Apesar de todas as vantagens dos monitores LCD modernos, há um sector que continua a preferir os velhos monitores CRT e todas as suas imperfeições: os fãs do retro-gaming que não olham a meios para recriar a experiência de jogo original.
Os LCDs vieram trazer-nos um mundo de ecrãs verdadeiramente planos e ultra-finos comparados com os volumosos CRTs de outros tempos, e onde cada pixel está fisicamente definido. Isso tem uma série de vantagens, mas tem a grande desvantagem de não conseguir simular um monitor CRTs, onde se tinha um feixe de electrões a varrer um ecrã e a iluminar compostos fosforescentes. É isso que faz com que, ainda hoje, exita uma legião de jogadores que não abdica de um monitor CRT para jogar jogos retro tal como foram concebidos para serem jogados.
Todos os gráficos que foram concebidos para serem mostrados num monitor CRT ficam com um aspecto completamente diferente ao serem exibidos num CRT, e apesar de existirem emuladores que aplicam efeitos que tentam simular o aspecto de um CRT, a verdade é que não existe nada como um monitor CRT a sério.
Até já falamos recentemente de como até os jogos modernos podem ficar com muito melhor aspecto ao serem jogadores num monitor CRT. E acredito que muitas das pessoas que nem sabem o que é um monitor CRT, ficariam surpreendidos ao olhar para um destes monitores, a começar pela sua capacidade de poderem mostrar resoluções variadas sem que se notassem os artefactos de tentar encaixar uma resolução diferente num número fixo de pixeis, como acontece nos LCDs. Pelo menos, eu fiquei surpreendido quando, há uns tempos, voltei a ligar um monitor CRT cá em casa, depois de duas décadas (ou mais) a olhar para LCDs.
Nem que seja pelo factor "experiência" ou "curiosidade", se tiverem oportunidade, não deixem de demonstrar em primeira mão as peculiaridades dos monitores CRT às gerações mais recentes. :)
quarta-feira, 2 de junho de 2021
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