segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

The Legend of Zelda Link's Awakening


Depois de ter andado umas trinta horas de volta deste jogo, tenho a dizer que está de facto muito agradável. Embora seja um remake, não perde nada para o original, mostrando gráficos mais giros, o que na verdade não é difícil pois o original foi criado para o Gameboy.

Tecnicamente falando, este é o terceiro jogo que estou a jogar a fundo na série "The Legend Of Zelda", pelo que (ainda) não me considero um expert na série. O The Legend of Zelda: Link's Awakening foi lançado originalmente para o Gameboy em 1993, tendo sido alvo de um relançamento em 1998 com o título The Legend of Zelda: Link's Awakening DX. Esta nova versão foi lançada para o novo (na altura) Gameboy Color em que foi adicionada cor em todos os elementos do jogo.

A história do jogo desvia-se da restante série por não conter elementos tradicionais, tais como a Princesa Zelda, o Triforce e o inimigo Ganon. O remake lançado em 2019 é uma cópia fiel ao jogo original, não adicionando nenhum elemento relevante ao gameplay mas implementando tudo em 3D com uma perspectiva fixa, similar ao original.

O mais engraçado para mim é ver elementos de outros jogos da Nintendo completamente misturados neste jogo, temos por lá quase todos os elementos inimigos do Super Mário (em que explicar a razão para eles lá estarem é assim um bocadinho spoiler da história). A história em si mesma passa-se na ilha de Koholint onde o Link acorda depois de ter naufragado. Os personagens que o ajudam informam-o que terá que acordar o "Wind Fish" para poder voltar para casa, para tal, Link tem que explorar várias masmorras e coleccionar oito instrumentos para o poder acordar. Algumas destas masmorras tem acesso directo, outras temos que explorar vários pontos da ilha e resolver outros problemas secundários que nos vão surgindo.



À boa maneira dos jogos da série, vamos encontrando diversos inimigos que nos dificultam a progressão mas sem que tornem o jogo demasiado difícil; resultando num jogo agradável, divertido e com gráficos bem bonitos e com animações interessantes.

Mais giro ainda é ter tomado conhecimento de todo o movimento de "speedrunners" em que conseguem terminar este jogo de uma ponta à outra em pouco mais de uma hora, usando alguns bugs e glitches para conseguir ultrapassar os obstáculos. Deixo-vos o link para a página  onde podem ver os vários vídeos de como é possível terminar o jogo tão depressa.

Em jeito de conclusão, gostei do jogo e recomendo-o. A minha descendente pede para jogar com o Link "pequenino e fofinho" de vez em quando... e eu deixo porque o jogo é mesmo porreiro de jogar.


por: Luis Correia

1 comentário:

  1. Tendo uma Switch, nem sequer tinha dado uma vista de olhos neste jogo. Mas após este pequeno artigo, resolvi ver o jogo. E fiquei admirado com o grafismo!
    Sendo um admirador dos jogos Zelda, comprei-o ontem! A ver que tal!

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