O PirateFi, um jogo gratuito disponível no Steam durante quase uma semana, estava a ser usado para distribuir o malware Vidar, usado para roubar passwords e outros dados sensíveis.
O jogo foi descarregado por cerca de 1500 utilizadores antes de ser removido, com a Valve a notificar os jogadores afectados, recomendando medidas imediatas de segurança, como um scan completo com anti-virus e, preferencialmente, a reinstalação do sistema por precaução.
Desenvolvido pela Seaworth Interactive, PirateFi parecia um jogo legítimo de sobrevivência, chegando a receber críticas positivas. No entanto, investigadores de segurança descobriram que o jogo continha ficheiros maliciosos ocultos no executável Pirate.exe. Segundo a equipa Falcon da SECUINFRA, o malware pode ter comprometido credenciais de login, cookies de navegador e até carteiras de criptomoedas. Os utilizadores são aconselhados a alterar as suas palavras-passe e activar a autenticação de dois factores.
Embora ataques deste tipo sejam raros, não são inéditos. Em 2023, um exploit no Dota 2 e um mod comprometido de Slay the Spire foram usados para distribuir malware. O Steam implementou verificações via SMS para evitar actualizações não autorizadas, mas este caso PirateFi mostra que ainda há necessidade de reforçar a segurança para proteger melhor os jogadores. Mas, sabe-se que, sendo uma plataforma de sucesso usada por milhões de jogadores, se torna numa plataforma atractiva para tentar distribuir malware.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
Final Fantasy Crystal Chronicles para iOS removido por bug "incorrigível"
A Square Enix removeu a versão iOS do jogo Final Fantasy Crystal Chronicles devido a um erro que impedia os jogadores de aceder aos conteúdos comprados. O jogo já foi removido da App Store e não será reposto.
De acordo com a Square Enix, o problema está relacionado com alterações no modelo de compras in-app dentro da aplicação, tornando impossível corrigir totalmente o erro, levando ao que dizem ser a única solução possível (e radical): remover o jogo por completo.
Os primeiros relatos de problemas surgiram a 24 de Janeiro e, após investigação, a empresa concluiu que não conseguiria fazer as correcções necessárias para manter o jogo activo. Os jogadores que fizeram compras este ano podem pedir um reembolso através do Suporte da Apple. No entanto, quem adquiriu o jogo antes dessa data poderá não conseguir receber qualquer compensação.
Apesar do encerramento no iOS, Final Fantasy Crystal Chronicles continua disponível noutras plataformas, como Android, PlayStation e Nintendo Switch. A Square Enix garantiu que essas versões continuarão a receber suporte. Uma garantia que pode valer pouco, assumindo-se que, tal como no iOS, a qualquer momento poderá surgir novo "bug incorrigível" que faça o jogo ser removido.
De acordo com a Square Enix, o problema está relacionado com alterações no modelo de compras in-app dentro da aplicação, tornando impossível corrigir totalmente o erro, levando ao que dizem ser a única solução possível (e radical): remover o jogo por completo.
Os primeiros relatos de problemas surgiram a 24 de Janeiro e, após investigação, a empresa concluiu que não conseguiria fazer as correcções necessárias para manter o jogo activo. Os jogadores que fizeram compras este ano podem pedir um reembolso através do Suporte da Apple. No entanto, quem adquiriu o jogo antes dessa data poderá não conseguir receber qualquer compensação.
Apesar do encerramento no iOS, Final Fantasy Crystal Chronicles continua disponível noutras plataformas, como Android, PlayStation e Nintendo Switch. A Square Enix garantiu que essas versões continuarão a receber suporte. Uma garantia que pode valer pouco, assumindo-se que, tal como no iOS, a qualquer momento poderá surgir novo "bug incorrigível" que faça o jogo ser removido.
sábado, 15 de fevereiro de 2025
Civilization VII vai ter versão VR
Os fãs da saga Civilization vão ter a oportunidade de jogar o mais recente Civilization VII da forma mais imersiva até à data, com a versão VR/XR para os óculos Quest.
Os jogadores poderão ver o campo de jogo totalmente imersos num museu virtual, ou sobreposto em suas próprias casas, com os demais jogadores em seu redor, visualizados de acordo com as civilizações escolhidas.
O jogo foi também ajustado para que as sessões de jogo sejam mais rápidas, para minimizar o potencial efeito de desconforto de usar óculos VR durante longos períodos.
Os jogadores poderão ver o campo de jogo totalmente imersos num museu virtual, ou sobreposto em suas próprias casas, com os demais jogadores em seu redor, visualizados de acordo com as civilizações escolhidas.
