sábado, 6 de julho de 2019

Editores recomendam pirataria em vez de comprar na G2A


A guerra entre editores e developers e sites de venda de jogos a preço de saldo - como o G2A - continua. Nos últimos dias, vários editores voltaram à carga, reclamando das tácticas da G2A em comprar publicidade para ficarem acima dos resultados oficiais nas pesquisas no Google, e dizendo que será preferível piratear o jogo do que comprá-los nestas lojas.



Segundo eles, não só os developers não recebem um cêntimo quando os jogadores compram jogos nestas lojas, como ainda vão ter despesa acrescida a nível do suporte ao lidar com pagamentos cancelados, jogadores enfurecidos com chaves bloqueadas, etc.

... E que tal se as empresas que dizem ser defensoras dos direitos dos autores se preocupassem em perseguir estas lojas e as suas tácticas duvidosas, em vez daquelas pessoas que fizeram um ou outro download, eventualmente experimentando um jogo durante uns minutos para nunca mais o jogar? Não seria um utilização bastante mais eficiente e produtiva do seu tempo?

1 comentário:

  1. Leste a resposta do G2A?

    Uma das acusações que é feita é que o G2A vende chaves compradas com cartões de crédito roubados, e que não possuem depois fundos para pagamento.

    O G2A refere que pagará 10x o valor em que o criador possa ter prejuizo em chaves compradas com cartões de crédito roubados, desde que estes possam provar que tal aconteceu.

    O G2A ainda foi mais longe, e pediu à TinyBuild, uma das empresas que se queixou de fraude com chaves que desse uma lista das chaves fraudulentas que foram usadas mas, curiosamente, a TinyBuild declinou a situação alegando que "Dava imenso trabalho".

    Mas quanto às fraudes com cartões de crédito, a G2A oferece-se para pagar aos três primeiros queixosos que apresentem dados concretos de fraude, uma auditoria externa para verificação da situação, sendo que, como referido no início, em caso de o queixoso ter razão, pagaria 10x o valor do prejuízo.

    Os restantes queixosos já teriam de pagar a auditoria a meias.

    Quanto à queixa da No More Robots, a G2A afirma que vendeu apenas 5 chaves para o seu último jogo, pelo que não percebe todo o alvoroço e acusações de prejuízo que possam eventualmente existir.

    A G2A refere ainda que se preocupa com a industria, pois é dela que vive.

    Sinceramente, não sei quem tem razão aqui, mas perante tudo isto, a postura da G2A parece de alguma confiança de que não está a fazer nada de errado.

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