O ray-tracing de Alan Wake 2

O Alan Wake 2 é um jogo que tira o máximo partido das mais avançadas técnicas de ray tracing, como o path tracing, para criar um ambiente ainda mais realista.

Não se pode dizer que o path tracing seja propriamente recente - já tínhamos falado dele em 2015, mas na altura sendo uma técnica que apenas era possível de ser aplicada em rendering para filmes. Mas agora, quase uma década mais tarde, é algo que já se pode ter em tempo real e aplicado em jogos, desde que se tenha hardware relativamente recente e poderoso.

Em muitos casos as melhorias do path tracing face às técnicas tradicionais de falsificação da iluminação e sombras são subtis, mas noutros casos são bastantes reveladoras. E, em qualquer dos casos, contribuem para a criação de ambientes que se aproximam da realidade e contribuem para uma maior imersão nos jogos.

O quanto se avançou desde os tempos em que simplesmente ter sombras nos objectos já era considerado um grande avanço! :)

Cyberpunk 2077 2.0 com DLSS 3.5

O DLSS 3.5 da Nvidia tem sido uma autêntica revolução nos jogos com ray-tracing, e o Cyberpunk 2077 é um dos títulos onde isso salta à vista.

Com a mais recente actualização do Cyberpunk 2077 chega o suporte para o DLSS 3.5, e as melhorias que traz ao jogo são significativas. É seguramente a maior revolução desde a adopção da tecnologia ray-tracing, e que passará a definir os jogos daqui em diante.

Dito isto, embora as vantagens sejam notórias face aos sistemas anteriores, há ainda alguns detalhes que falham e que deixam espaço de manobra para que possam ser melhorados no futuro, como podemos ver na análise da Digital Foundry ao Cyberpunk 2077 com DLSS 3.5.

Seria inconcebível, há meia dúzia de anos que se pudesse ter algo assim; o que também nos faz pensar: que outras melhorias poderão ser descobertas e implementadas nos próximos anos?

A "magia" do DLSS 3.5 da Nvidia

O DLSS 3.5 da Nvidia faz autênticos milagres para melhorar o desempenho e qualidade do ray-tracing nos jogos.

Estamos habituados a que, qualquer novidade, seja algo que vá exigir ainda mais do hardware, fazendo com que as coisas fiquem mais lentas e nos incentivem a comprar hardware mais recente e poderoso. Daí a grande surpresa quando se tem uma novidade que melhora drasticamente o desempenho no hardware já existente, até mesmo em placas gráficas já com um par de anos.

É esse o caso do DLSS 3.5, que consegue fazer autêntica magia a nível de converter imagens de baixa resolução em imagem bastante detalhadas, e fazê-lo com um aumento do número de frames por segundo que se tem nos jogos.

Nvidia lança DLSS 3.5 com Ray Tracing AI

A Nvidia volta a acelerar e melhorar a qualidade do ray tracing com o novo DLSS 3.5 assistido por AI.

O ray tracing (e path tracing) permitem criar imagens extremamente realistas com iluminação e reflexos, mas são processos incrivelmente complexos e morosos. Para se ter ray-tracing em tempo real em coisas como os jogos, há que fazer muita batota, quase sempre passando por fazer o cálculo de apenas uma pequena selecção de pixeis, e depois reconstruindo os pixeis em falta.

Recentemente a Nvidia demonstrou um grande avanço nessa área, substituindo o habitual processo de filtragem e reconstrução por outro mais avançado que usa AI para recriar imagens de maior qualidade, e que agora chega a todos como DLSS 3.5.

O DLSS 3.5 obriga a ter um GPU Nvidia da família RTX, e ficará disponível em jogos como o Cyberpunk 2077 (com o DLC Phantom Liberty que chega em Setembro), Alan Wake 2, e no Portal RTX. Além dos jogos, o DLSS 3.5 também acelerará as imagens em programas de modelação 3D como o Chaos Vantage, D5 Render, e o Nvidia Omniverse.

Cyberpunk 2077 com Ray Tracing Overdrive

O Cyberpunk 2077 está a prestes a ter ray tracing melhorado com o Ray Tracing Overdrive.

O O Cyberpunk 2077 é um dos jogos que tem sido utilizado para demonstrar os benefícios do ray tracing, e depois do modo Psycho Ray Tracing que utilizava inúmeras batotas para conseguir a melhor qualidade visual, vai passar para o modo Overdrive, que dispensa o recurso a essas técnicas para apostar no ray tracing de maior qualidade.