O jogo foi também ajustado para que as sessões de jogo sejam mais rápidas, para minimizar o potencial efeito de desconforto de usar óculos VR durante longos períodos.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025
Google I/O 2025 com puzzle de lasers e espelhos
Para revelar a data do Google I/O 2025 a Google desafia os curiosos com um puzzle de lasers e espelhos.
Já é tradição que, antes de revelar a data do seu evento Google I/O, seja lançado um desafio. Este ano, para o Google I/O 2025, o puzzle assume a forma de um intrigante jogo de lasers e espelhos chamado Prism Shift.
Começando de forma bastante simples, o desafio é fazer com que um feixe luminoso chegue ao ponto de destino, e para tal temos várias peças à disposição, começando por espelhos que podem ser rodados. Isso num fase inicial, ao longo dos níveis a dificuldade vai aumentando, e passamos a ter lasers de diferentes cores, separadores de feixes, prismas que separam as cores, filtros coloridos, lanternas, e mais.
Por muito que se goste deste tipo de puzzles, não irá demorar para que cheguem a níveis que começam a precisar de algum tempo para serem superados - e digo isto nem sequer tendo chegado aos níveis mais complexos.
O que é certo é que, ao estilo dos Google Doodles interactivos, este puzzle irá certamente roubar alguns minutos (ou bastante mais) a todos os que não resistirem a este tipo de desafios.
Já é tradição que, antes de revelar a data do seu evento Google I/O, seja lançado um desafio. Este ano, para o Google I/O 2025, o puzzle assume a forma de um intrigante jogo de lasers e espelhos chamado Prism Shift.
Começando de forma bastante simples, o desafio é fazer com que um feixe luminoso chegue ao ponto de destino, e para tal temos várias peças à disposição, começando por espelhos que podem ser rodados. Isso num fase inicial, ao longo dos níveis a dificuldade vai aumentando, e passamos a ter lasers de diferentes cores, separadores de feixes, prismas que separam as cores, filtros coloridos, lanternas, e mais.
Por muito que se goste deste tipo de puzzles, não irá demorar para que cheguem a níveis que começam a precisar de algum tempo para serem superados - e digo isto nem sequer tendo chegado aos níveis mais complexos.
O que é certo é que, ao estilo dos Google Doodles interactivos, este puzzle irá certamente roubar alguns minutos (ou bastante mais) a todos os que não resistirem a este tipo de desafios.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
GRID Legends no iPhone perto da qualidade "consola"?
Podem os jogos num smartphone competir com os jogos de uma consola? O GRID Legends parece demonstrar que sim.
É certo que é profundamente injusto comparar um jogo num smartphone, um dispositivo que funciona a bateria e tem que manter uma autonomia utilizável para todo o dia, com uma consola, ligada à electricidade, com ventoinha, etc. Mas mesmo tendo isso em conta, é inegável a evolução que os smartphones tiveram ao longo dos anos, e que agora permitem que este tipo de comparações seja possível. É precisamente isso que faz o canal Digital Foundry, ao comparar o GRID Legends num iPhone 15 Pro e numa consola Xbox One S.
Mesmo com a consola a levar vantagem, a parte curiosa é que se pode dizer que as diferenças não são assim tantas - o que, tendo em conta todas as condicionantes acima referidas, acaba por ser surpreendente.
Do outro lado, continuamos a ter conversões de jogos de consola para PC, que são totalmente ruinosas, fazendo com que jogos relativamente comuns se arrastem até para quem tem um CPU e GPU de última geração... vá-se lá perceber porquê.
É certo que é profundamente injusto comparar um jogo num smartphone, um dispositivo que funciona a bateria e tem que manter uma autonomia utilizável para todo o dia, com uma consola, ligada à electricidade, com ventoinha, etc. Mas mesmo tendo isso em conta, é inegável a evolução que os smartphones tiveram ao longo dos anos, e que agora permitem que este tipo de comparações seja possível. É precisamente isso que faz o canal Digital Foundry, ao comparar o GRID Legends num iPhone 15 Pro e numa consola Xbox One S.
Mesmo com a consola a levar vantagem, a parte curiosa é que se pode dizer que as diferenças não são assim tantas - o que, tendo em conta todas as condicionantes acima referidas, acaba por ser surpreendente.
Do outro lado, continuamos a ter conversões de jogos de consola para PC, que são totalmente ruinosas, fazendo com que jogos relativamente comuns se arrastem até para quem tem um CPU e GPU de última geração... vá-se lá perceber porquê.
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