terça-feira, 7 de agosto de 2018

Depraved apela aos jogadores com brincadeira anti-pirataria


Quem tentar poupar os 23 euros que custa o jogo Depraved optando por o descarregar de um site pirata, poderá deparar-se com o misterioso surgimento de chapéus de pirata que inevitavelmente impedirão a progressão no jogo.

Contrariamente ao que o seu nome poderia fazer suspeitar, o Depraved (disponível no Steam em Early Acess) é um jogo de construção de cidades com gestão de recursos situado no oeste selvagem. Criado por uma pequena equipa de apenas dois developers, é o tipo de jogo que conta com jogadores pagadores para que possam continuar em actividade, o que os fez incluir uma medida anti-pirataria que não se limitasse a ser as protecções de DRM do costume.

Ao fim de algumas horas de jogo, quem estiver a jogar uma versão pirateada, irá descobrir que os seus armazéns começarão a encher-se com chapéus de pirata, impedindo que sejam usados para guardar os materiais necessários. A dupla que criou o jogo achou que seria uma forma de sensibilizar os jogadores que recorressem a uma cópia pirata, que assim poderiam ficar com uma ideia de como o jogo funciona, antes de serem incentivados a comprar uma cópia legítima.

Esta não é a primeira vez que um jogo recorre a formas "criativas" de penalizar ou identificar os jogadores com cópias pirateadas: o The Sims 4 começava a pixelizar todo o ecrã de jogo; no GTA IV a câmara começava a abanar violentamente; no Command & Conquer: Red Alert 2 tudo o que tivesse sido construído era destruído ao fim de 30 segundos; e no Game Dev Tycoon, um jogo sobre a criação de jogos, o estúdio de jogos virtual começa a perder receitas devido à pirataria até finalmente ir à falência.

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