sábado, 28 de março de 2015
EA continua a insistir no DRM (e a mostrar-nos que só chateia quem paga)
A Electronic Arts continua a achar que tem que tratar todos os seus clientes como criminosos, e passados todos estes anos, em vez de ter aprendido a lição continua a insistir no DRM abusivo que apenas vai incentivando que os seus cliente recorram a alternativas "não oficiais".
A minha relação com a EA poderá ser descrita como de amor-ódio. Por um lado, sou fã da EA desde a sua origem e de muitos dos jogos que vai trazendo para o mercado; por outro lado, considero inadmissível a sua posição quanto ao DRM abusivo com que infectam os nossos computadores.
Já lá vão mais de 5 anos desde a minha fatídica experiência com o DRM do Crysis, que teve como consequência fazer boicote completo aos jogos da EA durante vários anos (e até fazer com que me desinteressasse dos jogos nos PCs e desse uma oportunidade aos jogos nas consolas - onde não tinha que me preocupar com este tipo de coisa). Mais recentemente, ainda voltei a dar oportunidade à EA em jogos como Battlefield - mas considero inaceitável que agora, para além do Origin e de tudo o que eles instalam, também se queiram intrometer no browser com plugins e sei lá que mais.
E agora, não tendo sido comigo, eis mais uma história com a qual não tenho outro remédio senão identificar-me: de um utilizador que ficou impossibilitado de jogar o novo Battlefield Hardline, simplesmente por testar múltiplas combinações de hardware.
Sim, aceito que isto seja "irrelevante" para 99.9% dos jogadores, que raramente irão trocar de motherboard ou de placa gráfica. Mas trata-se de uma questão de princípio: a EA já obriga os jogadores a criarem uma conta no seu serviço Origin, que serve para validar a sua identidade/legalidade, mas mesmo assim, a EA bloqueia quem se aventurar a experimentar um jogo em 3 ou 4 conjuntos de hardware diferentes num curto espaço de tempo. Já nem entro nas questões - igualmente abusivas - de todo o tipo de informação que a EA estará a recolher e monitorizar continuamente nos computadores dos seus cliente; mas mesmo focando-me na questão básica, de alguém ter acesso àquilo pelo qual pago, isto ultrapassa todos os limites.
... Limites que, como bem sabemos, não existem para quem opta por piratear os seus jogos (bastará dar um salto a sites como o PirateBay ou outros, para rapidamente encontrar versões onde os jogadores não se têm que preocupar com este tipo de problemas). É verdadeiramente aquilo que se pode dizer: estar a pagar para ser mal servido!
Morte ao DRM, de uma vez por todas!
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