Isso resulta não só na simplificação das técnicas utilizadas, como também evita uma série de problemas que saltavam à vista: como sombras que só eram aplicadas a certos tipos de luzes, ou reflexos falsificados que não tinham a cor dos objectos iluminados.

Claro que tudo isto não é feito sem consequências, e no final acaba por ser aconselhado ter uma placa como uma RTX 4090, e sendo necessário recorrer ao DLSS 3 para se atingir um framerate decente.

Cyberpunk 2077 recebe path tracing para reflexos mais realistas

Os jogadores do Cyberpunk 2077 vão ter direito a qualidade visual melhorada, com a chegada do Cyberpunk 2077 patch 1.62 a 11 de Abril, com path tracing.

O patch tracing é uma versão melhorada do ray tracing tradicional, capaz de produzir iluminação e reflexos de forma bastante mais realista. É uma técnica que normalmente era utilizada apenas para filmes com rendering offline, mas que agora começa a ser possível aplicar em tempo real a jogos.

Na verdade, a Nvidia já fez chegar versões com path tracing a jogos como o Minecraft, Portal e Quake II, mas o Cyberpunk 2077 torna-se no primeiro jogo de nova geração a dar-lhe uso - e seguramente muitos outros se seguirão.

A parte negativa é que, embora não seja dito expressamente, é insinuado que será necessário ter um placa gráfica Nvidia da série RTX 40 para se poder tirar partido deste modo de ray tracing, e ainda falta ver qual será o impacto que isso terá no framerate.

Portal RTX mostra as vantagens do ray tracing

O clássico jogo Portal ganha nova vida na versão Portal RTX com tray tracing.

O Portal é um jogo curioso, que transformou a mecânica de jogo dos portais num elemento de criação de puzzles físicos que vão ficando cada vez mais complexos e que desafiam os neurónios dos jogadores. O jogo era (e continua a ser) extremamente divertido de jogar, mas com o tratamento ray-tracing da versão RTX torna-se visualmente bastante mais impressionante e apelativo.

O modo ray tracing no GTA 5

O GTA 5 foi lançado há quase uma década, mas continua a ser alvo de melhorias, agora com reflexos ray traced.

Embora não se aplique a todos os jogos, o GTA 5 é um dos exemplos perfeitos de como um jogo se pode manter actual e ir melhorando ao longo do tempo. Uma das suas recentes actualizações deu-lhe um toque de modernidade com ray tracing, que já foi minuciosamente dissecado e analisado pelos especialistas do canal Digital Foundry.

ARM apresenta GPU Immortalis com ray tracing

A ARM está a iniciar a transição para o ray-tracing nos mobiles, com o novo GPU Immortalis que supera a gama Mali.

Nos últimos anos os chips ARM tiveram uma evolução alucinante em termos de desempenho e eficiência, que fez com que no espaço de uma década se tornassem numa ameaça aos chips da Intel e AMD. Agora, também o campo mobile se prepara para entrar na era do ray tracing que tem dominado os GPUs nos últimos anos.

Depois da série de GPUs Mali, a ARM apresenta o Immortalis, o seu primeiro GPU a ter aceleração ray-tracing por hardware.

Para além de permitir jogos com gráficos de melhor qualidade, facilitando o processo dos estúdios disponibilizarem os seus jogos nas diversas plataformas (PC, consolas, smartphones) sem grande diferença a nível da qualidade visual; esta aceleração poderá também revelar-se de extrema importância para as aplicações de realidade aumentada que se espera que venham a aumentar drasticamente nos próximos anos.

Este GPU Immortalis destina-se a aplicação nos chips topo de gama, com a ARM a manter a gama Mali, que também recebeu melhoramentos, para os chips de gama média. Só deveremos começar a ver as capacidades a partir do próximo ano, sendo que por essa altura a ARM também promete ter novos GPUs "Titan" e "Kraken" para dar continuidade a esta nova aposta nos GPUs.

Nvidia acelera ray-tracing em tempo real

A Nvidia tem uma nova técnica que acelera a geração de imagens ray-traced em tempo real.

O ray tracing é uma técnica que permite recriar imagens extremamente realistas, calculando o percurso de cada raio de luz numa cena gerada por computador, e que assim consegue replicar com exactidão coisas como reflexos. O problema é que é um processo demasiado complexo, que pode fazer com que uma única cena possa demorar horas, ou até semanas, a ser calculada. Por isso, mesmo com a assistência dos poderosos GPUs, a táctica corrente tem sido: fazer batota.

