Tal como o Ghost of Tsushima, também o novo Ghost of Yōtei promete tornar-se num jogo icónico para a PS5.
A Sony revelou um olhar aprofundado sobre Ghost of Yōtei, o novo exclusivo da PS5 que será lançado a 2 de Outubro. O jogo, desenvolvido pela Sucker Punch, é o sucessor espiritual do Ghost of Tsushima, e promete expandir tudo o que tornou o original um sucesso, desde os combates épicos à liberdade de exploração num mundo aberto detalhado e atmosférico.
A história gira em torno de Atsu, uma ronin em busca de vingança contra os seis fora-da-lei que assassinaram a sua família. Inspirada nas lendas dos onryō - espíritos vingativos do folclore japonês - a protagonista ganha reputação e poder à medida que a sua jornada avança, adoptando essa identidade sobrenatural.
O mundo do jogo é localizado em Ezo (actual Hokkaido) em 1603, e foi desenhado para permitir que os jogadores escolham o seu estilo de jogo, privilegiando a exploração, narrativa, ou combate. A acção foi pensada para replicar o estilo dos clássicos filmes de samurais, com duelos intensos e parcerias inesperadas, como a de Atsu com um lobo que a acompanha nas batalhas. Isso passa até pela existência de um modo "Kurosawa mode" a preto e branco, a que se juntam outros inspirados noutros cineastas, como o "Miike mode" com cenas mais violentas e cinematográficas (homenageando Takashi Miike e os seus filmes a que ninguém fica indiferente), e o "Watanabe mode", com ambiente lo-fi e música relaxante (homenageando Shinichiro Watanabe - reconhecido realizador de anime).
A Sony também anunciou uma edição especial da PS5 com acessórios temáticos para coincidir com o lançamento, que certamente serão apreciados pelos fãs e coleccionadores.
domingo, 13 de julho de 2025
segunda-feira, 7 de julho de 2025
EA encerra Anthem no início de 2026
O jogo Anthem da BioWare deixará de poder ser jogado a 12 de Janeiro de 2026.
Relembrando o motivo da necessidade de iniciativas que assegurem o acesso aos jogos após os seus criadores e editores perderem o interesse neles, eis que temos mais um caso que se aproxima. A BioWare confirmou que Anthem, o seu shooter futurista com armaduras voadoras ao estilo "Iron Man", vai ser desligado de forma permanente a 12 de Janeiro de 2026.
Lançado em 2019, o jogo colocava os jogadores a controlar os chamados Javelins, num mundo cheio de monstros e inimigos. Apesar de um início conturbado, o jogo acabou por resolver os problemas e conquistar um número razoável de jogadores. O seu desenvolvimento foi também complicado. A BioWare, especialista em RPGs como Mass Effect e Dragon Age, não tinha experiência para criar um shooter multijogador em modelo live-service. O jogo foi criticado pela falta de conteúdo e de ser repetitivo. Em 2021, os planos de renovação foram cancelados, com o estúdio a voltar a apostar em experiências single-player.
Ainda assim, Anthem vendeu cerca de 5 milhões de cópias e manteve uma base de fãs fiel que acreditava numa possível recuperação, como aconteceu com Final Fantasy XIV. No entanto, o modelo live-service e as exigências irrealistas da EA acabaram por inviabilizar essa hipótese. O jogo acabou por representar, para muitos, o fracasso das grandes editoras em gerir ideias promissoras em busca de lucros constantes.
Com o fecho dos servidores a aproximar-se, Anthem tornar-se-á mais um daqueles jogos que ficará para a história apenas como uma memória que não pode ser revivida, uma vez que o jogo não vai disponibilizar qualquer actualização que permita jogá-lo usando modos alternativos (como servidores privados entre amigos).
Relembrando o motivo da necessidade de iniciativas que assegurem o acesso aos jogos após os seus criadores e editores perderem o interesse neles, eis que temos mais um caso que se aproxima. A BioWare confirmou que Anthem, o seu shooter futurista com armaduras voadoras ao estilo "Iron Man", vai ser desligado de forma permanente a 12 de Janeiro de 2026.
Lançado em 2019, o jogo colocava os jogadores a controlar os chamados Javelins, num mundo cheio de monstros e inimigos. Apesar de um início conturbado, o jogo acabou por resolver os problemas e conquistar um número razoável de jogadores. O seu desenvolvimento foi também complicado. A BioWare, especialista em RPGs como Mass Effect e Dragon Age, não tinha experiência para criar um shooter multijogador em modelo live-service. O jogo foi criticado pela falta de conteúdo e de ser repetitivo. Em 2021, os planos de renovação foram cancelados, com o estúdio a voltar a apostar em experiências single-player.
Ainda assim, Anthem vendeu cerca de 5 milhões de cópias e manteve uma base de fãs fiel que acreditava numa possível recuperação, como aconteceu com Final Fantasy XIV. No entanto, o modelo live-service e as exigências irrealistas da EA acabaram por inviabilizar essa hipótese. O jogo acabou por representar, para muitos, o fracasso das grandes editoras em gerir ideias promissoras em busca de lucros constantes.
