sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Fable: The Journey


Finalmente temos disponível o muito aguardado jogo do estúdios de Peter Molyneux, Fable: The Journey (têm demo disponível no Xbox Live), mas que tem tido uma recepção bastante polémica por... fugir um pouco (bastante!) aos Fable anteriores.

Portanto, vamos já tirar isso do caminho: para quem esperava que este The Journey fosse um Fable melhor que original... esqueça isso desde já. Este Fable é um jogo diferente, inspirado no mesmo universo... mas que "não tem nada a ver", em termos de mecânica de jogo.

Por outro lado, para quem tiver chegado mais recentemente à Xbox e quiser um jogo que exploram as capacidades gráficas da consola ao limite, e que dão uso ao Kinect para nos fazer esquecer os controladores tradicionais... aí a história é outra.


Comecemos pelo que salta à vista: Fable The Journey é um jogo bonito, com gráficos de cortar a respiração e que nos fazem acreditar que estamos dentro de um filme de aventuras.

Aqui, tomamos controlo sobre Gabriel, um jovem meio "despassarado" que vai ficar afastado da sua tribo na sua viagem de regresso a casa, e que será forçado a iniciar uma viagem por um caminho alternativo, que se virá a revelar cheio de perigos que terão que ser superados. A acompanhá-lo temos a sua fiel égua e a carroça que lhe está atrelada.


Sendo um jogo exclusivo para Kinect, podem desde logo pousar os controladores da Xbox e começar a dar uso ao corpo e braços para jogarem. Toda a parte inicial serve como um tutorial onde aprendemos a controlar o nosso cavalo e... um pouco mais tarde, utilizar os diferentes tipos de magia que temos ao nosso dispôr e que nos fará sentir como um Jedi (ou Gandalf, para estar mais enquadrado neste universo).

Podemo lançar magias ofensivas com o nosso braço direito - que tem que ser direccionado para a zona que pretendemos - ou usar uma magia que empurra ou agarra objectos e inimigos, com o braço esquerdo. Para além disso podemos ainda desviar-nos, inclinando-nos para um lado ou para o outro, ou bloquear ataques com o nosso braço esquerdo colocado à frente do feito.

São gestos que rapidamente se tornam naturais... e que nos fazem sentir dentro da acção do jogo. (O facto de podermos aplicar "efeitos" aos feitiços disparados em pleno ar, faz com que por vezes pareçamos autênticos mestres de kung-fu a combater inimigos).


Ainda não cheguei ao fim do jogo, e portanto não vos posso contar como será o seu desfecho, mas pelo percurso que tenho feito - e afinal este the Journey é precisamente sobre isso - tem sido uma aventura bastante agradável.

O ponto principal é que não deverá ser comparado aos Fable anteriores, e encarado antes como um "filme interactivo" passado no universo Fable. Se assim tivesse sido descrito imagino que não teria recebido tantos pareceres negativos dos milhões de fãs dos jogos Fable "verdadeiros".


Se têm uma Xbox 360 e Kinect - e estão dispostos a não o comparar com os anteriores Fable - este é um jogo que não quererão perder.

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