? Ou deverá isso ficar ao critério de quem deve tomar essa decisão, o consumidor?

7 comentários:

  1. Discordo Bruno... Infelizmente neste mundo há mentalidades para tudo. Há pessoas sãs como tu, eu ou o Carlos e o ( inclui o teu nome ;) ), mas também há tarados de todos os tipos como o (se enfias a carapuça mete aqui o teu nome).

    Infelizmente as regras e a regulamentação revelam-se necessárias, parecendo-me especialmente relevantes para este tipo de coisas. Se há jogadores de Counter Strike a matar colegas nas escolas, estás a ver as possíveis consequências deste tipo de joguinhos.

    Há determinadas barreiras que não podem nem devem ser quebradas, e nem todos tem formação ou moralidade para discernir quais são nem onde se posicionam.

    Pessoalmente acho que estes jogos deveriam ser banidos.

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  2. então, Mário, dos jogos que tu jogas e sempre jogaste, só poderias jogar uns 20% deles, certo?

    não vou muito à bola com a censura meu caro... os problemas vão sempre mais fundo do que "ah, jogas counterstrike, mataste não sei quantas pessoas, está tudo dito". Não há ligação directa, porque senão onde é que se enquadram todos os milhões de crimes violentos que acontecem todos os anos e essas pessoas nem viam filmes nem jogos nem o raio-que-o-parta?!?

    há coisas que são de censurar? há, claro! O carlos deixa a pergunta no ar, não em relação a este jogo em particular, mas aos jogos violentos em geral. E sim, continuo a achar que quem deve escolher é o consumidor, porque senão fica ao critério dos gostos de alguém com o poder de escolher se este ou aquele jogo deveria ser comercializado! Temos todos os mesmos gostos é? Toda a gente que joga jogos violentos são maluquinhos prontos a explodir? A questão não é esta...

    não à censura!

    não às armas! ;)

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  3. É uma questão delicada. Não deixo de perceber e até concordar com o teu ponto de vista, mas infelizmente o mundo é muito complexo. Sinceramente não sou a favor nem do 8 nem do 80.

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  4. e contaste o número de jogos violentos que tens? :P

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  5. ... há jogos não violentos? ;)
    Até no pacífico joguinho que tenho jogado, tenho que estourar milhares naves atacantes. :)

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  6. A aceitação da sociedade relativamente aos jogos de tiros e outros é bem diferente.

    Jogos de tiros sempre houve, mesmo causando as suas polémicas, como o caso do Wolfentein banido da Alemanha. Mas nem todos foram polémicos, pois se o número total de títulos é quase incontável os polémicos contam-se com os dedos!

    Mas quando surgiu o GTA, pela liberdade e realismo do mundo a polémica estourou. O jogo era um jogo de tiros, mas era a semelhança com o mundo real que causava a polémica.

    Aqui quebra-se uma nova barreira. Jogos de tiros há muitos e apesar da polémica são relativamente bem aceites já pela sociedade, mas de violar gajas quantos há?

    Parece-me uma idiotice pegada, sinceramente!

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