Este é o blog de referência sobre jogos vídeo, dos históricos Spectrum, Atari ST e Commodore Amiga, até aos mais recentes PCs, Xbox, PlayStation e Nintendo Switch.
O Steam pode ser um local onde não faltam jogos excelentes, mas também por lá se podem encontrar jogos de qualidade bastante "duvidosa" (para ser generoso). Agora, parece que há um novo estilo de jogos a fazer sucesso... mas chamar-lhes jogos poderá ser exagerado.
Esta classe de jogos que já está a ser apelidado de "Achievement Spam" refere-se a jogos de muita baixa qualidade, e cujo único propósito é disponibilizar milhares de achievements que os jogadores poderão desbloquear em poucos minutos.
Aqui não se trata de ter um jogo divertido, mas de os usar apenas para embelezar o perfil do jogadores com badges que indicam esses milhares de "feitos" conseguidos, como tentativa de sobressair dos demais jogadores que poderão ter apenas algumas centenas (ou até apenas algumas dezenas) de achievements.
Alguns destes jogos já venderam mais de 100 unidades, e considerando que se tratam de jogos pagos... já demonstra que é um mercado lucrativo (especialmente tendo em conta que os recursos gastos no jogo são.. inexistente!)
quinta-feira, 29 de junho de 2017
A Ayopa Games lançou há dias o fantástico Panthera Frontier, um jogo de estratégia e combates no espaço, com gatos e lobos em guerra, e um universo enorme carregado de aventuras para explorar.
Num universo onde todas as raças alienígenas são animais conhecidos, nós os gatos estamos em guerra com os lobos, e andamos a passear pelo espaço de planeta em planeta, de estação espacial em estação espacial, a tentar destruir todas as naves de lobos que encontrarmos. Pelo caminho teremos de destruir e prender alguns rebeldes gatos, que se aliaram aos planos malignos dos lobos e outros animais.
Começamos com uma pequena nave, com apenas dois tripulantes, mas depressa chamamos a atenção de um general da federação, que nos irá pôr a trabalhar para ele, enfrentando os lobos, executando perigosas missões de ataque e sabotagem assim como de salvamento.
Temos à nossa frente um universo imenso para explorar, onde andaremos a navegar de ponto em ponto (muitos deles pontos de interrogação), e a descobrir que perigos temos à nossa espera. Cada salto no espaço leva-nos para o desconhecido, onde muitas vezes encontraremos uma nave inimiga à nossa espera, e é aqui que começa a verdadeira diversão.
Na maior parte do tempo estaremos em combates estratégicos frente a frente com outra nave inimiga. Como num bom jogo de gestão de tempo, teremos que ter atenção à nossa tripulação, movê-los para o compartimento médico para que recuperem energia (caso sofram danos ao ser atingidos pelo fogo inimigo), movê-los para as zonas de controlo das armas para que sejam efectuados ataques à nave inimiga, ter sempre alguém nos escudos para que sejam reconstruídos rapidamente quando estamos sobre ataque contínuo do inimigo.
Ao mesmo tempo, saltamos para a nave inimiga, onde colocamos a mira da arma laser num dos compartimentos que nos pareça mais útil no momento, como por exemplo a área técnica dos escudos de forma a deitá-los abaixo, e com os mísseis fazer mira a uma zona técnica que controle uma das armas potentes inimiga. Com sorte para além de irmos destruindo os compartimentos técnicos, ainda matamos alguém da tripulação, conseguindo ganhar algum tempo para que não destruam a nossa nave.
Parece complicado, mas isto tudo é até bem simples, e muito bem explicado nos primeiros passos que damos no jogo, ainda em modo tutorial, onde nos vão levando pela mão nas primeiras aventuras que enfrentamos neste mundo de fantasia.
Temos mais naves para adquirir, temos armas e mais armas para substituir as iniciais, novos elementos para a tripulação, lojas aos montes espalhadas pelo universo onde gastar o nosso querido dinheiro, estações espaciais onde arranjar a nave e reabastecer de mísseis, centenas de missões a descobrir, e até uma arena onde poderemos defrontar uma nave aleatória de qualquer outro jogador real que também jogue o jogo.
