App Xbox ganha controlos touch para remote play

Em breve vai ser mais fácil controlar a Xbox e jogar jogos remotamente em smartphones e tablets, deixando de ser necessário um controlador Bluetooth.

Há muito que é possível jogar jogos da consola Xbox remotamente em smartphones e tablets mas, até agora, isso era algo que obrigava a ter um gamepad Bluetooth, o que nem sempre poderá ser conveniente. Agora, a Microsoft está a aproveitar o mesmo sistema de controlo touch que já usava no Xbox Cloud Gaming, para possibilitar o controlo de jogos e apps usando apenas os touchscreens sem necessidade de um controlador físico.

Além de se poder controlar os jogos, também é possível controlar e interagir com a Xbox, tal como se se estivesse à frente dela com um gamepad nas mãos.

Neste momento isto está a ser testado nas versões beta da app Xbox para Android e iOS, sendo de esperar que, com a experiência já acumulada do uso dos controlos touch no serviço de jogos via cloud, assim como no seu curioso Surface Duo com duplo ecrã, não demore muito a ser promovido a funcionalidade oficial e disponibilizado na versão final para o público.

Fornite vai regressar ao iOS - mas só na Europa

Após quatro anos, a Epic anunciou que se prepara para voltar a disponibilizar o Fortnite em iPhones e iPads, mas tal só acontecendo nos países da UE por causa do Digital Markets Act que exige a abertura da App Store e que vai obrigar a Apple a permitir a distribuição de apps através de app stores alternativas.

Não que isto seja ainda a solução ideal, já que a Apple parece querer continuar a ter poder de veto sobre as tais app stores alternativas, assim como monitorizar as apps nessas lojas; e também querendo aplicar comissões sobre os pagamentos feitos - tudo coisas que acabam por ir contra o propósito da suporta "abertura" da plataforma. Veremos se a UE aceita essa semi-abertura, ou se irá bater o pé e dizer que se é para abrir... é para abrir!

PlayStation 5 bloqueia Cronus Zen

Uma actualização para a PS5 bloqueia o uso do Cronus Zen, um emulador de controladores frequentemente utilizado para fazer batota.

A actualização 24.01-08.60.00 para a PS5 vem com a habitual ronda de melhorias e correcções, mas a principal novidade é bloquear o uso do Cronus Zen.

O Cronus Zen é comercializado como sendo um "emulador de controladores", mas na prática a sua versatilidade permite ajustar os controlos de forma a obter vantagens excessivas em jogos, como aplicar macros para acções rápidas, reduzir o efeito de recoil das armas, ou permitir usar um teclado e rato fazendo-os passar por um gamepad - e com isso obter vantagens adicionais em jogos estilo FPS.

A Cronus está a alertar os clientes para não fazerem esta actualização na PS5 - que não é obrigatória - dizendo que por agora ainda não tem ideia se conseguirá actualizar os dispositivos para que voltem a funcionar nas PS5, nem se isso poderá demorar 24 horas ou 24 dias ou 24 meses.

A medida não deixa de ser drástica por parte da Sony, considerando que de facto existem usos legítimos para este tipo de emuladores de controladores. Idealmente, e tendo em conta que a Sony tem capacidade para os detectar, talvez não fosse má ideia impedir o seu uso em jogos multiplayer, mas permitir que fossem usados em jogos exclusivamente single-player. De resto, refira-se que isto não é um algo feito apenas pela Sony, e também a Xbox já aplicou bloqueio idêntico a controladores e acessórios não autorizados no final de Outubro de 2023.

Nvidia RTX Remix moderniza jogos antigos

A Nvidia está a disponibilizar o RTX Remix em versão beta; uma ferramenta que facilita o trabalho de modernizar jogos antigos, aplicando-lhe texturas com maior qualidade e sistema de luzes mais moderno.

Sabendo-se que muitos jogos antigos tinham boa jogabilidade, mas pecam pelo seu aspecto visual agora parecer completamente pré-histórico, este RTX Remix não vai ter falta de interessados que queiram recriar a experiência de jogo que mantêm nas suas memórias. E com isso, podem também tornar jogos clássicos "remixados" mais atractivos para as gerações mais recentes de jogadores que poderiam nem ser nascidas quando estes jogos faziam sucesso.

Cyberpunk 2077 com ray-tracing ultra-realista

Um mod para o Cyberpunk 2077 ajusta a iluminação do jogo tornando-o mais realista que nunca.

O Cyberpunk 2077 teve um arranque algo problemático (contribuindo para a infeliz tradição dos jogos dos últimos anos serem lançados, quase sempre, de forma "inacabada") mas que acabou por se compôr ao longo de actualizações subsequentes. O resultado é um jogo que agora está no nível que deveria ter tido no lançamento, e contando com forte apoio da comunidade que vai criando "mods" para o tornar ainda mais impressionante.

