Animal Crossing New Horizons - Nintendo Switch

O nosso Luis Correia tem dedicado o seu tempo livro ao Animal Crossing New Horizons na Switch, e conta-nos que tal tem sido a experiência.

Está a altura de vos falar das ultimas semanas dedicadas a jogar a versão mais recente do Animal Crossing para a Nintendo Switch. Este jogo saiu originalmente para a Nintendo 64 em 2001, tendo tido mais cinco versões desde então, culminando neste New Horizons.

Desde que tomei contacto com as consolas da Nintendo (descansem, não foi assim há tanto tempo, começou com a Wii-U) que tenho ouvido os fãs da marca a perguntar pela nova versão do Animal Crossing. Confesso que o jogo nunca me despertou interesse para além de espreitar algumas fotos do mesmo, e depressa o esqueci.

Quando a Switch foi lançada, voltaram as perguntas "Quando é que sai o novo Animal Crossing? Quando sai o novo?" E agora, depois de ter dedicado mais de 180 horas no jogo, percebo o encanto e vontades dos fãs de o voltar a jogar numa nova encarnação.


O pressuposto deste New Horizons é simples, somos convidados para ir "colonizar" uma ilha deserta, ajudando o Tom Nook e os seus aprendizes, Tommy e Timmy a tornar esta ilha habitável.

Assim que chegamos à ilha começam os desafios, escolher o lugar para a nossa tenda e também mais três localizações para os outros habitantes que fizeram a viagem inicial para esta ilha. Claro que também pudemos dar um nome a esta ilha e sugiro que escolham bem o nome, pois este não pode ser alterado.Nesta altura já se me escapam todos os detalhes do inicio do jogo - além de o achar um pouco frustrante e talvez um pouco repetitivo, até porque na primeira semana conseguimos fazer pouca coisa realmente interessante. Mas não desanimem, pois este jogo irá fazer parte da vossa vida (se quiserem é claro) durante muito tempo.

Até sou tentado a dizer que podem perfeitamente dedicar uma hora por dia a fazer algumas das muitas coisas que há para fazer na vossa ilha.

No inicio as actividades são simples, apanhar recursos que nos permitem construir utensílios, ferramentas, mobília e muito mais coisas, aprender as "receitas faça-você-mesmo". Cada ilha recebe um fruto que cresce livremente na ilha, são ao todo cinco tipos de fruta, na minha ilha calhou-me o pêssego. Existem também cerejas, maçãs, laranjas, peras e nas ilhas tropicais podemos encontrar cocos. As ferramentas que até agora consegui obter são, Machado de pedra, Machado de aço, fisga, pá, cana de pesca, rede de apanhar insectos, escada e vara de salto.



O jogo tem toda uma economia definida que é usada para efectuar dois tipos de pagamentos. As NOOK Miles são uma espécie de cartão de milhas de voo que vamos acumulando ao efectuar diversas tarefas tais como pescar 'n' peixes diferentes, apanhar fruta, plantar árvores, cortar árvores e muito mais coisas. A segunda moeda usada no jogo são as "Bells" que é efectivamente o que usamos tanto para comprar como recebemos quando vendemos o que vamos recolhendo pela ilha.

Um pouco mais para a frente no jogo temos outro tipo de moeda mais estranho, os nabos. Estes nabos é uma forma de investimento com um risco jeitoso e com uma mecânica simples. Durante os domingos de manhã, a Daisy Mae visita a nossa ilha a vender nabos a um determinado preço, que muda todas as semanas.

Durante a semana, podemos visitar a loja da ilha, perguntar qual o preço dos nabos, tendo a noção que vai mudando de manhã e de tarde. Com a ajuda de alguns calculadores online (https://turnipprophet.io/), podemos prever se vamos ganhar ou perder bells.

Resumindo, este jogo oferece-nos um conjunto muito grande de actividades, a grande maioria nem sequer a descrevi, sendo melhor quando descoberta ao ritmo de cada um.

Há um pouco de tudo para todos e é sempre uma experiência agradável, bem adaptada para os mais pequenos, só tendo o enorme problema de não estar disponível em Português.

Recomendado!


Por: Luis Correia