Este Panthera Frontier tem grande qualidade, tanto gráfica e sonora como ao nível da jogabilidade, e os seus criadores são bem activos e estão constantemente a actualizar o jogo de acordo com o input da comunidade de jogadores.
Vejam aqui em baixo um pequeno vídeo que nos mostra o jogo em acção, e se são fãs destes jogos de estratégia e combates em tempo real, então não pensem mais no assunto, abram os cordões à bolsa e invistam no próximo jogo que estará presente no vosso smartphone por muito muito tempo (o Panthera Frontier custa €5,29 - preço com desconto de lançamento de 50%).
Depois do maxi-sucesso da mini-NES a Nintendo prepara-se para repetir a dose com uma nova edição da Classic Mini, desta vez dedicada à igualmente clássica Super Nintendo Entertainment System, mas conhecida por SNES.
A SNES foi uma das consolas de jogos mais marcantes da história, tendo dando um salto de gigante face às anteriores consolas de 8 bits. Mesmo tendo que competir com outras consolas que já estavam no mercado, a SNES tornou-se na mais bem sucedida e popular consola da geração 16 bits, e contava com capacidades de hardware que permitiram criar jogos muito mais evoluídos e que incluíam efeitos 3D simulados, 8 canais de áudio, palete de 32768 cores, e que podiam ser expandidas ainda mais graças a hardware contido dentro dos próprios cartuchos de jogos.
Actualmente, todas essas capacidades são modestas face a qualquer hardware actual, mas isso não impede que esta nova Nintendo Classic Mini SNES venha carregada de jogos que viciaram várias gerações, como o Super Mario World, The Legend of Zelda: A Link to the Past, Super Mario Kart, Super Metroid e F-ZERO - e, não menos importante, o Star Fox 2, jogo feito para a SNES mas que nunca chegou a ser lançado! (Mas para se ter acesso a ele será primeiro necessário acabar o primeiro nível do Star Fox original).
A Nintendo Classic Mini: Super Nintendo Entertainment System preserva o aspecto da consola original e vem com os seguintes jogos:
Contra III: The Alien Wars™
Donkey Kong Country™
EarthBound™
Final Fantasy III
F-ZERO™
Kirby™ Super Star
Kirby’s Dream Course™
The Legend of Zelda™: A Link to the Past™
Sega Man® X
Secret of Mana
Star Fox™
Star Fox™ 2
Street Fighter® II Turbo: Hyper Fighting
Super Castlevania IV™Super Ghouls ’n Ghosts®
Super Mario Kart™
Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars™
Super Mario World™
Super Metroid™
Super Punch-Out!!™
Yoshi’s Island™
Desta vez a Nintendo também mostra ter aprendido com os erros da Mini NES, incluindo dois controladores que vêm com cabos com comprimento mais generoso. Falta apenas saber o preço a que a Mini SNES chegará ao nosso mercado, mas não há motivos para que seja muito mais cara que os 60 euros pedidos pela anterior Classic Mini (e previsivelmente voará das prateleiras com a mesma velocidade).
Por agora, tudo o que podemos fazer é marcar no calendário o dia 29 de Setembro, data de lançamento da Nintendo Classic Mini: Super Nintendo Entertainment System em Portugal.
A mestria dos speedrunners não para de nos impressionar com feitos incríveis, e desta vez temos alguém que chegou ao fim de Prey em apenas 6 minutos e 59 segundos (sem contar com os tempos de loading).
... Será inspirador para aqueles que já jogaram algumas horas e se interrogam se ainda faltará muito para chegarem ao final do jogo... :)
Está prestes a chegar mais um DLC para Titanfall 2, que continua a aposta no sistema de conteúdos extra gratuitos para evitar a fragmentação dos jogadores (como aconteceu no original). Este DLC "War Games" volta a trazer um mapa já conhecido do primeiro jogo, mas traz algumas novidades, a começar pela possibilidade de cada piloto escolher três armas.