Os vídeos que se seguem mostra-nos o jogo com secções em que poderá começar a tornar-se difícil saber se estamos a olhar para as imagens de um jogo ou imagens reais. E embora por agora exijam uma placa topo de gama, são indicadores do tipo de qualidade que inevitavelmente se irá tornar "comum" nos próximos anos.

Bethesda mostra Indiana Jones and the Great Circle

Depois de alguns anos de espera, podemos ver finalmente os primeiros vídeos do jogo Indiana Jones and the Great Circle da Bethesda e MachineGames. O jogo é posicionado entre os filmes Raiders of the Lost Ark e Indiana Jones and the Last Crusade, e vai chegar ainda durante este ano à Xbox e PCs - mas sem data concreta anunciada.

Numa rápida primeira impressão, arrisco-me a dizer que além do universo de jogo e elementos icónicos deste personagem, o aspecto visual do jogo parece bastante generalista e sem nada que lhe dê uma identidade visual própria. Mas, esperemos que tal ainda possa ser polido até ao lançamento, e se torne num jogo digno de fazer parte da saga Indiana Jones.

Take-Two Interactive não gosta do novo logo da Remedy Entertainment

A Take-Two Interactive acha que o novo logo da Remedy Entertainment é demasiado parecido com o da Rockstar Games - criadores da saga GTA, Red Dead Redemption e outros.

O mundo dos jogos está em disputa quanto ao novo logo da Remedy Entertainment (criadores de jogos como Alan Wake e Max Payne), Com a Take-Two Interactive a achar que o seu novo logo com um R quebrado é demasiado semelhante ao R com estrela usado pela Rockstar Games. A empresa argumenta que isso causará "confusão" junto dos consumidores.

Já estamos habituado a ver uma certa marca que usa uma maçã ser bastante protectora do seu logo e contestar praticamente qualquer outro logo que contenha uma maçã (ou até peras), e agora parece ser a Take-Two a querer seguir o exemplo e apoderar-se da letra R.

Resta esperar que o assunto possa ser resolvido amigavelmente sem recurso aos tribunais, até porque as empresas têm tido boas relações, com a Remedy a ter vendido os direitos do Max Payne à Take-Two em 2024, e também a ter colaborado com a Rockstar Games para fazer os remakes dos primeiros dois jogos da saga GTA.

Jogo Supernormal atira-te para o meio de um filme de terror

Se gostam de filmes de terror vão adorar este jogo Supernormal.

Novo Sony DualSense V2 com mais autonomia

A Sony tem uma nova versão do controlador DualSense, com mais do dobro da autonomia do DualSense actual.

Se fazem parte do grupo de jogadores PS5 que fica frustrado pelo controlador DualSense nem sequer se aguentar durante um dia de jogos, a Sony tem uma prenda de Natal atrasada que poderá evitar esse cenário em 2024.

Uma loja publicou antecipadamente a página de produto de um controlador DualSense V2, que mantém o design inalterado, mas que vem com uma notável melhoria a nível da autonomia, prometendo 12 horas de funcionamento entre recarregamentos, mais do dobro das 5 horas do DualSense original.

Além da melhoria da autonomia não há qualquer diferença em termos de funcionalidades, mantendo-se o touchpad, botões com feedback táctil, microfone, ficha para headphones; e para terminar em beleza, o preço mantém-se inalterado face ao modelo actual, pelo que não haverá qualquer motivo para haver dúvidas no momento de escolha - sendo o mais provável que a Sony descontinue o modelo original, que deixa de ter motivos para se manter em comercialização.

Portanto, se estavam a pensar comprar um novo controlador DualSense, vale a pena esperar mais um pouco para apanhar esta versão 2.0 melhorada.

MSI Claw estreia chips Intel nas consolas portáteis "PC"

A MSI apresentou a sua primeira consola portátil PC, equipada com chips Intel Core Ultra Meteor Lake.

Para fazer frente a máquinas como a Asus Ally e Steam Deck, a MSI criou o Claw.

O Claw vem equipado com um ecrã LCD Full HD de 7" a 120 Hz, com chips Intel Core Ultra Meteor Lake até ao Core Ultra 7 155H de 4.8 GHz (as máquinas referidas acima optam por chips AMD), 16 GB de RAM, até 1 TB de SSD M.2 2230, microSD, USB-C, WiFi 7, Bluetooth 5.4, colunas stereo 2x2 W, e bateria de 53 Wh que a marca diz ser suficiente para 2 horas de jogos - valor idêntico ao da ROG Ally - com carregador de 65 W.

O MSI Claw vem com Windows 11 e apesar de poder ser usado como um computador convencional, é lógico que se foca na sua utilização com consola de jogos. Para isso a MSI adicionou-lhe a app MSI Center M, que permite a gestão dos jogos e das definições do sistema, e também a MSI App Player, que permite correr apps e jogos Android.

