terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Halo: Halo: The Master Chief Collection é exemplo de como não desistir de um jogo


A saga Halo é indissociável do nome Xbox, mas nem sempre as coisas correm da melhor maneira. A colecção Halo: The Master Chief Collection teve um lançamento bastante atribulado, com inúmeros problemas a atormentarem a componente online do jogo - a principal para a maioria dos jogadores.

Mas, se noutros casos idênticos isso foi respondido com alguns patches apressados e uma tentativa de esquecer os problemas e passar imediatamente para o jogo que se viesse a seguir, neste caso aquilo a que se assistiu foi um penoso mas inabalável acompanhamento, que foi lançando actualizações e mais actualizações, até finalmente culminar numa reescrita completa de toda a parte multiplayer, que acabou por resolver os problemas e transformou este Halo: The Master Chief Collection num jogo obrigatório para a Xbox One e para os fãs de Halo.

É bom ver que há estúdios (e gestores de produto) que ainda se mantêm fiéis ao objectivo a que se propuseram, e não abandonam o barco ao primeiro sinal de dificuldades.

... E agora, é desta que podemos finalmente contar com um filme ou série Halo para o cinema / TV? :)

3 comentários:

  1. Engraçado que tambem tenho este tema para entrar nos próximos dias na PCManias.
    Mas em vez de elogiar uma empresa que corrige um jogo após quatro anos, a minha perspectiva é bem diferente. Acho louvável que não se abandone um jogo, mas demorar quatro anos a corrigir um jogo de 70 euros é demais. O jogo a ser vendido a esse preço deveria funcionar direito desde o primeiro dia. E penar quatro anos com um motor de rede que não funciona e estava cheio de bugs não me parede que seja algo a elogiar quando finalmente se corrige. Eu pergunto se gostavam de ver essa situação a acontecer nos vossos carros, nas vossas TVs, nos vossos electrodomésticos, etc.
    Não critico a correcção... critico isso sim a demora na mesma, e acima de tudo artigos que soam como que a um elogia à correcção de algo que deveria ter sido corrigido em tempo útil.

    PS: Isto falta uma opção para editar e corrigir os erros!

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    Respostas
    1. São as perspectivas do copo "meio cheio" / "meio vazio". :)

      Infelizmente a indústria tem-nos habituado a que, quando há problemas num jogo, a forma mais simples seja "sacudir a água do capote"... (Veja-se o que aconteceu com o Batman.)

      Ter correcções desta magnitude, especialmente por serem ao fim de quatro anos, é muito incomum.

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    2. Concordo, mas o que não deveria ser comum é lançar-se jogos com problemas e não os corrigir.
      Nota que isso não é especifico de uma empresa, é algo infelizmente comum atualmente. Daí que como disse, é de louvar a correcção, mas fazer passar a situação como uma grande coisa, quando o jogo nem sequer deveria ter era problemas, é que me custa a engolir.
      Em tenho esse jogo, joguei-o quando o comprei. 4 anos depois, como é normal em mim, está a apanhar pó. Ou seja, gramei com os problemas, e não os vi corrigidos. Virem agora, quatro anos depois corrigir, só se justifica mesmo perante a perspectiva actual da Microsoft do GAAS, um conceito que, pessoalmente, abomino pelo que ele implica a nível do desenvolvimento, criação, forma de lançar e jogar os jogos.

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