Em vez de se calcular o percurso da luz para todos os pixeis, seleccionam-se apenas uns poucos, resultando numa imagem pouco definida, que depois é processada por sistemas de machine learning de modo a recriar a imagem completa com base na informação disponível. Este último avanço da Nvidia permite que se obtenham bastantes mais pontos válidos para o mesmo tempo de processamento, o que permite melhorar consideravelmente a qualidade da imagem final - e permitindo que isso seja feito em tempo real nos GPUs actuais.

Com isto, torna-se possível lidar com cenas que tenham milhões de fontes de iluminação, dinâmicas, coisa que não era "aconselhável" até agora - a não ser que se tivesse acesso a hardware extremamente poderoso, ou bastante paciência para aguardar pelos resultados.

God Of War 3 melhorado para 8K com ray tracing

Enquanto se aguarda pela chegada do próximo God of War 4, alguns fãs levam a versão anterior ao limite. Com a ajuda de um mod e do emulador RPCS3, um utilizador já conhecido neste mundo das melhorias gráficas - MassiHancer - mostra-nos como este clássico pode ficar num PC topo de gama equipado com uma RTX 3090, a correr em 8K com ray-tracing.

LEGO Builder's Journey em Ray Tracing

Se precisavam de uma desculpa para fazerem o upgrade para uma Nvidia RTX, o LEGO Builder's Journey pode ser exactamente o que estavam à procura. Com o ray-tracing activado, torna-se num dos jogos LEGO mais bonitos alguma vez criados.

LEGO Builder’s Journey ganha raytracing nas RTX

O jogo LEGO Builder’s Journey torna-se num dos melhores exemplos para a utilização de ray-tracing nas Nvidia RTX.

Nos últimos anos as placas gráficas e GPUs têm apostado no ray-tracing como forma de melhorar o realismo das imagens produzidas, mas poucas vezes os resultados são tão ilustrativos como os que são obtidos no jogo LEGO Builder’s Journey, que passa de um jogo de computador para algo que parece ter sido gravado por uma câmara com peças LEGO reais.

Uma boa "desculpa" para fazerem o upgrade para uma Nvidia RTX - se conseguirem encontrar uma a preço normal.

Metro Exodus com ray-tracing 4K a 60fps na PS5 e Xbox Series X

O Metro Exodus era um jogo já com gráficos impressionantes, mas prepara-se para ficar ainda melhor com a actualização para a PS5 e Xbox Series X, que vai surpreender os jogadores ao permitir jogar em 4K a 60fps com funcionalidades ray-tracing activadas.

O jogo foi um dos primeiros a tirar partido do ray-tracing RTX nas Nvidias, com melhorias adicionadas com a chegada da expansão Two Colonels para PC, sendo agora uma questão de esperar que a actualização (gratuita) chegue às respectivas consolas (para ser perfeito, só se também passasse a fazer parte dos jogos Xbox Game Pass).

No caso da Xbox Series S mais modesta, os jogadores também terão direito aos efeitos de luz e sombra do ray tracing, mas a resolução ficará limitada a 1080p, tal como já é habitual nessa consola.

Ray tracing em tempo real numa SNES

Trinta anos após o seu lançamento, a SNES volta a dar que falar, desta vez graças à capacidade para fazer ray-tracing em tempo real.

A SNES foi uma consola histórica, e que na altura já supreendeu muitos jogadores por contar com jogos cujos cartuchos incluiam um chip Super FX para acelerar o processamento 3D e permitir jogos como o Star Fox que eram considerados incríveis na época. Agora, houve alguém que decidiu usar o mesmo conceito, mas actualizar o chip, criando um cartucho "Super RT" que dá à SNES a capacidade de gerar gráficos ray-traced em tempo real!

Não, não precisam de reformar as PS5, Xbox Series X, ou placas gráficas da Nvidia ou AMD. Mesmo sendo uma impressionante evolução técnica - implementada usando uma FPGA - o resultado fica-se por uma imagem com resolução de 200x160 pixeis, e apenas com capacidade para lidar com um único nível de reflexos. Isto faz com que as imagens nos façam recordar aos dos primeiros programas de ray-tracing, nomeadamente aqueles que se podiam correr num Commodore Amiga, e que mesmo com cenas simples podiam fazer com que cada frame demorasse 8 horas ou mais a ser calculado (e não preciso relembrar as vezes que, ao ir espreitar os resultados no dia seguinte, descobria que me tinha esquecido de definir correctamente as luzes na cena, e me deparava com um ecrã completamente a preto.)