Os preços do MSI Claw começam nos $699 para o modelo base, com o modelo de topo, equipado com o Core Ultra 7 155H e 1 TB, a ir para os $799. Ficará disponível durante o primeiro semestre de 2024.

Nvidia GeForce Now com G-Sync e passes diários

A Nvidia continua a apostar no seu serviço de streaming de jogos na cloud, agora com o GeForce Now a preparar-se para suportar G-Sync para refresh rate adaptativo até 240 Hz, e levar a sua tecnologia Reflex a jogos 4K a 120 fps. Os dispositivos Android passam a ter opção de streaming 1440p, ideal para tablets, mas também podendo ligá-los a um monitor ou TV para se tornarem numa "consola de jogos" com acesso a todo o catálogo do serviço.

E para tentar angariar novos clientes, a Nvidia vai disponibilizar passes diários de $3.99 e $7.99, que facilitarão o processo de se experimentar o serviço e avaliar se se justifica pagar a mensalidade completa - sem ter que investir logo o valor de um mês ($19.99).

Rapaz de 13 anos bate recorde do Tetris

Passados 34 anos, um jovem de 13 anos bateu finalmente o recorde do Tetris, chegando a um ponto em que o jogo crashou.

Criado em 1984 pelo engenheiro soviético Alexey Pajitnov, o Tetris foi um jogo que conquistou toda uma geração, e que mesmo com o passar das décadas continua a fascinar milhões de pessoas por todo o mundo. O jovem Willis Gibson, conhecido no mundo online como Blue Scuti, dedicou-se ao jogo há dois anos, treinando dezenas de horas por semana, e tendo vencido vários torneios - e agora, torna-se na primeira pessoa a ter "quebrado" o jogo.

O problema do jogo é que, além de ir ficando cada vez mais rápido, a certa altura atinge tal velocidade que os próprios blocos se tornam difíceis de ver. Por isso mesmo, o jogo só tinha sido acabado por bots AI, acreditando-se que não seria possível um jogador humano superar o nível 29. Mas, Blue Scuti demonstrou o contrário, chegando ao ponto em que o jogo crashou e a pontuação congelou nos 999999 pontos, a mais elevada possível.

Netflix prepara publicidade e compras in-app nos seus jogos

Depois de os oferecer como benefício extra para os subscritores, a Netflix prepara-se para ir buscar rendimento extra aos seus jogos.

Quando a Netflix se expandiu para as áreas dos jogos, disse tratar-se de uma expansão estratégica - que alguns dos seus rivais tentaram seguir mas sem consequências efectivas, muitos acabando por abandonar a ideia. Na altura, e ainda agora, este jogos são oferecidos estando incluindo na subscrição, funcionando como um benefício extra pelo serviço, que já tem dos preços mais elevados entre os serviços de streaming. Mas, isso poderá mudar em breve.

Depois de ter perseguido a partilha de contas, a Netflix quer que a sua divisão de jogos passe de ser um benefício oferecido para algo que também se torne numa fonte de rendimento, e como tal, está a considerar disponibilizar jogos que serão pagos à parte, jogos com apresentação de publicidade, e jogos com compras in-app; na prática acabando por se tornar em mais uma "store" genérica como as outras que já existem e competem pela atenção (e euros) dos utilizadores.

Tendo em conta que os jogos na Netflix ainda continuam a ser desconhecidos (ou ignorados) pela maior parte dos subscritores, não sei até que ponto esta aposta irá funcionar de modo a promovê-los. Mas, o tempo dirá se foi uma boa aposta ou se acabará por ditar o início do fim da aposta dos jogos nos serviços de streaming.

Torradeira Xbox Series S

Já não chega a tempo do Natal, mas nos EUA acaba de ser lançada uma torradeira inspirada na Xbox Series S, que além do design idêntico tem a particularidade de criar um padrão tostado nas torradas com o símbolo X.

O preço de $39.99 parece ser bastante razoável, mas por muita piada que ache, acho que seria demasiado arriscado ter uma torradeira com o mesmo formato de uma consola de jogos. Posso garantir que seria uma questão de tempo até, um certo dia, ser surpreendido pelo fumo e cheiro de um DVD a esturricar-se, por o ter metido na torradeira em vez da consola real.

Expeditions: MudRunner chega em Março de 2024

Os fãs dos simuladores todo-o-terreno poderão explorar novos desafios com a chegada do Expeditions em Março.

O Expeditions faz parte da série MudRunner, um jogo que se destacou por apresentar uma simulação de "lama" que tenta replicar o seu comportamento real - que tradicionalmente era tratada apenas como um elemento de fricção reduzida numa textura nos jogos de automóveis tradicionais. Aqui, toda a parte da condução off-road é levada bem a sério, incluindo coisas como a pressão dos pneus, profundidade da água, declives extremos, além das óbvias capacidades de tracção e poder dos diferenciais.