sábado, 4 de janeiro de 2020

The Outer Worlds


Consegui finalmente arranjar tempo para espreitar o The Outer Worlds (cortesia do Game Pass na Xbox One), e a experiência tem sido bastante positiva - em certos momentos quase me fazendo recordar os bons tempos passados na trilogia Mass Effect. O nosso personagem, que podemos configurar a gosto como é habitual nos RPGs, embarca numa louca aventura num distante sistema solar semi-colonizado, onde corporações e diversas facções lutam entre si.

Temos à nossa disposição uma ampla selecção de opções de escolha: podemos tentar ser "bonzinhos", ser atenciosos, ou em alternativa profundamente sarcásticos e violentos. Ou ser bons para umas facções / personagens mas não para outros, etc. etc. Embora se trate de um mundo aberto, vamos tendo missões principais que inevitavelmente teremos que seguir para dar continuidade ao jogo, acompanhado por missões secundárias opcionais que normalmente resultam nalgum benefício extra, como uma arma ou possibilidade de melhorarmos o nosso personagem e também o da equipa que vamos recrutando ao longo do jogo.


As missões são variadas e divertidas, com muitos dos diálogos a darem vontade de explorarmos todos os caminhos possíveis. E para quem quiser jogar o jogo no modo "história", as partes de acção não oferecerão grandes dificuldades. Dito isto, as possibilidades de melhoramento do nosso personagem oferecem dezenas de critérios diferentes à disposição, das capacidades de combate às capacidades de hacking e diálogo, e também as armas e roupas de protecção podem (e devem) ir sendo melhoradas.

O único ponto negativo do jogo são os tempos de carregamento, sendo que mais para perto do final do jogo, quando já conhecemos a maioria dos planetas e onde as missões nos obrigam a andar de um lado para o outro, é frequente ficarmos perante situações em que temos que: fazer fast travel para a nossa nave (e com isso ficar quase 1 minuto à espera); para de seguida ir para outro planeta (isso é rápido), para de seguida sair da nave (mais 1 minuto à espera), para logo de seguida fazer fast travel para onde realmente queremos ir (mais 1 minuto à espera) - desperdiçando um tempo absurdo apenas para se ir de um ponto a outro, e que logo de seguida terá que ser repetido para ir para outro novo sítio (mais sentido faria haver uma opção de viajar directamente para o destino pretendido, dispensando todos os loads intermédios!)

É algo que nos prometem acabar com a chegada da próxima geração de consolas no final deste ano... mas até lá, é o único ponto que mancha este jogo.

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