Foi lançado para PC, Xbox One, Xbox Series S|X e Mac este novo jogo de acção aventura, mistério e segredos: Tunic.
Desde que os primeiros vídeos do jogo foram divulgados que as opiniões apontavam para um jogo que nos fazia lembrar os primeiros Zelda. Na pele de uma pequena raposa começamos a explorar o mundo que nos surge à frente, desde o momento em que acordamos na praia, sem armas nem defesas.
Uma das coisas que conseguimos descobrir logo no início é um pequeno baú (um de dezenas espalhados pelo mapa) que contém um pau. Esta é a famosa vénia ao primeiro jogo da série Zelda, "it's dangerous to go alone, take this". Como ter um pau é melhor do que não ter nada, começamos as primeiras horas a explorar o terreno, derrotando com mais ou menos dificuldade os inimigos que vão aparecendo.
Eventualmente começamos a ver referências à Campa do Herói e encontramos uma espada. Com essa espada, já conseguimos cortar elementos físicos que nos impediam de continuar pelo mapa, desbravando assim "novos horizontes".
Outro facto curioso é que o manual de instruções estar incompleto no início do jogo. As páginas que faltam estão espalhadas pelo mundo e contém inúmeras pistas que vão ajudando a perceber algumas das técnicas do jogo e "explicando" o propósito de muitos dos items que vamos encontrando. Há pistas escondidas (algumas como se tivessem sido manuscritas), em praticamente todas as páginas deste manual. Há também um conjunto de "desenhos e padrões" em paredes, tapetes e chão que são pistas para algo mais para a frente no jogo.
Ao contrário da opinião geral, eu estou inclinado a comparar este jogo ao FEZ, não pelo gameplay em si, mas por todo o conjunto de puzzles que são mais ou menos comuns entre eles. Tal como o FEZ, TUNIC tem uma linguagem própria com recurso a hieróglifos, muitos dos quais ainda estão por resolver.
Nalguns pontos do mundo temos uns binóculos, que nos permitem ter uma boa ideia do tipo de inimigo a enfrentar e também nas possibilidades de navegar pelo mundo.
Temos todo uma variedade de inimigos para enfrentar, uns mais difíceis que outros, como sempre. Mas no geral não é algo que não se consiga ultrapassar (especialmente se escolhermos o modo 'quase invencível').Por falar em invencibilidade (não sei se este modo estará disponível na versão final), e por razões que se explicam pela necessidade de eu terminar o jogo antes do dia da release, tenho estado a jogar neste modo. E lá andei alegremente a passear por todo o lado até atingir um ponto onde encontro o que eu calculei que fosse o "boss final". Como estava invencível, consegui a muito custo e com duas pausas para aliviar os pulsos, ao fim de uns bons 15 minutos derrotar o "boss" e chego ao "GAME OVER" screen.
Pensei, 'o jogo é isto'? Não, não é de todo o jogo "todo". Foi-me indicado que é suposto os jogadores morrerem inicialmente no primeiro encontro, pelo que aventura para os jogadores será diferente.TUNIC tem sido desenvolvido ao longo destes últimos sete anos, por Andrew Shouldice (@dicey no Twitter) e vale a pena darem-lhe uma oportunidade.
[por Luis Correia]
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