Em Titanfall 2 os fãs do jogo foram surpreendidos pela redução de três para duas armas; arma principal e anti-titan, perdendo o slot reservado para as pistolas, a que se poderia recorrer nas situações mais apertadas e em que se teria que perder tempo a recarregar a arma principal. Agora, este DLC volta a trazer o terceiro slot para as pistolas, o que será seguramente bem apreciado e permitirá combates entre pilotos ainda mais renhidos.
Também temos um novo mapa "Traffic" para o modo Live Fire, e o modo Titan Brawl passa a estar disponível de forma permanente; chegando também um novo modo Free Agent e vários ajustes para equilibrar as armas do jogo.
Os saldos de Verão no Steam já começaram, e não faltam jogos a preço reduzido que poderão ajudar a que o Verão passe mais rapidamente.
São muitos os jogos, e diariamente há títulos que têm direito a descontos especiais, mas entre os descontos a tempo inteiro podem encontrar jogos como os que se seguem:
O lançamento da Nintendo Classic Mini demonstrou que a paixão pelos jogos retro é algo mais que uma moda passageira, tendo a marca japonesa conseguido alcançar grandes resultados de vendas com uma consola "tamanho miniatura". E precisamente na área dos jogos retro, a SEGA anunciou hoje o lançamento do SEGA Forever, um conjunto de jogos clássicos que serão disponibilizados de forma totalmente gratuita nas plataformas iOS e Android.
É claro que para os jogos serem lançados de forma gratuita serão acompanhados de publicidade, e caso considerem que esta publicidade vos esteja a chatear é sempre possível removê-la mediante o pagamento de aproximadamente €2,26 (em cada jogo).
Os jogos disponibilizados no lançamento do SEGA Forever são estes:
Por agora o SEGA Forever conta apenas com títulos da Mega Drive, mas nas próximas semanas serão lançados mais jogos, entre os quais estarão também títulos que foram disponibilizados originalmente na Dreamcast.
O Humble Bundle oferece-nos regularmente promoções irresistíveis, mas de vez em quando traz-nos outras que ainda as conseguem superar. Desta vez, os interessados podem descarregar o Killing Floor de forma completamente gratuita, nem sequer tendo que pagar 1 euro por isso.
O Killing Floor é um jogo de survival horror multi-player cooperativo, pelo que se torna na desculpa ideal para se divertirem com alguns amigos a desmembrar e destruir zombies e outros monstros que vos apareçam pela frente. O objectivo... é sobreviver! :)
A marca visual poderia não incomodar quem já faz questão de fazer batota e ganhar vantagem fraudulenta sobre os outros jogadores, mas a Niantic seguramente terá outras surpresas para eles; embora publicamente diga apenas que, depois de um jogador receber uma destas marcas de batotice, o seu jogo poderá "não funcionar da forma habitual" - mas sem entrar em detalhes.
... Seguramente iremos assistir a alguns relatos curiosos, de jogadores a queixarem-se que o seu jogo Pokemon Go está a fazer isto ou aquilo... sem saberem que se estão a denunciar publicamente como sendo batoteiros. ;P
Se estão a pensar comprar algum jogo no Steam, parem imediatamente! É que amanhã (dia 22 de Junho) arrancam os saldos de Verão, e seguramente poderão comprar os jogos que pretendem a preço reduzido.
A Valve já é conhecida por nos fazer gastar uns euros a mais do que desejávamos com as suas promoções que nos fazem comprar não só o que queremos, mas também alguns jogos que até poderíamos não querer... mas aos quais não conseguimos resistir devido ao preço reduzido. À custa disso confesso que tenho mais de uma centena de jogos no Steam, mesmo se muitas dezenas deles nem sequer cheguei ainda a instalar (o tempo não dá para tudo!)