Com o fecho dos servidores a aproximar-se, Anthem tornar-se-á mais um daqueles jogos que ficará para a história apenas como uma memória que não pode ser revivida, uma vez que o jogo não vai disponibilizar qualquer actualização que permita jogá-lo usando modos alternativos (como servidores privados entre amigos).
sábado, 5 de julho de 2025
Stop Killing Games ultrapassa 1M de assinaturas
A Stop Killing Games já ultrapassou um milhão de assinaturas na petição para tentar assegurar a vida dos videojogos após o fim do suporte oficial.
É totalmente obsceno que, nos dias de hoje, se tenha tornado "normal" assumir que um jogo comprado possa ser jogado apenas enquanto o seu editor desejar, mas que chegará um momento em que serão desligados os servidores de autenticação ou do multiplayer, podendo fazer com que o jogo se torne injogável e apenas numa memória que se vai desvanecendo ao longo do tempo.
A iniciativa Stop Killing Games quer combater esta prática, pedindo que os editores e estúdios sigam protocolos responsáveis de "fim de vida" nos jogos. Por exemplo, poderão lançar patches que possibiitem que o jogo possa arrancar sem necessidade de autenticação em servidores externos (que tenham sido desactivados), ou permitam o uso de servidores multiplayer mantidos pela comunidade. Enfim, que permitam que o jogo possa continuar a ser jogado da forma mais próxima possível à que tinha sido prometida aos jogadores.
Agora, petição Stop Killing Games na UE não só passou o marco necessário de 1 milhão de assinaturas, como já acelera a bom ritmo em direcção ao novo objectivo de 1.4 milhões - neste momento tendo também já superado 1.1 milhões de assinaturas.
Se ainda não assinaram é uma excelente oportunidade para juntarem o vosso nome a este pedido, que poderá fazer toda a diferença a nível de poderem revisitar jogos que vos tenham marcado, sem que tenham que recorrer às actuais formas de o fazer, que invariavelmente passam pelo recuso a versões ou patches "pirata", com todos os inerentes riscos de segurança a isso associados.
É totalmente obsceno que, nos dias de hoje, se tenha tornado "normal" assumir que um jogo comprado possa ser jogado apenas enquanto o seu editor desejar, mas que chegará um momento em que serão desligados os servidores de autenticação ou do multiplayer, podendo fazer com que o jogo se torne injogável e apenas numa memória que se vai desvanecendo ao longo do tempo.
A iniciativa Stop Killing Games quer combater esta prática, pedindo que os editores e estúdios sigam protocolos responsáveis de "fim de vida" nos jogos. Por exemplo, poderão lançar patches que possibiitem que o jogo possa arrancar sem necessidade de autenticação em servidores externos (que tenham sido desactivados), ou permitam o uso de servidores multiplayer mantidos pela comunidade. Enfim, que permitam que o jogo possa continuar a ser jogado da forma mais próxima possível à que tinha sido prometida aos jogadores.
Agora, petição Stop Killing Games na UE não só passou o marco necessário de 1 milhão de assinaturas, como já acelera a bom ritmo em direcção ao novo objectivo de 1.4 milhões - neste momento tendo também já superado 1.1 milhões de assinaturas.
Se ainda não assinaram é uma excelente oportunidade para juntarem o vosso nome a este pedido, que poderá fazer toda a diferença a nível de poderem revisitar jogos que vos tenham marcado, sem que tenham que recorrer às actuais formas de o fazer, que invariavelmente passam pelo recuso a versões ou patches "pirata", com todos os inerentes riscos de segurança a isso associados.
quarta-feira, 2 de julho de 2025
Steam passa a contabilizar frames DLSS e FSR
Para melhor indicação do impacto que as tecnologias de geração de frames têm nos jogos, o Steam passa a contar com indicador de frames por segundo diferenciado.
A Valve lançou nova ferramenta de monitorização de desempenho no Steam que permite ver, em tempo real, como as tecnologias de geração de frames - como o DLSS da Nvidia ou o FSR da AMD - afectam a fluidez dos jogos. Esta actualização do Steam Client já está disponível para utilizadores Windows com hardware gráfico comum.
O novo monitor de desempenho oferece quatro níveis de detalhe: desde um simples valor de FPS até informações completas sobre FPS, utilização do CPU, GPU e memória RAM. Esta segmentação ajuda os jogadores a perceberem se os jogos estão realmente a correr de forma fluida ou se estão apenas a parecer mais suaves graças a frames "falsos" gerados por AI.
Ao contrário do contador de FPS básico que o Steam já tinha, esta ferramenta separa os frames gerados dos frames nativos, o que pode ajudar a explicar discrepâncias entre o que se vê no ecrã e o que realmente se sente ao jogar. A Valve alerta que estas técnicas não reduzem a latência, sendo por isso menos úteis para jogadores competitivos, mas melhoram a fluidez visual em monitores com taxas de actualização elevadas.
