O Wordle é um dos mais recentes exemplos de um jogo que conquistou fama viral. Foi criado como um jogo feito para uma única pessoa, mas que depressa conquistou o mundo com o seu formato de adivinhar a palavra do dia usando um mecanismo idêntico ao do Mastermind que indica as letras correctas na posição certa, e as correctas na posição errada. Mas a popularidade mundial não é algo com que seja simples lidar, e por isso mesmo o seu criador decidiu vender o jogo ao New York Times.
O grande problema é que, se por agora ficou assegurado que o jogo continuaria a ser de acesso gratuito, o NYT é um dos maiores apologistadas das paywalls, e a forma como anuncia a aquisição é feita com um: "The company said the game would initially remain free to new and existing players." Ou seja, faz desde logo antever que o período gratuito inicial vá dá lugar a um acesso apenas para os subscritores. Como um utilizador refere, muitos nem sequer poderão ler a notícia da aquisição por causa da paywall.
I’m happy but worried. See: the article I can’t read. https://t.co/p12dyl6BPS pic.twitter.com/SiBx5pjltJ
— Damon Cortesi (@dacort) February 1, 2022
Bem, não faltarão clones do Wordle e outros jogos de palavras para ocupar o tempo dos fãs que não quiserem sujeitar-se às condições que o NYT vier a impôr.
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