... A partir de amanhã, seguramente irei adicionar mais alguns à colecção... :)
Neil deGrasse Tyson está farto de jogos que, tal como nos filmes, cometem atrocidades científicas e para isso avança com um projecto que promete criar um jogo espacial cientificamente correcto: o Space Odyssey - The Video Game.
O Space Odyssey - The Video Game já está disponível no Kickstarter, podendo ser apoiado por $29 (para terem direito ao jogo) e para além de Neil deGrasse Tyson conta com outros nomes bem sonantes na equipa de desenvolvimento, como a história a cargo de Len Wein (Wolverine) e o designer Jimmy Yun (God of War 3, Final Fantasy IX).
Claro que o desenvolvimento de jogos é sempre uma tarefa arriscada, e não é por ter nomes sonantes que o projecto fica automaticamente garantido, mas sem dúvida que ajudará a dar alguma confiança adicional no investimento.
Embora o jogo vá ser cientificamente correcto, continuaremos a ter acesso a tecnologias futuristas que ainda não existem ou estão em fase experimental, como as velas solares, nanotecnologia, etc. E também a própria data anunciada para a entrega do jogo é futurista, pois isso só está previsto para Dezembro de 2018 - e isto no caso de não haverem atrasos ou do projecto ficar sem dinheiro antes de acabar o jogo.
Quem acompanhou a melhoria realizada nos jogos que nos colocam aos comandos de aviões de combate certamente lembrar-se-á dos tempos em que o terreno eram apenas uma dúzia de polígonos com uma caixas a surgirem de vez em quando a fazerem passar-se por edifícios. Desde então as coisas melhoraram substancialmente, ao ponto de termos aviões e cenários foto-realistas... mas nada disso interessa, porque teremos pouco tempo para apreciá-los enquanto estivermos concentrados em abater os inimigos no próximo Ace Combat 7 Skies Unknown.
Jogos deste tipo são candidatos perfeitos para serem jogados em VR, e este Skies Unknown irá fazer isso, mas apenas parcialmente. O jogo irá contar com algumas missões que poderão ser jogados com PSVR na PS4, mas a maior parte do jogo terá que ser jogada da forma habitual. Talvez seja um primeira forma de ir preparando os jogadores para o VR sem se arriscar a ficar conotado com uma experiência negativa, caso o jogo fosse inteiramente em VR e se tornasse demasiado cansativo?
Depois de se ter aventurado por campos de batalha mais modernos e futuristas, a saga Call of Duty prepara-se para regressar às origens em Call of Duty: WWII, e apresenta-nos um cenário de guerra mais brutal que nunca.
Depois do sucesso de Battlefield 1 na primeira guerra, vamos ver se este CoD servirá de resposta para os fãs dos FPS de combate.
Que vos parece a ideia de poderem jogar qualquer dos jogos que têm no Steam no vosso PC, num smartphone Android, num iPhone ou num iPad? É isso que faz o Moonlight, recorrendo a um pequeno truque.
O Moonlight, disponível para iOS, Android, Chrome/Chrome OS e até para o Raspberry Pi, e tira partido do streaming de vídeo disponibilizado pelo serviço da Nvidia, que já é utilizado para fazer precisamente este "transporte" dos jogos do PC para a Nvidia Shield. Infelizmente isso faz com que o sistema só funcione para quem tiver uma placa gráfica da Nvidia capaz de fazer este streaming (GeForce GTX 650 ou mais recente), mas quanto a isso não há nada a fazer.
Jogar jogos concebidos para PC num smartphone ou tablet nem sempre resultará na melhor experiência (e não será prático adicionarem um teclado e rato ao smartphone só para este fim), mas poderá ser útil para alguns estilos de jogos ou em situações específicas. Uma melhor opção poderá ser usar este sistema para fazer o streaming para um PC com Chrome/Chrome OS quando se está longe de casa, mas se for esse o caso será necessário andar a fazer o routing manual de portas para se conseguir aceder ao stream remotamente, e claro, ficarão à mercê da velocidade e qualidade da ligação via internet.