Esta funcionalidade aproxima a experiência do Steam no desktop à que já existe no Steam Deck, que também inclui ferramentas como o MangoHud para monitorizar o hardware. A Valve promete ainda melhorias futuras no overlay de desempenho, como alertas para situações comuns de má desempenho gráfico e resumos mais completos quando se pressiona Shift + Tab durante o jogo.
A Valve lançou nova ferramenta de monitorização de desempenho no Steam que permite ver, em tempo real, como as tecnologias de geração de frames - como o DLSS da Nvidia ou o FSR da AMD - afectam a fluidez dos jogos. Esta actualização do Steam Client já está disponível para utilizadores Windows com hardware gráfico comum.
O novo monitor de desempenho oferece quatro níveis de detalhe: desde um simples valor de FPS até informações completas sobre FPS, utilização do CPU, GPU e memória RAM. Esta segmentação ajuda os jogadores a perceberem se os jogos estão realmente a correr de forma fluida ou se estão apenas a parecer mais suaves graças a frames "falsos" gerados por AI.
Ao contrário do contador de FPS básico que o Steam já tinha, esta ferramenta separa os frames gerados dos frames nativos, o que pode ajudar a explicar discrepâncias entre o que se vê no ecrã e o que realmente se sente ao jogar. A Valve alerta que estas técnicas não reduzem a latência, sendo por isso menos úteis para jogadores competitivos, mas melhoram a fluidez visual em monitores com taxas de actualização elevadas.
Esta funcionalidade aproxima a experiência do Steam no desktop à que já existe no Steam Deck, que também inclui ferramentas como o MangoHud para monitorizar o hardware. A Valve promete ainda melhorias futuras no overlay de desempenho, como alertas para situações comuns de má desempenho gráfico e resumos mais completos quando se pressiona Shift + Tab durante o jogo.
segunda-feira, 30 de junho de 2025
O mistério das webcams na Nintendo Switch 2
Alguns fabricantes estão a preparar actualizações para tornar as suas webcams compatíveis com a Nintendo Switch 2.
Uma das novidades da Nintendo Switch 2 é permitir usar webcam para partilhar as sessões com amigos, mas muitos utilizadores descobriram que algumas webcams modernas não funcionavam com a consola enquanto modelos mais antigos funcionavam sem problema. Agora, as marcas Ugreen e Elgato dizem ter identificado a causa do problema e prometeram lançar actualizações de firmware para corrigir a situação.
A razão parece estar na forma como a Switch 2 escolhe o modo de funcionamento das câmaras ligadas por USB. Webcams mais recentes apresentam vários modos ao dispositivo, e a consola pode seleccionar um modo incompatível com o seu funcionamento. A solução da Elgato, por exemplo, passa por adicionar um modo de baixa resolução (480p a 30fps).
A Ugreen confirmou que também irá actualizar várias das suas webcams nas próximas semanas, enquanto a Elgato planeia lançar actualizações para as Facecam MK.2 e Facecam Neo até ao final de Julho. A grande questão é se não seria mais adequado ser a Nintendo a lançar uma actualização para melhorar a compatibilidade com estas câmaras (e outras), reduzindo a frustração entre os seus clientes. Afinal, seria suposto que qualquer câmara USB standard funcionasse, o que claramente não é o caso.
Uma das novidades da Nintendo Switch 2 é permitir usar webcam para partilhar as sessões com amigos, mas muitos utilizadores descobriram que algumas webcams modernas não funcionavam com a consola enquanto modelos mais antigos funcionavam sem problema. Agora, as marcas Ugreen e Elgato dizem ter identificado a causa do problema e prometeram lançar actualizações de firmware para corrigir a situação.
A razão parece estar na forma como a Switch 2 escolhe o modo de funcionamento das câmaras ligadas por USB. Webcams mais recentes apresentam vários modos ao dispositivo, e a consola pode seleccionar um modo incompatível com o seu funcionamento. A solução da Elgato, por exemplo, passa por adicionar um modo de baixa resolução (480p a 30fps).
Mas o problema não é só a resolução. Segundo a Ugreen, para uma câmara funcionar com a Switch 2, esta não pode usar o protocolo HID, tem de estar configurada para transferência USB isócrona (menos exigente que modo Bulk), e não deve listar modos com menos de 30fps. Embora estas especificações não venham nas caixas dos produtos, podem ser verificadas com ferramentas como o USBView num PC.On the resolution - I think this is just Nintendo being Nintendo. They’ve never cared about tech specs, only about creating very specific experiences. In this case it’s putting multiple tiny facecams on screen and I can imagine that only works reliably at very low resolution. https://t.co/RCHF3LK1fq
— Julian (@JFest) June 25, 2025
A Ugreen confirmou que também irá actualizar várias das suas webcams nas próximas semanas, enquanto a Elgato planeia lançar actualizações para as Facecam MK.2 e Facecam Neo até ao final de Julho. A grande questão é se não seria mais adequado ser a Nintendo a lançar uma actualização para melhorar a compatibilidade com estas câmaras (e outras), reduzindo a frustração entre os seus clientes. Afinal, seria suposto que qualquer câmara USB standard funcionasse, o que claramente não é o caso.
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