O Forza Motorsport representa o culminar de desenvolvimento de uma saga de várias gerações de jogos Forza, que marcaram evoluções substanciais a cada nova versão. No entanto, para esta versão que deixou cair a numeração, tinha sido prometido um jogo "criado inteiramente de raiz" que, na realidade, não é o que veio a ser entregue aos jogadores.
Apesar de se ter acompanhado o seu desenvolvimento, o jogo mais parece ser uma "reciclagem apressada" de elementos dos jogos anteriores, e repleto de bugs que não são consistentes com o de um jogo que supostamente passou 5 ou 6 anos a ser desenvolvido e refinado. Pior ainda são alguns dos elementos da própria concepção do jogo, como o que obriga os jogadores a passarem dezenas de horas com cada carro individual antes de poderem fazer-lhe melhorias - um sistema de puro desperdício de tempo que levou os jogadores a tirarem partido do sistema de assistência para jogadores cegos, que permite que o carro conduza por si só, para deixarem os carros a circular durante horas nas pistas mais longas só para acumularem o tempo necessário. Um sistema que depois foi combatido com um popup a perguntar se os jogadores estavam mesmo a jogar; mas que podia ser ultrapassado colocando-se o jogo no ecrã de telemetria. E em vez de se focarem nas críticas dos jogadores e o que os leva a recorrer a isso, a resposta do estúdio tem sido bloquear essa opção.
Nunca é bom sinal quando um estúdio se preocupa mais em penalizar os jogadores do que ouvir os seus apelos e tentar encontrar soluções satisfatórias, e infelizmente parece ser esse o percurso escolhido para o Forza Motorsport.
Sem comentários:
Enviar um comentário