Seja como for, não deixa de ser uma opção interessante, e que até pode ser usada simplesmente como Remote Desktop (embora não faltem soluções para isso, se fosse esse o propósito principal.)
Os criadores do Clash of Clans e Clash Royale não param de arranjar formas de ganhar mais uns biliões, e por isso apostam neste novo jogo Brawl Stars, que ajudará a popularizar o formato MOBA nos dispositivos móveis.
Se jogam Clash Royale e já deram convosco a desejar ter mais controlo sobre o que os vossos personagens fazem, então vão gostar do Brawl Stars, onde cada jogador terá que controlar completamente o seu personagem, em batalhas 3v3 (com os seus amigos a controlarem outros personagens). Há uma variada gama de personagens à escolha, desde os lentos e mais poderosos, aos mais ágeis mais mais frágeis, todos com as suas vantagens e desvantagens, para garantir uma variedade suficiente e combates renhidos.
Por agora o jogo só está disponível no Canadá (em jeito de beta testing) mas deverá ser rapidamente alargado ao resto do mundo.
Para além do Minecraft em 4K proporcionado pela próxima Xbox One X, a MS tinha uma novidade ainda mais importante para revelar: este jogo vai suportar modo multiplayer entre diferentes plataformas. Ou seja, jogadores que estejam a jogar na Xbox poderão jogar com os seus amigos que estiverem a jogar num PC, ou numa Nintendo Switch, ou até mesmo Android ou iOS ou VR.
Já era tempo de se começarem a derrubar as barreiras nos jogos multiplayer... ainda bem que o Minecraft começa a fazê-lo.
Com vontade de experimentar alguns dos melhores jogos da EA? Até 18 de Junho a EA disponibiliza o acesso gratuito a jogos no PC, PS4 e Xbox One (para membros Live Gold) e que incluem jogos como Madden NFL 17, FIFA 17, UFC 2, Plants vs. Zombies Garden Warfare 2 e, claro, TitanFall 2.
Para os jogadores na PS4 que já tiverem o Star Wars Battlefront, poderão também jogar todos os mapas premium e heróis sem pagar por isso (felizmente para o Star Wars Battlefront 2 a EA vai usar a táctica do TitanFall 2, em que os mapas e principais conteúdos serão gratuitos para evitar fragmentar os jogadores.)
O Projecto Scorpio da Microsoft já tem nome oficial para quando chegar às lojas a 7 de Novembro: vai chamar-se Xbox One X, prometendo jogos 4K a 60fps... por $499.
Depois da Sony ter melhorado ligeiramente a PS4 com a PS4 Pro, a MS aposta numa cartada mais arriscada (e dispendiosa) trazendo-nos uma consola verdadeiramente da próxima geração - e que na prática a aproxima daquilo que os computadores topo de gama podem fazer em termos gráficos.
A Xbox One X usa um CPU AMD octa-core a 2.3GHz, acompanhado por 12GB de RAM GDDR5 e GPU de 6 teraflops, proporcionando jogos em 4K e HDR a 60fps. Tal como a Xbox One S, também temos suporte para Dolby Atmos e um leitor Blu-ray 4K, algo que a Sony se esqueceu de incluir na PS 4 Pro. Para evitar os problemas de aquecimento, esta One X vem com um sistema de arrefecimento líquido, os actuais jogadores com Xbox One (e até Xbox 360) podem contar com compatibilidade nos jogos (total nos jogos Xbox One).
Como seria de esperar, não faltaram jogos a acompanhar esta apresentação, desde um "obrigatório" Forza 7, que vai correr a 4K/60fps, ao Minecraft 4K, e a muitos outros que irão garantir que os jogadores não tenham falta de coisas com que se entreterem - o que também inclui o espectacular Anthem.
Aqui têm o vídeo completo da apresentação, que começa aos 34:30.
Dos criadores da trilogia original do Mass Effect chega-nos um novo jogo que promete dar que falar, e que vai tirar partido de toda a potência disponível do GPU que estiver a ser utilizado: Anthem.
