A Meta anunciou a compra da Oculus há dez anos, e desde então o VR continua a ser uma "curiosidade" que se mantém num pequeno nicho de mercado.
Há muito que se sonha com a possibilidade da tecnologia VR revolucionar o nosso mundo e transformar a forma como interagimos com computadores, e também com outras pessoas. No entanto, as décadas vão passando, e apesar da evolução tecnológica, esses sonhos não se têm tornado realidade.
A Meta (na altura Facebook) comprou a Oculus VR há dez anos, um projecto nascido no Kickstarter e que prometia fazer renascer o interesse nas tecnologias VR. De certo modo o projecto conseguiu fazê-lo (pelo menos ao ponto da Meta os ter comprado por 2 mil milhões de dólares), mas ao longo desta década, e apesar dos múltiplos investimentos nos Quest, a Meta apenas tem um gasto de $42B para mostrar. Mais recentemente, até a Apple entrou no sector, com os seus ultra-dispensiosos Vision Pro de 3500 dólares, mas também sem que tenha feito qualquer impacto significativo por agora.
Talvez seja questão de efectivamente ainda não se ter atingido o momento certo em que se tenha a tecnologia necessária, ao preço certo, para criar experiências VR capazes de satisfazer os consumidores. Pode também dar-se o caso do VR poder ser equiparado à tecnologia 3D, em que apesar da incessante promoção dos fabricantes de televisores, foi completamente descartada e desvalorizada pela maioria dos consumidores, e para sempre ficar restringido a um pequeno grupo de pessoas. Mas isso é algo que só o tempo poderá esclarecer. Por agora passaram-se dez anos, e apesar das boas intenções da Oculus, o VR continua a estar longe de ter qualquer impacto significativo na vida das pessoas.
sexta-feira, 12 de abril de 2024
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