Minecraft em ray-tracing com RTX

Se havia dúvidas sobre os benefícios do ray-tracing, eis que a versão Minecraft RTX se torna no exemplo perfeito para quem estiver indeciso sobre se deverá investir numa Nvidia RTX. Embora ainda tenha alguns bugs (trata-se de uma versão beta), o Minecraft é um jogo que se transforma por completo com a ajuda do ray-tracing. Permite até fazer coisas "impensáveis" como criar uma camera obscura que, tal como seria esperado na realidade, projecta a imagem invertida (podem ver aos 30:00 no seguinte vídeo).

Minecraft RTX beta com ray-tracing já disponível

Fica disponível a partir de hoje a muito aguardada versão em ray-tracing do Minecraft que tira partido das mais recentes placas gráficas com GPUs RTX da Nvidia.

O Minecraft tem permanecido praticamente inalterado em termos visuais ao longo dos anos, mas agora apresenta-se de forma completamente nova com a ajuda do ray-tracing. Com o ray-tracing possibilitado pelos GPUs RTX, os característicos blocos do jogo ganham toda uma nova dimensão em termos de iluminação, sombra e reflexos realistas.

A versão beta deste Minecraft with RTX para Windows 10, fica disponível a partir de hoje (16 de Abril) para todos os que tiverem um placa gráfica com GPU da série RTX.

Para ajudar a minimizar o impacto no desempenho, que neste caso pode reduzir-se cerca de 90% face ao jogo sem o modo RTX activado, a Nvidia recorre também ao DLSS 2.0, um sistema que usa AI e Machine Learning para fazer o redimensionamento inteligente das imagens. Com isso, uma Nvidia RTX 2060 Super que correria o jogo em Full HD a 35fps passa para uns mais interessantes 60fps; enquanto que uma RTX 2080 Ti passa de 16fps para 49fps em 4K.

AMD mostra capacidades de raytracing do RDNA2

Depois das revelações feitas sobre a Xbox Series X e PS5, é agora a vez da própria AMD mostrar do que é capaz o seu RDNA2 que estará no coração da próxima geração de consolas da MS e Sony.

Embora neste caso a demonstração usasse por base o novo DirectX 12 Ultimate, que conta com suporte nativo para raytracing, o resultado antecipa o estilo de visuais que será seguramente replicado incessantemente nos jogos que acompanharão as novas consolas, como forma de "mostrarem o que valem" e marcarem a entrada nessa nova geração.

... Podem contar com muitas superfícies espelhadas e reflexos, para demonstrar que a era do raytracing chegou!

Minecraft ganha ray-tracing com Nvidia RTX

A Nvidia aproveitou o cancelamento do Super Duper Graphics Pack do Minecraft para anunciar a chegada do suporte para ray-tracing RTX a este jogo (para além de outros jogos, como o Dying Light 2, Metro Exodus - The Two Colonels DLC e SYNCED: Off Planet).

Quake II RTX adiciona ray-tracing ao clássico

A Nvidia continua a promover o ray-tracing como elemento diferenciador das suas placas RTX, e para o tornar mais evidente criou uma versão melhorada do clássico Quake II com a aplicação de efeitos ray-tracing, e que será disponibilizada gratuitamente já na próxima semana.

Embora tivesse sido revolucionário na altura, o Quake é agora um jogo com visual extremamente simples; mas que por isso mesmo se torna também num candidato perfeito para demonstrar os efeitos "RTX" da Nvidia. Embora a geometria dos níveis se mantenha praticamente inalterada, todo o cenário de jogo adquire um novo visual graças aos efeitos de luz realistas, com sombras, reflexos, etc. As texturas também foram actualizadas, para evitar ataques de pânico entre quem não andava por cá nos tempos pré-GPUs. :)

Os primeiros três níveis deste Quake II RTX serão disponibilizados gratuitamente a 6 de Junho, com o jogo completo a ficar por $4.99 no Steam (quem tiver o Quake II poderá ficar com o jogo completo gratuitamente). Só não se esqueçam que é necessário ter uma placa Nvidia RTX para o poderem apreciar.