quinta-feira, 19 de março de 2020

Sony revela detalhes da PS5


Depois da Xbox Series X, foi a vez da Sony revelar também todos os detalhes da arquitectura da futura Sony PS5 que chegará no final do ano.

A Sony revelou detalhes sobre a próxima PS5, num evento que ficou bastante aquém do que se esperaria (particularmente depois da sessão da MS a revelar a Xbox Series X). Resta dizer que não se viu um único jogo nem demonstrações visuais a exemplificar as capacidades da consola - e que, por outro lado, se aprofundou talvez em demasia alguns aspectos técnicos que melhor teriam sido referidos de forma mais ligeira. Mas, foi esta a decisão da Sony, e é isto que temos.


A PS5 continuará a usar CPUs e GPUs com tecnologia AMD (Zen 2 e RDNA 2), e duplicando a memória RAM para os 16 GB de GDDR6 com uma largura de banda de 448 GB/s. Mas, tal como tinha sido previamente indicado, um dos grandes objectivos desta geração era acabar com os tempos de loading, e foi a isso que a Sony dedicou praticamente metade do tempo da sua apresentação.

A nova consola dá uso a um SSD feito de raiz, com 825 GB de capacidade e capaz de suportar transferências de 5.5 GB/s (entre 8 a 9 GB/s quando se usa compressão de dados). Com isso a Sony espera que os jogadores nunca mais tenham que esperar por nada, nem tempo de carregamento do jogo, nem recarregamento de níveis quando se morre num jogo, nem tão pouco aqueles subterfúgios usados nos jogos para disfarçar os tempos de carregamento (andar de elevador, portas que se abrem lentamente, etc. etc.) Tal como acontece com a Xbox Series X, também a PS5 poderá contar com expansão de espaço, e usando SSDs M.2 PCIe 4.0 em vez de um "cartão" proprietário.

A velocidade do SSD da PS5 é superior à da Xbox Series X, mas parece ficar atrás em termos de CPU (3.5 vs 3.8 GHz) e GPU (10.28 vs 12 TFLOPS). Há também a preocupação que, enquanto a MS fez questão de salientar que CPU e GPU trabalhariam sempre, garantidamente, à frequência máxima; na PS5 a Sony diz que utiliza um sistema que usa frequências variáveis ajustadas dinamicamente para garantir que os consumos não excedem os valores previstos. Algo que terá que mostrar o que vale, na prática.

Houve também uma secção dedicada ao áudio "ray-traced" e que a Sony diz que irá fazer particular diferença nos jogos em VR, permitindo recriar com fidelidade centenas de fontes sonoras diferentes num panorama espacial a 360º.

Ficamos a aguardar pelos jogos que demonstrem as verdadeiras capacidades da PS5 e Xbox Series X.






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