segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Ray tracing em tempo real numa SNES

Trinta anos após o seu lançamento, a SNES volta a dar que falar, desta vez graças à capacidade para fazer ray-tracing em tempo real.

A SNES foi uma consola histórica, e que na altura já supreendeu muitos jogadores por contar com jogos cujos cartuchos incluiam um chip Super FX para acelerar o processamento 3D e permitir jogos como o Star Fox que eram considerados incríveis na época. Agora, houve alguém que decidiu usar o mesmo conceito, mas actualizar o chip, criando um cartucho "Super RT" que dá à SNES a capacidade de gerar gráficos ray-traced em tempo real!

Não, não precisam de reformar as PS5, Xbox Series X, ou placas gráficas da Nvidia ou AMD. Mesmo sendo uma impressionante evolução técnica - implementada usando uma FPGA - o resultado fica-se por uma imagem com resolução de 200x160 pixeis, e apenas com capacidade para lidar com um único nível de reflexos. Isto faz com que as imagens nos façam recordar aos dos primeiros programas de ray-tracing, nomeadamente aqueles que se podiam correr num Commodore Amiga, e que mesmo com cenas simples podiam fazer com que cada frame demorasse 8 horas ou mais a ser calculado (e não preciso relembrar as vezes que, ao ir espreitar os resultados no dia seguinte, descobria que me tinha esquecido de definir correctamente as luzes na cena, e me deparava com um ecrã completamente a preto.)


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