Há imensas potencialidades para jogos em VR, mas os simuladores de automóveis serão um dos casos que se arriscam a ter maior sucesso nesta primeira fase. O Assetto Corsa é um dos jogos de referência nesta categoria, e quando jogado com uns Oculus Rift, entra-se literalmente numa nova dimensão.
Não tenho dúvidas de que grande parte dos que vão investir em óculos VR nesta altura serão pessoas que já terão gasto centenas de euros em voltantes, cadeiras, joysticks e demais acessórios para tornarem mais realistas os seus jogos. Para além do mais, sistemas como os Oculus Rift são mais adequados para serem utilizados em posição estática (em oposição ao HTC Vive, já preparado para lidar com pessoas em pé e em movimento) pelo que jogos de condução, simulação de aviões, ou onde se estejam aos controlos de uma nave espacial - como o Eve: Valkyrie - são mesmo à medida das suas capacidades.
Sim, ainda há um longo caminho a percorrer, e daqui a uns anos olharemos para esta primeira geração de óculos VR como quem olha para um smartphone com 4 ou 5 anos (onde ecrãs de 640x480 já eram considerado de luxo), mas tudo leva o seu tempo e há que ir aproveitando aquilo que existe neste momento, ou em alternativa... esperar.
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