Anthem atira-nos para um mundo aberto onde teremos que explorar um estranho planeta usando exo-esqueletos que nos transformam em autênticos Iron Man... e o resto, é melhor ser visto no vídeo de 6 minutos que se segue. :)
Uma das novidades do iOS 11 é o seu sistema integrado de realidade aumentada ARkit, e um dos jogos que irá tirar partido disso é, como seria de esperar, o Pokemon Go.
O Pokemon Go já seria o jogo que mais popularizou a realidade aumentada, deixando-nos apanhar Pokemon "no mundo real" usando a câmara do smartphone, mas a verdade é que essa implementação é bastante simplista e pouco realista. Com a versão melhorada que tira partido das capacidades do ARkit, capaz de fazer tracking óptico e reconhecer superfícies e objectos, as coisas ficam bastante mais apelativas, como demonstra o vídeo que se segue.
E claro... depois temos exemplos ainda mais impressionantes de como esta tecnologia poderá ser utilizada:
A EA já revelou as suas novidades para a E3 deste ano, e temos a tradicional aposta na série de jogos que anualmente vai sendo actualizada... e também uma estreia que promete dar que falar.
Para além do FIFA 18 com Cristiano Ronaldo em destaque e a restante série de jogos EA Sports (de que, confesso, não sou grande fã) a EA mostrou-nos um Star Wars Battlefront 2 que nos leva para um universo Star Wars ainda mais realista e impressionante, que frequentemente nos fazia pensar se estaríamos mesmo dentro do filme.
Para além disso, tivemos também o novo Need for Speed Payback (que na prática se poderia chamar NFS "Fast and Furious"), e um curioso A Way Out que é jogo de "Prison Break" que será jogado exclusivamente com dois jogadores em modo cooperativo. Podem ver os vídeos de todos os jogos já a seguir.
Mas para mim, a melhor surpresa da apresentação da EA foi a revelação do Anthem, um jogo open-world que parece ser a resposta da EA a jogos como Destiny, Fallout, e outros. A revelação oficial será feita hoje durante a sessão de apresentação da MS Xbox... mas será seguramente um dos jogos a seguir atentamente.
Muito se tem falado das fake news mas a verdade é que o problema não é novo e também se aplica aos vídeos no YouTube. Que o digam todos aqueles que têm facturado À custa de centenas de milhares, ou até milhões de views, em vídeos que se fazem passar pelo GTA VI.
No caso mais extremo, temos o vídeo que se segue, e que já acumulou mais de 23 milhões de visualizações(!) e que, obviamente, nada tem a ver com o GTA VI - que será um dos jogos mais aguardados de sempre, mas que infelizmente ainda estará longe de chegar até nós.
Até lá... não esperem que estes vídeos vos sirvam de consolo...
O Framed é um jogo que já tem uns anos, mas que agora está disponível gratuitamente na versão para iOS, pelo que deverão aproveitar a oportunidade para o apanharem - caso ainda não o tivessem comprado.
Este jogo de puzzles tem um formato bastante original, pois apresenta-nos painéis de banda desenhada que poderemos reorganizar para modificar a acção que se vai desenrolando perante os nossos olhos. É difícil não ficar viciado e chegar ao fim a desejar por mais (talvez seja precisamente pela chegada iminente de Framed 2 que estejam a fazer esta promoção).
Esperemos que a versão Android, actualmente a 3,49 euros, também possa em breve passar a gratuita...
O Framed 2, com o seu aspecto mais evoluído, como seria de esperar:
Novidade fresquinha a sair da Keynote da Apple, foi o lançamento em exclusivo para iOS do deslumbrante Monument Valley 2 da ustwo Games, um jogo que surge como sequela do primeiro e também belíssimo Monument Valley.
Desta vez com uma mecânica idêntica ao original mas com uma nova dinâmica entre duas personagens, mãe e filha, onde serão necessárias as duas para resolver a maioria dos puzzles e mistérios. Sendo que a filha não pode ser controlada directamente, mas vai acompanhando os passos da sua mãe. teremos de guiar ambas através de toda esta arquitectura mágica a fazer lembrar as mirabolantes pinturas e desenhos impossíveis de M.C. Escher.
O objectivo para quem não conhece o jogo original, é resolver uma série de puzzles, rodando por completo as estruturas e objectos, brincando com a arquitectura e perspectiva do cenário à nossa frente, de maneira a estebelecer e abrir novos caminhos para que as nossas heroínas possam continuar em direcção à porta da saída.
Os gráficos foram melhorados consideravelmente, havendo agora jogos de luz e reflexos lindíssimos, e a banda sonora e os efeitos sonoros em geral estão agora muito mais trabalhados, sendo obrigatório o uso de headphones e ter o volume bem alto para poder apreciar tudo isto da melhor forma possível.
Esta continua a ser uma das melhores experiências que se pode ter num iPhone e iPad, e é um daqueles jogos que nos dá um prazer incrível de jogar, e de mostrar aos amigos, pela sua beleza e pelos puzzles mirabolantes. Vejam aqui em baixo a trailer do jogo para vos abrir o apetite para esta grande aventura da ustwo Games, que mais uma vez mereceu apresentação especial num evento da Apple, e é bem merecido.
Um dos pontos altos da apresentação do iOS 11 foi a demonstração feita das novas capacidades de realidade aumentada que o sistema disponibiliza, e já temos o vídeo que mostra o que o estúdio de Peter Jackson que se dedica a esta área preparou para impressionar o público.
O resultado é impressionante, mas faltará ver se as coisas funcionarão tão bem na prática, em nossas casas, onde muitas vezes não temos o espaço necessário para este tipo de coisas, como se desejaria. Mas, venha de lá um jogo assim, que eu serei dos primeiros a dar uns euros por ele! :)
O FIFA por vezes já nos apresenta imagens que nos fazem duvidar se estamos a olhar para um jogo ou para uma emissão de um jogo real na TV, mas tal como nos jogos reais, por vezes acontecem alguns fenómenos improváveis: como o caso que vos trago hoje, de uma bola que insistia em não entrar na baliza.
... Não sei se servirá de consolo a todos os jogadores que já passaram por coisas idênticas na vida real. :)
A saga Need for Speed tem fascinado os jogadores desde 1994, e em breve estará de regresso com mais um novo jogo: o Need for Speed Payback, que praticamente poderia ser chamado de Need for the Fast and the Furious Speed.
Neste novo NFS voltamos a poder correr num mundo aberto, mas agora também durante o dia (eliminando uma das principais falhas do anterior, que nos colocava num permanente estado de mundo nocturno). E, ao melhor estilo do Fast and Furious, teremos três personagens com os quais iremos combater um cartel que controla tudo o que acontece na cidade e tem a polícia corrupta do seu lado.
Ainda me lembro perfeitamente das muitas horas que passei a jogar o original, na altura ainda tendo que reduzir ligeiramente o tamanho da janela de jogo para acelerar um pouco mais a velocidade (não havia GPUs na altura, e o CPU é que fazia o trabalho todo); mas ainda assim mantendo excelentes memórias de alguns dos percursos que provavelmente ainda hoje saberia fazer de olhos fechados. Hoje em dia a oferta é tanta e com tanta qualidade (veja-se exemplos do GTA V, Forza Horizon 3, etc.) que já é difícil ser-se surpreendido... mas cá fico a aguardar por este NFS Payback, para ver que possíveis novidades nos poderá trazer.
... Só para relembrar o quanto se evoluiu... espreitem como era o original. :)
No passado já vimos casos de como o DRM pode ter um impacto significativo na utilização do produto (lembram-se dos CDs da Sony com "malware"?) e agora a história repete-se com o DRM da Denuvo a afectar negativamente os jogos em que é instalado.
Nos últimos dias assistimos a um curioso desafio, em que os criadores do jogo Rime se comprometeram a remover o DRM do seu jogo caso os hackers conseguissem ultrapassar o sistema de protecção Denuvo. A resposta não tardou, com o jogo a ser crackado em poucos dias, e fazendo com que os criadores do jogo removessem o DRM como prometido, para mais um caso que mancha (ainda mais) a já debilitada reputação do Denuvo, que depois de ter passado uns meses como "incrackável", tem sido ultrapassado repetidamente sem dificuldade.
O hacker/cracker que quebrou a protecção do mais recente Denuvo v4+, não só o fez em poucos dias, como veio revelar publicamente alguns detalhes quanto ao péssimo serviço feito por esta protecção. Se nos jogos anteriores o sistema se limitava a fazer algumas centenas de verificações anti-pirataria, e mais algumas verificações ocasionais enquanto se joga a cada poucos minutos; no Rime a implementação parece demonstrar um total estado de pânico, com o Denuvo a fazer mais de 300 mil verificações; e mesmo durante o jogo a fazer 10-30 verificações por segundo! Mas calma, que ainda é pior... o número de verificações feitas vai aumentando progressivamente com o tempo de jogo, e ao final de 30 minutos já estamos a falar de mais de 2 milhões de verificações.
Normalmente, os criadores dos jogos acusam os hackers e os seus cracks de terem um impacto negativo na estabilidade do jogo. Neste caso, penso que se pode dizer que este hacker fez um serviço público ao "limpar" tal coisa deste jogo.
Felizmente neste caso os criadores do jogo cumpriram com o prometido e removeram o DRM do jogo; mas não será difícil imaginar o cenário mais comum, dos jogos que mantêm o DRM mesmo depois de serem crackados, e que acabam por penalizar apenas os jogadores que compraram legalmente o jogo e têm que suportar todas as exigências acrescidas do DRM... ao chegar ao ridículo de terem que recorrer a versões pirateadas dos jogos que compraram, para poderem desfrutar deles devidamente.
A Limbic, que já nos trouxe o primeiro Zombie Gunship e os fantásticos Tower Madness, já tem um novo jogo: o Zombie Gunship Survival.
A mecânica de jogo é idêntica à do original, em que estamos a bordo de um avião e temos que ir dizimando as hordes de zombies que vão ameaçando os nossos parceiros em terra; mas agora tendo sido modernizada e incluindo as características de progressão e criação de bases de jogos estilo Clash of Clans e afins. É uma parte que poderão não agradar muito a quem se preferia centrar na acção, mas que se torna indispensável para se conseguir evoluir as armas para níveis que permitam enfrentar os níveis mais avançados.
Outra novidade é a possibilidade de podermos ter maior controlo sobre a nossa equipa no solo, que começa com apenas um personagem mas poderá ser expandida até quatro, e onde podemos escolher se queremos pessoas com metralhadoras, caçadeiras, lança rockets ou armas de sniper, cada um com as suas próprias características.
Sendo eu um fã da Limbic e do Zombie Gunship... claro que já o adicionei à minha lista de jogos. Agora só fico a esperar pelo Tower Madness 3! :)
Já está finalmente disponível o jogo que vai apelar a todos os fãs do Star Trek e da realidade virtual, o Star Trek: Bridge Crew.
Disponível para PSVR, HTC Vive e Oculus Rift, este jogo é (quase) tudo aquilo que qualquer fã do Star Trek sempre sonhou, podendo quase ser comparado a um mini-holodeck em nossas casas (à custa do VR) que nos deixa saltar para dentro de uma nave espacial e ficar nos diversos postos de comando da mesma. Ou seja, não só é um jogo VR como é um jogo VR que convida ao multi-player, onde até quatro amigos podem ocupar os diferentes postos (incluindo o de capitão) e tendo que cooperar para ultrapassarem as missões progressivamente mais difíceis.
... Para alguns, suspeito que será justificação suficiente para investirem finalmente nuns óculos VR, especialmente se tiverem amigos com quem jogar. :)
